quinta-feira, dezembro 31, 2020

Retrospectiva 2020

Está na hora da tradicional retrospectiva anual deste blog. Não vou enfiar a cabeça na areia, usar clichês ou fingir que vivo num universo paralelo, este ano tem como evento princial uma impactante pandemia que modificou em quase tudo o nosso estilo de vida. Pouca coisa boa resta deste annus horribilis, esperemos que o próximo ano, que será ainda afectado pela pandemia concerteza, possa contudo também trazer muitas coisa boas. Normalmente noto nas minhas retrospectivas anuais, que o ano vai-se tornando mais interessante, a primeira parte do ano é sempre mais monótona, este ano foi exactamente ao contrário. Sem mais demoras aqui fica a retrospectiva de 2020:

  • Num ano marcado por imensas mortes, o ano começou com uma inesperada, a do campeão Paulo "Speedy" Gonçalves. O destino tem destas coisas, no ano em que morre o nosso maior campeão das duas rodas, emerge ao mais alto nível o Miguel Oliveira;
  • 1ª participação no troféu de Oeiras, pela equipa AM 18 de Maio (obrigado por me acolherem com tanto carinho). Infelizmente não foram muitas as corridas em que participei porque a COVID não o deixou;

  • Record à meia maratona na Meia Maratona de Cascais, por pouco não baixei 1h25m;
  • O concerto dos Visions of Atlantis, foi o único este ano;
  • Certificação em Scrum Master;
  • No último fim-de-semana de vida normal, visita à região de Castelo de Vide;
  • E ai veio o COVID e como tinha o Ironman de Cascais no final do ano tive de arranjar estratagemas, novas rotinas para continuar a preparação;
  • Infelizmente nesta retrospectiva a morte está demasiado presente. O acontecimento que mais me afectou negativamente este ano foi a morte do meu avô, até um dia destes;
  • A seguir ao evento mais negativo, o mais positivo, ou o único verdadeiramente positivo, a compra da minha nova casa;
  • Este ano tive só uns dias de férias que aproveitei para conhecer melhor as Aldeias de Xisto;

  • O cancelamento do Ironman, depois de tanto esforço aplicado na preparação, ficará para 2021, dificilmente com uma tão boa forma física;
  • Mais uma das muitas mortes deste ano, talvez o meu actor preferido, o adeus ao Sir Sean Connery;
  • O debate sobre a eutanásia que foi silenciado;
  • E finalmente para acabar o ano condizentemente o Francisco fracturou o rádio;
Este ano, em muitos anos, não acabo o ano com a tradicional S.Silvestre da Amadora, é só mais um prego no caixão no qual vou pôr o ano de 2020. Não vou dizer que o próximo ano certamente será melhor que este, pois o destino tem muitas formas de nos tirar o tapete debaixo dos pés, mas é minha esperança que será melhor.

quinta-feira, dezembro 24, 2020

Tal pai tal filho

Eu adoro que o meu filho seja parecido comigo, mas há limites e dispenso que ele seja parecido comigo nos meus defeitos. Não precisa de andar sempre a aleijar-se por ser descuidado como eu. Ontem aos pulos no sofá caiu mal sobre o pulso e após muito queixume lá fomos com ele ao hospital, onde o espectável foi confirmado, tinha um fractura do rádio. 3 a 4 semanas com o braço com gesso vai ser difícil dele aguentar. Este sem dúvida vai ser um natal especial.


quarta-feira, dezembro 02, 2020

Fado Metal

Para os que me conhecem, sabem o gosto que tenho por um estilo musical de sonoridades um pouco mais intensas. Já aconteceram diversas conjugações improváveis, uma das mais conhecidas do grande público provavelmente será o fantástico concerto entre os Metallica e a orquestra filarmónica de São Francisco. Há pouco tempo chegou-me aos ouvidos uma parceria improvável entre Metal e o nosso tão amado e também poderoso Fado. O engraçado é que o esta versão da música já foi gravada há 8 anos e só agora passou no meu radar. A música é "Estranha forma de vida" e é interpretada pelos Noidz e a Kátia Guerreiro e resultou em algo absolutamente único e épico. Devo confessar que também não conhecia os Noidz, e não são propriamente uma banda puramente metal, talvez uma banda bastante conhecida com que tenham semelhanças será os Prodigy. No entanto, depois acabei por descobrir uma série de exemplos de fado e guitarra portuguesa conjugada com metal, que acabaram por resultar em músicas fantásticas.