Quando fui desafiado para fazer algumas etapas do troféu de Oeiras encarei estas corridas como um treino um pouco mais a sério. Sempre julguei, por serem provas pouco divulgadas, por terem distâncias curtas, que seriam provas pouco participadas e com um nível mais baixo. Não poderia estar mais enganado, e fiquei agradavelmente surpreendido quando vejo uma moldura humana bastante apreciável antes de começar a minha prova. Uma coisa que não gostei foi a partida, metade das pessoas estavam à frente da linha da partida, nada parecia preparado, e sem que desse por nada começam todos a correr e eu apercebo-me que a prova já tinha começado. Lá fiquei para trás a tentar passar por metade do pelotão.
Mas quando eu pensava que o nível não seria muito alto estava bem enganado, mesmo muitos atletas a andarem a velocidades de profissional, basta dizer que os 2 primeiros quilómetros andei a 3m35s/km e não senti que estivesse mais rápido dos que estavam à minha volta, não estava a ultrapassar ninguém. Está bem, os 2 primeiros quilómetros eram praticamente sempre a descer, o 3º quilómetro era o primeiro a subir onde passávamos junto à meta e depois era mais 1 quilómetro a descer vertiginosamente. Percebi aí que o final de corrida ia ser complicado. Os últimos 4 quilómetros eram praticamente sempre a subir, nessa altura o ritmo já ia tão apertado que poucas ultrapassagem houveram, para aí 3 atletas passaram por mim e eu passei por uns 3, aliás à entrada do último quilómetro as posições ficaram definidas, apesar de eu ainda ter encostado ao atleta que ia à minha frente no topo da subida, mas não o consegui ultrapassar nos últimos 100 metros sempre a descer. Foi um bom treino, e talvez ainda consiga encaixar mais alguma prova do troféu de Oeiras.
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