segunda-feira, março 25, 2013

Resultados da Meia maratona de Lisboa 2013

Os resultados da meia maratona já se encontram disponíveis no site oficial, apesar dos tempos intermédios não estarem correctos pois os os locais onde estavam a ser detectados os chips não estavam com a quilometragem correcta, caso contrário tinha feito o último quilómetro à velocidade dos etíopes. Lembro-me por exemplo de olhar para o GPS na altura que passei pelo primeiro lugar de controlo que supostamente pelo site era aos 8 quilómetros, mas que efectivamente era já aos 8,4 quilómetros.

Quanto à prova, o meu objectivo era treinar para a maratona, logo a premissa era chegar ao fim em bom estado e preparado para correr mais 21 quilómetros. Os 8 primeiros quilómetros foram bastante lentos, e quando um amigo que ia comigo me disse para eu seguir nessa altura apertei o passo. 

Acelerei um pouco sem nunca me desgastar em demasia e acabei sentindo-me bem, e retirando 3 minutos comparativamente com a média dos 8 primeiros quilómetros. Acabei com mais 2 minutos que no ano anterior, mas não era importante, o objectivo era chegar bem e mesmo assim fiz menos de 1h45m.



  • Tempo final: 1h44m41s
  • Tempo médio por km: 4m56s
  • Velocidade média: 12,09 km/h

segunda-feira, março 18, 2013

Andar de Segway

Ontem fui experimentar andar de segway, nunca o tinha feito e ao ver as outras pessoas a andar despertava-me alguma curiosidade. Devo dizer que achei extremamente simples e seguro, fazer força nas biqueiras anda para a frente, força nos calcanhares marcha atrás, em equilíbrio não mexe. Para virar é tão simples como inclinar o guiador para um dos lados. A mecânica de virar é engraçada, pois se tivermos parados e só inclinarmos o guiador a segway começa a girar no mesmo sítio, tendo como eixo o nosso próprio corpo.


Quanto ao preço acho um pouco exagerado, cerca de 20€ à hora, por isso foi uma boa experiência mas não acredito que volte a fazer tão cedo. A velocidade que se alcança não é muita e a própria segway deve ter um mecanismo que quando tentamos acelerar mais a plataforma acaba por inclinar para trás fazendo com que façamos mais força com os calcanhares, provocando uma redução de velocidade.

sexta-feira, março 15, 2013

Eventos de build só para Debug ou Release

Este é o segundo post seguido que faço sobre tecnologia, o que já não acontecia a algum tempo, deve ser da chegada da Primavera que faz florescer o meu lado geek. Indo directo ao assunto, estou no Visual Studio e queria no evento post-build correr um comando, mas só em Release mode pois ele é desnecessário correr sempre que faço build, por demorar alguns segundos e por só ser necessário em Release. Estou a falar de algo que me junta todos os ficheiros .js num só e ainda faz minificação, porreiro para uma versão Release mas desnecessário numa versão Debug.

if $(ConfigurationName) == Release (
   //my command
)

Só uma nota, atenção ao espaço (space) a seguir ao Release, ele é mesmo necessário, e ainda estive algum tempo a "bater" no erro exited with code 255, pela falta daquele maldito espaço.

terça-feira, março 12, 2013

Perguntas para entrevistas de informática

Na minha experiência a maior parte das entrevistas de TI segue um determinado padrão. Já fiz dezenas de entrevistas como entrevistador e cerca de uma dezena de entrevistas como entrevistado e é fácil perceber o porque de existir um padrão. Se vais fazer 5 entrevistas numa semana não tens tempo para preparar 5 entrevistas diferentes, além disso seria difícil comparar os 5 candidatos.

Contudo qualquer entrevistador minimamente inteligente vai sempre tirar alguns coelhos da cartola, perguntas que normalmente não faz e que surgem da conversa que se está a desenrolar porque o perfil do candidato orienta para determinadas perguntas. Estas perguntas normalmente são situações mais práticas, problemas da vida real, algo mais específico que decorre da experiência do entrevistador. Se estas perguntas não chegarem a acontecer é porque o entrevistador não é muito aplicado ou então é porque o entrevistado nem tem capacidades para chegar a essas perguntas.

Depois ainda existem 2 tipos de entrevistador, o primeiro que dispara perguntas sobre tudo e mais alguma coisa, sim porque a área de TI tem imensas sub-áreas, o segundo tipo, no qual eu me gosto de inserir, que vê as características do entrevistado e as características da posição para a qual o candidato está a concorrer, e esmiúça o que o candidato diz que se sente à vontade. Já agora um conselho, não mintam no CV, não digam que sabem coisas que não sabem, lá por terem trabalhado 1 mês numa tecnologia não quer dizer que percebam os mecanismos dessa tecnologia, isto é um tiro no pé porque vão ser entrevistados com base no que dizem que sabem e se não souberem vão sofrer - "É mais fácil apanhar um mentiroso que um coxo".

Quanto às perguntas comportamentais da entrevista só posso falar como entrevistado e o melhor conselho que tenho é, manter a calma e a postura. Tudo deve ser bem doseado, não se deve ser arrogante mas ao mesmo tempo mostrar com clareza e convicção os nossos pontos de vista.

Para terminar deixo aqui alguns links que têm perguntas tipicamente utilizadas em entrevistas de TI:

domingo, março 10, 2013

Oh Meu Deus 20km - Vila de Rei

Quando vi os tempos dos anos anteriores, em que os vencedores do OMD Vila de Rei, acabavam sempre com mais de 2h e o 10º lugar chegava a rondar as 2h30m não percebi bem como era possível fazer 20km tão lentos. Não sabia mesmo o que me esperava.

Tivemos uma sorte enorme com o tempo, choveu toda a noite, parou pouco antes da prova e mal acabámos a prova desatou a chover novamente.


A prova começou-me muito bem, correr rápido no leito de riachos, lama lama e mais lama, uma primeira grande subida mas ainda estava muito perto da cabeça da corrida e sentia-me bem e solto. A meio da descida por volta dos 4km faço uma entorse dolorosa, paro de imediato, tento controlar a dor e seguir, mas quando tento retomar vi que tinha estragado a corrida a dor estava forte e percebi que me iria acompanhar durante o resto da prova. Sempre que descia e estava a direito corria a coxear a muito baixa velocidade, a ponto de ter feito subidas mais rápido que descidas.

Uma das partes mais belas da prova, o 2º ponto mais alto a que chegámos, onde a parte final teve de ser feita inclusivamente em escalada e a descida ainda mais complicada, extremamente técnica com uma parte em rapel. As dores eram tantas que não consegui aproveitar a vista, só queria manter-me concentrado para não cair, mesmo assim voltei a torcer o pé na parte do rapel.


Até ao final foi sofre muito, mas mesmo muito, devido a estar a compensar com a perna direita a entorse no pé esquerdo, o joelho direito começou-me a doer. Cheguei ao final todo torto, bem atrás do Bruno que me passou logo quando fiz a primeira entorse e um pouco antes do Edgar e do Pre. Devo dizer em relação à organização que foram fabuloso, o trilho espectacularmente escolhido, extremamente bem assinalado, super profissionais, bons abastecimentos, bom prémio de presença, 5 estrelas.

Em relação ao tempo foi miserável, 2h40m, quero voltar a fazer o OMD Vila de Rei, acredito que sem entorse consiga fazer menos 20 minutos do que fiz, tenho de voltar para a próxima edição da prova para me 'vingar'.