quinta-feira, janeiro 28, 2016

10 anos de blog

Ontem deixei passar uma importante data aqui para o blog, não é que já lá vai uma década de blog, sim, ontem foi o dia do 10º aniversário aqui deste pré adolescente. Blog estando em desuso ou não, sendo para ter visitas ou não, sendo o que for para mim não interessa, para mim continua a ser um espaço de minha livre expressão, em que escrevo o que quero, e assim continuará a ser. Parabéns pela chegada aos 2 dígitos.


quarta-feira, janeiro 27, 2016

O novo escritório

Se já era fixe trabalhar na Sky agora ainda é mais fixe. Mudámos para um novo escritório que tem uma condições excepcionais com quase tudo o que é necessário para estarmos confortáveis e ter as condições para desenvolver um bom trabalho. Desde logo tenho de destacar que antes da mudança foi perguntado a todos nós, se tínhamos sugestões ou pedidos para coisas que o novo escritório deveria de ter, assim sendo fazendo um novo escritório que tentasse ir de encontro às necessidades de todos nos.


Para não falar na beleza do escritório, com inúmeros painéis a forrarem as paredes para mim o mais importante são os aspectos funcionais. Todos tivemos cadeiras novas muito confortáveis; temos uma copa com 3 microondas, 3 frigoríficos, máquina de lavar loiça, máquinas de café, TV, etc e um espaço bastante considerável que possibilita mais de 20 pessoas almoçarem ao mesmo tempo; múltiplas salas de reunião para diferentes tipos de reunião; um espaço com poufs fatboy e uma playstation; e o que é o máximo para mim, temos chuveiro o que me possibilita treinar alguns dias à hora de almoço e ir para o escritório de bicicleta. Tenho uma janela mesmo à minha frente que dá uma luminosidade fantástica à sala, o único senão é a vista, onde tenho uma casa de banho gigante em tons de verde...amarelo...branco...feia no fundo, mas não se pode ter tudo.




quarta-feira, janeiro 20, 2016

It's a boy!!!

Depois de na ecografia das 12 semanas não se ter visto nada a minha esperança de ser um menino ficou praticamente reduzida a zero. Já nome da menina escolhido, toda a gente a dizer que seria uma menina, pelo alinhamento dos astros, pelo momento da concepção, pela forma da barriga, porque estávamos em ano de crise, porque o Benfica não estava em primeiro no campeonato, porque este ano ainda não nevou em Lisboa, tudo para toda a gente indicava que era menina. E heis que na ecografia das 17 semanas aparece um menino dentro do forno.

Lindo foi chegar a casa da mãe da Ana e ela perguntar algo como - "Então está confirmado que é uma menina?" e quando lhe dissemos que era menino a resposta foi - "Ora bolas, estive já a organizar as coisas da Matilde (a minha sobrinha) quando era bebé, agora que já tinha tudo prontinho é um menino!"

sexta-feira, janeiro 15, 2016

Portugueses no Dakar 2016

Eu quero acreditar que ainda um dia vamos ouvir a portuguesa no pódio final do Dakar, mas a verdade é que todos os anos parece que é adiado o inevitável, e infelizmente este foi mais um desses anos. Tendo 3 pilotos nacionais que poderiam perfeitamente ocupar os 3 lugares de pódio, Paulo Gonçalves, Rúben Faria e Hélder Rodrigues, ainda por cima em marcas diferentes sendo os chefes de equipa dessas marcas, tinha esperanças que seria este o ano. Além disso este ano a luta pela vitória parecia muito mais aberta, sem o Marc Coma e o Cyril Despres que entre eles ganharam os últimos 10 Dakar em mota, muitos pilotos tinham mais aspirações ao lugar mais alto do pódio.

Nos primeiros dias as Honda tiveram irrepreensíveis, Paulo Gonçalves e o seu companheiro de equipa Joan Barreda dominaram as todas poderosas KTM (a última vez que uma mota não KTM ganhou o Dakar foi logo no inicio do século em 2000), Rúben Faria na sua Husqvarna mantinha-se sempre entre os primeiros, enquanto que o Hélder Rodrigues devido a uma virose não os conseguia acompanhar e estava com alguma dificuldade em chegar ao TOP 10.

Mas o Dakar é uma prova de resistência e consistência, onde o importante é não ter nenhum problema que provoque uma eliminação ou afastamento dos lugares da frente. A 7ª etapa trouxe o primeiro dissabor para as cores nacionais, o Rubén Faria é obrigado a abandonar depois de partir um pulso numa queda. Esta também foi a etapa que o Joan Barreda teve problemas mecânicos e ficou muito afastado da frente, ficando assim o Paulo Gonçalves como líder incontestável da Honda, na frente do Dakar e mostrando um andamento superior aos outros. Devo confessar que nesta altura pensei mesmo que este seria o ano.

Depois de 4 dias na liderança do Dakar as coisas continuavam a correr bem apesar das KTM cada vez mais mostrarem uma aproximação, assim como o Hélder Rodrigues que após debelar a doença começava a demonstrar um andamento com a sua Yamaha que não conseguiu nos primeiros dias. Há 9ª etapa a sorte de Paulo Gonçalves começou a mudar, a primeira queda, não muito grave mas o suficiente para perder algum tempo e perder também o 1º lugar para uma KTM.

10ª etapa e um problema no radiador, que só por sorte não o levou logo ao abandono do Dakar, mas caído para 3º lugar já a mais de 30 minutos do 1º lugar, acabava assim de forma inglória as nossas hipóteses de vitória este ano, restava a luta pelo pódio. Ontem na 11ª etapa mais uma queda para Paulo Gonçalves e o abandono do Dakar, acabou assim qualquer esperança no mínimo de pódio. Neste momento as KTM ocupam os 3 primeiros lugares e mais uma vez vão ganhar o Dakar, mostrando uma consistência da marca a todos os níveis.

Falando um bocado das outras categorias, outra classe que é totalmente dominada por uma marca são os Quads, a Yamaha prepara-se outra vez para ocupar os 3 lugares de pódio, com o retorno ao mais alto nível dos irmãos Patronelli, que parece que vão discutir entre si a vitória final ao segundo. Se nas motas e quads tudo continua na mesma, nos carros e camiões os dominadores dos últimos anos parece que estão condenados a cair. Nos camiões os russos da Kamaz nunca mostraram este ano estarem à altura dos Iveco, mesmo assim ainda vão conseguir um lugar no pódio. Isto é se os camiões da Iveco com uma vantagem gigante não tiverem mais problemas que os obrigue a abandonar, porque andamento têm mas também têm tido alguns problemas mecânicos.

Nos carros a Mini depois de 4 anos seguidos a ganhar parece que vai passar o testemunho à Peugeot, não cometa nenhum erro até ao final o Stéphane Peterhansel. A Peugeot tem estado totalmente dominante este ano, a Mini nunca mostrou andamento para os acompanhar, senão fossem os azares/erros dos outros Peugeot, nomeadamente o Sebastian Loeb e o Carlos Sainz, facilmente teríamos os 3 Peugeot nos 3 lugares do pódio. Uma palavra ainda para o Loeb, quase que aposto que irá ser um caso sério nos próximos anos, tem um andamento que dificilmente é acompanhado pelos outros carros de igual nível, tenha ele um carro à altura (como teve este ano) e tenha aprendido com os erros deste ano e acredito que estamos na presença de um futuro multi campeão do Dakar.

sábado, janeiro 02, 2016

São Silvestre 2015

O último dia do ano é sempre sinónimo de São Silvestre da Amadora, a melhor prova de estrada do país por toda a sua envolvência e pela altura do ano em que é. Não é à toa que esta prova é uma das mais competitivas do panorama nacional, são sempre grandes tempos os dos vencedores (quase sempre abaixo dos 30 minutos) ainda por cima olhando às dificuldades do percurso, o que torna muito difícil mesmo para os profissionais, a obtenção de bons resultados.

Este ano fomos bafejados pela sorte, foram raras as edições em que participei e que não estava a chover, e além de não chover a temperatura estava bastante amena, melhor não podia pedir. Como disse ao Pre antes da corrida, não tinha grandes objectivos, não tinha treinado especialmente para a prova a seguir à meia maratona dos Descobrimentos, e a época do ano é propicia a abusos, por isso seria uma prova para me divertir.

A prova começou logo com uma queda no início do pelotão, tudo a parar, uma grande confusão, para conseguir fugir aquilo fui para a faixa contrária e acelerei um pouco o passo para me livras da confusão e conseguir correr sem limitações. Como é meu habito estiquei logo um bocado no início, tentando ganhar logo alguma margem de tempo, se rebentasse paciência mas ia tentar dar o máximo. Após o 1º quilómetro começava a grande dificuldade da prova, dois quuilómetros sempre a subir. Com alguma sorte apanhei a lebre certa e consegui manter um ritmo bom subida acima, estava com um bom tempo apesar do desgaste e tentei seguir com a minha lebre, os quilómetros foram passando sempre a um ritmo inferior a 4min/km, está tudo doido, pensei eu na altura.

Por volta do 6º quilómetro, na última parede da prova, não consegui seguir com a lebre, mas tentei ao máximo manter aquele atleta em linha de vista para não quebrar totalmente. À passagem do 8º quilómetro estava com 32 minutos, teria de fazer uma média de 4min/km nos últimos 2 quilómetros para baixar novamente dos 40 minutos numa prova de 10kms. Como sabia que os últimos 500 metros eram em subida, não muito acentuada mas que iriam baixar o ritmo, sabia que até lá tinha de aproveitar a descida para ganhar alguma margem de tempo. Entrei nos últimos 500 metros com 37m30s, tinha 2m30s para fazer aqueles últimos 500 metros, não estava à vontadinha, mas também não era nada do outro mundo.


Consegui acabar com 39m47s, apesar do tempo oficial ser de 40m07s porque a organização não tem sensores de partida e não desconta o tempo entre o tiro de partida e a altura que efectivamente começamos a correr. Óptimo registo e dada a dureza da prova deveria obrigar-me a partir de agora a fazer abaixo de 40 minutos em todas as provas de 10kms. Uma palavra ainda para o Nuno Silva que sem grande treino conseguiu bater o seu record aos 10kms, espero que ele para o ano tenha como objectivo baixar dos 50 minutos, e se ele quiser ofereço-me para fazer de lebre para ele, deixo-te aqui o desafio.


Dados da minha prova:
  • Tempo final: 39m47s
  • Velocidade média: 15.08 km/h
  • Tempo médio por quilómetros: 3m58s/km