domingo, setembro 26, 2021

Ohai Resort

No início da semana fui passar 2 noites ao Ohai Resort na Nazaré. Tinha ouvido óptimas referências ao sítio e após algumas tentativas falhadas de conhecer o local finalmente esta semana consegui ir até lá e dar um mimo ao meu filho. O resort não é propriamente barato e mesmo os Bungalows de praia, que foi onde fiquei, são um bocado caros para as condições que têm, mas o resort compensa com os extras que tem disponíveis.

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Os extras que mais se destacam são as atracções aquáticas. A primeira que experimentámos foram umas piscinas construídas em antigos contentores empilhados uns sobre os outros, fazendo o efeito de pequenas piscinas umas em cima das outras. Aqui a água era mais fria, mas a ideia original e a paisagem fazia-nos querer desfrutar mais do espaço.


Depois tínhamos a piscina principal, com uma entrada em desnível como se fosse uma praia, ideal para as crianças entrarem em segurança. O chão era num material anti derrapante muito bom, não magoava nos pés e ao mesmo tempo as crianças corriam à vontade sem risco de escorregarem e caírem. A nível de piscinas ainda têm a piscina interior com a sua temperatura de cerca de 30ºC e que era o sítio favorito do Francisco. Finalmente no que toca a atracções aquáticas, ainda passámos imenso tempo nos tubos de água, eram só 5 tubos de diferentes alturas, mas o suficiente para fazer as delícias das crianças e não nego, eu também me diverti imenso. 


Fora a parte aquática existem uma série de actividades para as crianças e algumas para adultos, desde salão de jogos com playstations e uma mesa de snooker, insufláveis, parque infantil, actividades lúdicas para crianças, campos de paddle, vólei e futebol de praia, etc. A nível de refeições optámos por pensão completa, mas arrependi-me, se soubesse teria escolhido só o pequeno almoço. Os pequenos almoços eram variados, com muita escolha e opções para os diferentes gostos e era possível experimentar diversas coisas cada dia. Quanto às refeições só a de domingo à noite foi buffet com alguma escolha, nos outros dias, foi sempre o mesmo menu diminuto, com pouca variedade e coisas saudáveis, e acabei por ter de repetir a mesma comida em refeições diferentes. Foi dos pontos mais negativos que tenho a apontar, isso, e também o facto de termos reclamado de uma luz fundida e uma porta empenada que não fechava e niguém ter ido ao bungalow reparar. Pontos positivos, além dos já falados, a extrema simpatia dos empregados e o facto de nos terem permitido fazer check-in mais cedo e check-out mais tarde o que nos possibilitou aproveitar mas 5 horas dos parque.


Já que estavamos na Nazaré ainda aproveitámos para ir ao Sítio que já lá não ía praí à uma dezena de anos, numa altura em que a Nazaré ainda não era conhecida pelas suas ondas gigantes, mas pela sua grande praia de água fria. Ainda na temática das ondas gigantes vale a pena visitar o Forte de São Miguel Arcanjo, com uma entrada simbólica no valor de 1€, algo que defendo no que toca a cultura, devemos pagar para ajudar na manutenção do espaço, mas a cultura deve ser acessível a todas as pessoas. No Forte podemos perceber o fenómero do canhão da Nazaré, algo muito interessante, assim como as pranchas dos destemidos/loucos que têm a capacidade de cavalgar aquelas ondas gigantes. O mar estava calmo quando lá fui, contudo olhando as imagens e vídeos que já vi é impressionante estando ao vivo no local perceber a magnitude que as ondas alcançam. Foram 3 dias muito bem aproveitados, se voltarei a ir ao resort? Dúvido, foi bom conhecer, mas é muito caro, só la voltarei se for com um grupo de amigos do Francisco para as crianças aproveitarem. Se aconselho uma visita? Sem dúvida, é uma experiencia que quem conseguir deve proporcionar aos seus filhos.




terça-feira, setembro 21, 2021

Lisboa on Top - 4ª etapa

Esta foi a última etapa do Lisboa on Top, e adiantando já o resultado final, depois do 4º lugar na 1ª etapa, 7º na 2ª etapa e 6º na 3ª etapa, acabei por fazer o straight flush nos resultados e fiz nesta última etapa o 5º lugar, ficando em 2º lugar no meu escalão que foi o melhor a nível de escalão que consegui. Há a referir que entre a primeira e última prova se passaram 2 anos, o que me deixa contente em constatar que consegui manter o nível ao longo deste tempo de confinamentos, de incertezas e dificuldades em manter o foco no treino.


Esta etapa foi a segunda mais longa com 1,35kms e com uma parte final mais rolante que as provas anteriores. Conhecia bastante bem a subida principal pois antes da pandemia era um dos meus locais de eleição para treinar rampas. Não costumava era treinar o plano a seguir à subida, por isso quando experimentei o percurso durante o aquecimento apercebi-me que tinha de poupar algo porque senão perderia potência no plano.

Tal como aconteceu na última prova, mal arranquei na minha série fiquei sozinho, sem que alguém viesse comigo, sem referências de tempos, sem pressão extra. A diferença nesta prova foi como era mais longa comecei rapidamente a dobrar corredores que tinham saído 2 minutos antes de mim na série anterior. A motivação era sempre "caçar" o próximo que estava em linha de vista. Isto ajudou-me especialmente quando cheguei à parte plana final e tinha um corredor a cerca de 20 metros de mim, ali estava a motivação extra para dar um bocadinho mais, acabei por o apanhar e tentei ir a fundo até ao final. Como conclusão final, gostei deste conceito de corrida curta com rampas agressivas, que se adapta bem às minhas características de corrida e que essencialmente servem como treinos um bocadinho mais sérios, mais para aferir a forma física.

Chegada à meta


sábado, setembro 18, 2021

Passeio na Tapada de Mafra

Ontem fui pela primeira vez à Tapada de Mafra, já tinha passado frente ao portão algumas vezes mas foi a primeira vez que visitei o parque. Foi uma manhã muito agradável, com uma temperatura optima para um passeio pela natureza. Os animais nota-se que estão muito bem adaptados à presença de seres humanos, praticamente ignorando as  pessoas. É um passeio que aconselho vivamente especialmente para crianças que de certeza ficaram entusiasmadas com os animais.


terça-feira, setembro 07, 2021

Lisboa on Top - 3ª etapa

Em primeiro lugar, o retorno às provas nesta época pós COVID, finalmente, já não era sem tempo e estava cheio de saudades de voltar a competir. Após estar mais de uma semana sem correr devido a uma queda de bicicleta, que me deixou algumas marcas e debilidades, não estava no topo das minhas capacidades para a prova. No entanto estamos a falar de uma distância muito curta, mais dada a esforços anaeróbicos, por isso mesmo com uma preparação mais fraca, esperava que conseguisse ir a fundo nesta curta distância e que a falta de preparação não se notasse.

Após um 4º lugar na primeira etapa e um 7º lugar na segunda etapa queria voltar a fazer TOP 10 nesta prova. Durante o aquecimento fiz 3 vezes a subida da prova e notei que a inclinação não era constante tinha zonas muito diferentes, não era como as 2 primeiras etapas onde a parte mais dura era o final e tínhamos de gerir o início, aqui era importante ir a fundo desde o início mas guardando alguma energia para a rampa final.

Esta prova como as anteriores era composta por séries, e desta vez bastante curtas de 10 corredores devido às regras da pandemia. E mais uma vez tive azar na minha série, ao fim da primeira escadaria já estava destacado de todos, tendo de fazer um esforço contra mim próprio não tendo nenhuma referencia de outros atletas, alguém que me fizesse dar aquele bocadinho extra porque estava mesmo à minha frente ou porque me vinha a pisar os calcanhares. Ganhei a minha série com uma vantagem gigantesca e na classificação geral acabei por ficar em 6º lugar. Mais uma vez um bom resultado, mas o que é curioso é que na 1ª etapa onde tive a minha melhor classificação geral foi quando acabei em 2º lugar a minha série.