Em primeiro lugar, o retorno às provas nesta época pós COVID, finalmente, já não era sem tempo e estava cheio de saudades de voltar a competir. Após estar mais de uma semana sem correr devido a uma queda de bicicleta, que me deixou algumas marcas e debilidades, não estava no topo das minhas capacidades para a prova. No entanto estamos a falar de uma distância muito curta, mais dada a esforços anaeróbicos, por isso mesmo com uma preparação mais fraca, esperava que conseguisse ir a fundo nesta curta distância e que a falta de preparação não se notasse.
Após um 4º lugar na primeira etapa e um 7º lugar na segunda etapa queria voltar a fazer TOP 10 nesta prova. Durante o aquecimento fiz 3 vezes a subida da prova e notei que a inclinação não era constante tinha zonas muito diferentes, não era como as 2 primeiras etapas onde a parte mais dura era o final e tínhamos de gerir o início, aqui era importante ir a fundo desde o início mas guardando alguma energia para a rampa final.
Esta prova como as anteriores era composta por séries, e desta vez bastante curtas de 10 corredores devido às regras da pandemia. E mais uma vez tive azar na minha série, ao fim da primeira escadaria já estava destacado de todos, tendo de fazer um esforço contra mim próprio não tendo nenhuma referencia de outros atletas, alguém que me fizesse dar aquele bocadinho extra porque estava mesmo à minha frente ou porque me vinha a pisar os calcanhares. Ganhei a minha série com uma vantagem gigantesca e na classificação geral acabei por ficar em 6º lugar. Mais uma vez um bom resultado, mas o que é curioso é que na 1ª etapa onde tive a minha melhor classificação geral foi quando acabei em 2º lugar a minha série.
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