domingo, dezembro 30, 2018

Retrospectiva 2018

Mais um final de ano, vamos cumprir com a tradição, relembrar o que de mais importante se passou durante este ano.
E amanhã para terminar o ano da maneira habitual lá estarei mais uma vez na S. Silvestre da Amadora, creio que desde de 2010 só falhei um ano e foi por estar doente.

quarta-feira, dezembro 26, 2018

Vila Natal de Cascais

Apesar de achar um bocadinho cara a entrada para as actividades que tem no interior, tendo em consideração que algumas delas são ainda pagas no interior, considero que vale a pena uma visita especialmente com crianças a partir dos 3 anos. O meu filho como ainda não tem 3 anos houve muitas actividades que não pode fazer, mas não foi por isso que não passámos uma manhã bastante agradável. Quando me perguntam porque vivo em Cascais trabalhando em Lisboa, a resposta está mais que à vista, além de uma beleza natural que tem tanto Cascais como os concelhos vizinhos, durante todo o ano há imensas actividades e eventos que dinamizam e satisfazem as pessoas que por cá vivem. A vila natal pode ser visitada até dia 1 de Janeiro, por isso ainda há tempo para uma visita.


quarta-feira, dezembro 19, 2018

Nemesis - O Jogo

Há muito tempo que não me entusiasmava tanto com um jogo de tabuleiro, mas o Nemesis é diferente de tudo o que tinha jogado até hoje, e com apenas um jogo feito em modo solitário contra o tabuleiro, arisco-me a dizer que foi o melhor jogo de tabuleiro que joguei até hoje. Fundamentalmente o jogo baseia-se na narrativa do filme Alien o 8º Passageiro, há quem diga que não, mas para mim é incontornável a semelhança. Acordamos de hibernação e um dos nossos companheiros está morto com um buraco no peito, a partir daí o objectivo é sobreviver aos aliens e fazer a nave chegar à Terra ou fugirmos numa cápsula. Podemos pesquisar os corpos tal, qual como no filme, podemos iniciar o sistema de destruição da nave, tal como no filme, temos objectivos pessoais e objectivos da empresa, tal como no filme e muitas outras semelhanças.


Bem, devo dizer que a preparação do tabuleiro deve ter demorado mais tempo que depois a jogar, jogando a solo o jogo acaba por ficar bastante rápido, e poderia ter sido ainda mais rápido senão tivesse parado algumas vezes para rever alguns detalhes das regras. Sim uma das dificuldades do jogo é a extensão e detalhe das regras, o que leva a gastar algumas horas antes de começar efectivamente a jogar. Durante a preparação do tabuleiro uma das coisas que acontece é a escolha da personagem com que se vai jogar, e ao contrário da maior parte dos jogos de tabuleiro, neste jogo cada personagem (peão) tem as suas características/regras o que torna a estratégia de jogo um pouco diferente dependendo da nossa escolha. Eu poderia ter escolhido entre o Capitain e o Mechanic (as duas personagens que me calharam em sorteio), como o Capitain pareceu-me ter cartas mais direccionadas para o multi player, decidi ficar com o Mechanic.

Ao início sorteamos também 2 cartas de missões, em que temos de cumprir uma delas para além de sobreviver para garantirmos a vitória no jogo. Então os passos que queria dar era, garantir que os motores estavam a funcionar e que a nave tinha as coordenadas do planeta Terra seleccionadas, depois logo via o que tinha de fazer antes de voltar a hibernar ou fugir numa escape pod.


Então os acontecimentos mais relevantes do meu jogo foram:
  • Primeira sala que encontrei foi logo a Engine Control Room (mega sorte porque é daquelas salas que pode nem estar presente no tabuleiro). Esta sala tem a capacidade incrivelmente útil de ver o estado dos motores. Então tinha o motor 1 e 3 avariados, precisava de por 1 deles a funcionar para a nave ficar funcional.
  • Ao entrar na 2ª sala, a Storage, fiz aparecer o primeiro alien, uma Larva. Isso obrigou-me a escolher uma das minhas missões e descartar a outra. Numa das minhas cartas tinha de enviar um sinal e, ou matar a Queen ou destruir a nave, na outra tinha de acabar o jogo numa escape pod ou a hibernar mas tinha de levar um ovo na mão em ambas as situações. Na primeira carta matar a Queen não me pareceu fácil, enviar o sinal tinha de descobrir a sala e destruir a nave também é fácil, mas isso implicaria fugir numa escape pod que pode tornar-se difícil. Então decidi ficar com a segunda carta em que a principal dificuldade era encontrar o Nest e roubar um ovo. Após isso matei a Larva.
  • Reparar o motor 3.
  • Saltar pelo Technical Corridor para a sala adjacente ao Cockpit que era o Generator (neste momento pareceu-me mais fácil destruir a nave e fugir pela escape pod).
  • Passar para o Cockpit, ver as coordenadas, que estavam mal, e corrigir as coordenadas para apontar para a Terra. Restava-me agora procurar o Nest para roubar o ovo.
  • Após passar pela Emergency Room, Canteen, Evacuation Section B, consegui achar o Nest.
  • Recolhi um ovo.
  • Matei mais uma Larva.
  • Tinha agora de voltar ao Hibernatorium que já estava novamente aberto. Decidi voltar para traz para a Evacuation Section B e mais uma vez apanhar a Technical Corridor para uma sala adjacente ao Hibernatorium.
  • Aqui cometi o meu único erro que me poderia ter custado a vitória. Entre as duas salas adjacentes ao Hibernatorium, uma já tinha descoberto que era o Engine Control Room, por isso decidi ir para a outra para descobrir mais uma.
  • Ao chegar à sala (Monitoring Room) a porta entre a sala e o Hibernatorium fecha, perdendo o acesso a ele. Como não tinha cartas para demolir a porta decidi voltar a passar pela Technical Corridor agora para o Engine Control Room que era a outra sala que dava acesso ao Hibernatorium.
  • Neste momento levo um Surprise Attack de um Adult, que me rende uma Serious Wound e uma Contamination Card. Em primeiro tinha de fugir do Adult, porque já não tinha balas, em segundo ou tentava hibernar de imediato mesmo correndo o risco de perder o jogo com a Contamination Card ou tentava encontrar a Surgery. Achei que era demasiado arriscada a segunda hipótese, já não tinha munições e já não restavam assim tantos turnos para o jogo acabar.
  • Escapei do Adult para o Hibernatorium e hibernei. Ao fazer Scan à Contamination Card não estava contaminado, VITÓRIA.

Acho que o Mechanic foi uma excelente escolha e foi o principal motivo para ter ganho o jogo. A capacidade que tem de se mover pelos Technical Corridors é fantástica o que acelera imenso o processo de ir para as principais salas. Contudo tem um poder de fogo muito reduzido, e se tivesse encontrado aliens mais fortes não teria tido tanta sorte. Estou curioso para voltar a jogar, especialmente com outros jogadores em vez de ser só a solo.

segunda-feira, dezembro 17, 2018

S. Silvestre Almada

Foi a primeira vez que participei nesta São Silvestre, e o que posso dizer é que o percurso de Almada me apanhou totalmente desprevenido, ao ponto de achar que é a corrida de estrada mais dura que já fiz, inclusivamente mais dura que a S. Silvestre da Amadora e a Corrida do Fim da Europa. Não existem momentos de plano, talvez o único plano sejam para aí 300-400 metros junto às fragatas dentro do Alfeite, de resto é uma montanha russa constante, um sobe e desce quebra pernas e que torna quase impossível um ritmo constante.

A temperatura estava maravilhosa para correr, mesmo como gosto, assim um pouco frio antes de começar e que fica perfeita depois de 1 minuto a correr. Como a corrida tem um percurso complicado é difícil ter um grupo constante, o que foi acontecendo é que estava no meio de um grupo de uma dezena de corredores, conforme se subia haviam alguns que se distanciavam, claramente eu subo muito melhor do que desço e nessa altura ganhava sempre espaço, enquanto que outros desciam melhor e eu tinha de penar para não perder muito terreno. Outra coisa chata do percurso é que tem muito empedrado, e estando a chover como era o caso ficava muito escorregadio especialmente a descer. Aliás ao entrar para a recta da meta um corredor que seguia a minha frente estatelou-se, outro corredor ajudou-o a levantar e ambos mantivemos as posições ao cortar a meta, por respeito ao que tinha caído.

E aquela subida, já muito perto do final que começava ao pé da rotunda Centro-Sul e ia até ao centro de Almada, é uma prova de sofrimento, não posso dizer que me tenha saído mal pois ainda ultrapassei alguns corredores, mas a nível de tempo final é totalmente arrebatadora, matando qualquer esperança de um bom tempo. Queria fazer 40 minutos de prova, e aos 5 kms ia com 20m20s, o que aparentemente até era bom, mas pelo que tinha visto até ali percebi logo que seria praticamente impossível, estava a uma cota muito inferior ao que estaria a meta, por isso ainda iria perder muito tempo em subidas. O resultado final foi 41m09s, que dada a dureza da prova não foi nada mau, ainda por cima recuperei 8 lugares na segunda parte da prova.



Uma coisa que me apercebi, foi que o sensor do relógio que mede a frequência cardíaca pode ser bom para repouso, mas para provas é uma grande porcaria, sei perfeitamente que andei sempre muito perto do meu limite, e o que o relógio registou foi quase um ritmo cardíaco de treino, por isso só voltarei a fazer uma prova sem a banda cardíaca se me voltar a esquecer dela.

sexta-feira, dezembro 07, 2018

Helloween - Lisboa

Vamos lá começar então pelo princípio, as bandas de suporte...ah espera..não houveram bandas de suporte! Os avozinhos tocaram durante quase 3 horas, sim um concerto, uma banda, quase 3 horas, um verdadeiro exemplo para as bandas com elementos na flor da idade que às vezes nem concertos de 1h30m conseguem aguentar. Se gosto de ir a concertos com bandas de suporte? Claro que sim, posso ouvir outros sons, que muitas vezes nem conheço, e que acabo por acompanhar. Mas não posso deixar de tirar o chapéu aos Helloween por não terem bandas de suporte para darem um concerto único de quase 3 horas e mais de 2 dezenas de músicas.

Quanto ao concerto que posso dizer? Épico! Conseguirem juntar aquele talento todo no mesmo palco foi soberbo, tantas músicas marcantes que influenciaram tantas bandas ao longo dos anos, e poder ter o privilégio de ver ao vivo este espectáculo é uma sorte. Mais de 30 anos de carreira condensados em 3 horas, que a banda agora continue junta durante muito tempo, e que edite o novo album como está prometido para 2020, com a mesma qualidade dos anteriores, e já agora que volte a Portugal para novo concerto.