terça-feira, abril 11, 2023

Troféu de Oeiras - Leceia

Esta era das poucas etapas do troféu de Oeiras que ainda não tinha feito. Sabia que haveria de ser um sobe e desce constante, pois todas as provas do troféu de Oeiras o são, contudo não conhecendo o percurso tornava-se mais difícil saber onde poupar e a partir de onde poderia atacar. Por isso, desta vez, decidi adoptar uma estratégia mais defensiva e não sair logo à morte. 

A boa hora não fui com tudo deste o início, porque mesmo assim me fartei de sofrer. Conforme entramos na recta do Taguspark, aquela "subidinha" não parece nada de especial, mas a verdade é que é longa, aumenta a inclinação e ainda por cima estava vento de frente. Foi a parte onde me senti pior e que me deixou algumas marcas, pois a recuperação não foi fácil. Para piorar a situação fiquei um pouco sozinho entre 2 grupos, e tinha outro corredor que estava a fazer aquele tipo de corrida que detesto, estava a correr por sprints, ora passava por mim que nem um desalmado, ora eu o apanhava com ele a andar, e isto durou quase até ao último quilómetro de prova onde eu já estava mais solto e a dar o meu máximo. 

Nas últimas centenas de metros tinha 4 corredores à minha frente, 2 um pouco mais distantes que já nem os queria apanhar e depois mais 2 separados por poucos metros. Na recta antes da recta da meta acelerei para só passar um deles e logo ver como o outro reagia. Conforme passo o primeiro ele acelera para me voltar a passar, e eu pensei - Porquê? Agora vou ter de responder para não ficar mal e estou já sem forças. Acelerei um bocadinho mais passei o outro corredor, mas o primeiro não desistia. Continuei naquele ritmo e ao entrar na recta da meta já estava colado aos outros 2 que iam mais a frente, bem já que era assim, era para morrer até à linha de meta, acelerei ainda mais e passei os outros 2 corredores. Conforme passei a linha de meta agarrei-me às barreiras senão cairia no chão. Infelizmente desta vez o esforço foi em vão, porque nenhum daqueles 4 era do meu escalão. Terminado em 8° lugar do meu escalão, mais um TOP 10, mas parece que cada vez está mais difícil manter o ritmo, senti muito cansaço e o ritmo final deveria ser superior dado a sensação de cansaço que senti ao longo da prova. 



quarta-feira, abril 05, 2023

Málaga

Esta viagem foi um bocado inesperada pois foi marcada mesmo em cima da hora, contudo a história começa um pouco antes. No natal os tios da Liliana espicaçaram o tio Osvaldo para andar de avião, visto nunca ter andado. No início de Março liga-me o irmão da Liliana e diz - "Os tios decidiram ir passar uma noite a Málaga para o tio Osvaldo andar de avião, e os sobrinhos também vão. Queres ir?". Por coincidência até calhava perto da altura do meu dia de anos por isso, olha vamos lá comemorar os meus 41 anos a Málaga.

Acabámos por passar o dia em que chegámos em Torremolinos, pernoitando lá essa noite, e passando o dia seguinte em Málaga, antes de apanhar o avião de volta. Torremolinos é um sítio solarengo, como o Algarve, mas com água muito mais quente e preços mais baixos, mesmo comendo e comprando recordações junto à praia é substancialmente mais barato que o Algarve. Outra característica de Torremolinos, e não sei se foi por a época do ano, ou alguma festividade, mas não me parece, é a enorme comunidade gay (pronto já vou ferir a suscetibilidade a alguém por não chamar comunidade LGBT ou aquelas siglas todas), ao ponto de ser mais fácil encontrar pares homossexuais que pares heterossexuais.

No retorno ainda fizemos um desvio até Santiago de Compostela, (devia ser para nos penitenciarmos dos pecados) não podíamos aterrar no aeroporto do Porto, por isso fomos desviados para Santiago. Depois de 30 minutos a reabastecer e confirmando que podíamos aterrar no Porto lá levantámos voo outra vez. O desvio bem que podia ter sido para Lisboa que ficava logo por cá, isso é que tinha sido espetacular. Resumo, foi uma viagem muito divertida, que sem dúvida será para repetir em anos futuros, e se formos bem a ver fica mais caro ir passar um fim-de-semana dentro de Portugal que apanhar um avião para um destino relativamente perto, isto dá que pensar.