Ontem foi dia de team building na Sky com a ida até kartodromo de Palmela. Não me vou alongar muito nos comentários pois deixei no vídeo os meus pensamentos durante a prova. Foi 1 horinha bem passada e espero que este tipo de eventos se possa repetir. A parte mais chata foi ter estado até às 4 da manhã a editar o vídeo, e não foi dos melhores vídeos que já editei.
domingo, junho 28, 2015
sexta-feira, junho 26, 2015
Review Garmin Forerunner 920XT
Já há três anos que faço triatlo e começava a sentir falta de algo que, primeiro me ajudasse a analisar o meu desempenho durante e depois das provas, segundo que me ajudasse a planear e a perceber em que ponto estava o meu treino.
Até agora tinha usado como auxílio o Garmin etrex 30, que é um excelente dispositivo mas cujo objectivo não é bem o do triatlo, é óptimo para viajar de bicicleta, programar voltas, orientação, etc, mas que não é nada porreiro no que toca a análise de dados. Para não falar que andar com aquele trambolho na mão durante uma prova não é nada prático, até era conhecido pelos meus amigos como o gajo que andava nas provas com um mega GPS na mão.
Depois de analisar alguns modelos percebi que a diferença de preços entre eles era mínima para um conjunto de características, ou seja, o valor estava directamente relacionado com funcionalidades e não com marcas. Devido a isso acabei por escolher um Garmin, já conhecia a marca e sei que em questão de fiabilidade é brutal, e além disso muitos dos meus colegas de equipa têm diversos modelos da Garmin e todos estão contente, logo a minha escolha foi um Garmin Forerunner 920XT.
Prós:
- Duração da bateria, mesmo usando GPS para os treinos diários basta carregar 1 vez por semana durante cerca de 3h;
- Grande quantidade de apps que nos possibilitam uma enorme personalização do dispositivo, desde visores de relógio, múltiplos ecrãs por cada desporto com diversas disposições, configurar o multi-desporto com diversos desportos pela ordem que quisermos;
- Companheiro virtual / corrermos contra nós próprio para segmentos que já fizemos;
- Programação de treinos com intervalos de tempos e/ou intervalos de distâncias;
- Estatísticas realmente importantes, especialmente conjugadas com a banda peitoral que está longe de tornar o relógio num simples frequencímetro;
- O site da Garmin que está bem organizado com imensa informação sobre os treinos e estatística relevante;
- Precisão do GPS mesmo em provas de mar, em que o GPS está depois de água
- Na piscina funciona bastante bem, não funcionando com GPS mas sim com o acelerómetro (creio eu), detectando bem o número de braçadas, metros e até o estilo em que se está a nadar.
Contras:
- Continua a irritar-me o facto de não conseguir aceder aos ficheiros GPX no computador através do sistema de ficheiros, é sempre obrigatório descarregar para o site da Garmin e só depois obter os GPX;
- Experimentei a APP com um tablet e um telemóvel Samsung com cerca de 1 ano (sistema android) e nenhum deles suporta a ligação ao Garmin Forerunner 920XT atravé de bluetooth;
- Pouca exactidão do sistema activity tracking.
segunda-feira, junho 22, 2015
Triatlo de Oeiras 2015
Ainda bem que aquelas temperaturas loucas do dia anterior baixaram radicalmente, estava com algum receio daqueles quase 40ºC que estavam às 11h30m do dia anterior, hora da prova. Um dos momentos importantes da prova aconteceu ainda antes dela começar. As mulheres arrancavam 5 minutos antes dos homens, e quando analisava a trajectória que estavam a fazer dentro de água reparei que quando chegavam à primeira bóia eram empurradas pela maré para a direita e que estavam com alguma dificuldade em voltar à trajectória correcta para contornar a bóia.
Logo que arranquei tentei posicionar-me o mais à esquerda possível, aproveitei a corrente que até puxava para fora naquela altura e desalinhei propositadamente com a bóia, o que foi bom porque consegui rapidamente evitar aquele emaranhado de corpos provocado por um pelotão com cerca de 400 elementos. À minha direita ia um grande pelotão e eu mais meia dúzia de gatos pingados a fazermos uma trajectória que parecia ridícula. Quando chego aí a 100 metros da bóia vejo aquela massa de corpos a tentar aproximar-se de mim vinda da direita, e mesmo eu que vinha numa trajectória bem fora com a força da corrente quase que falhava a bóia, foi mega confusão. Nessa altura reparo no Ricardo Costa de cabeça de fora a olhar para todo o lado (como é possível ter encontrado alguém no meio daquela confusão) parei e perguntei-lhe o que se passava. Ele com o cansaço de ter estado a lutar contra a corrente estava desorientado, não encontrava a bóia apesar de estar pertíssimo dela. Tive 30s-60s com ele, a agarrar-lhe o braço e a tentar ajudá-lo a ir na direcção correcta até que passámos a bóia.
Nessa altura fiquei algo chateado com a arbitragem, mas percebo agora a decisão que tiveram, eles deram ordem para as pessoas seguirem mesmo não passando a primeira bóia...sim fiquei prejudicado, mas a integridade dos atletas acima de tudo e com aquela corrente os mais fracos no segmento da natação iam ficar ali o resto do dia a lutar com a corrente até ficarem a boiar de cansaço. Escusado será dizer que com isto entre as duas bóia apanhei com o pelotão todo, inclusivamente com nadadores melhores que eu que se tinha atrasado, foi pior que na saída, não via nada, cacetadas por todo o lado. Bem, foi o segmento de natação mais atribulado que já tive, apesar da minha boa decisão inicial, fiz quase 850 metros (mais 100 metros que a distância oficial) em pouco mais de 14 minutos.
Transição sem grandes problemas e desta vez tinha ideia de me rebentar no ciclismo, devido à minha entorse sabia que não ia conseguir andar ao máximo na corrida, por isso era gastar os cartuchos todos no ciclismo. A ida até Algés para mim foi feita a um ritmo louco, 40-45km/h, o João Santos ainda me tentou ajudar nessa fase a seguir no grupo onde ele ia, mas eu estava totalmente sufocado, descaí, fiquei entre grupos e esperei o próximo que vinha num ritmo mais condizente com o meu.
Na viragem de Algés ainda passei pela frente do grupo durante 1-2kms, e tentei ajudar, acabei por pagar na subida do Alto da Boa Viagem, rebentei e fiquei para traz com mais 3-4 atletas. Fomos trabalhando entre nós, mas não viríamos mais a apanhar aquele grupo. No fim da subida de Paço de Arcos o Sérgio apanha-me, com sacrifício consigo seguir na roda dele. Acabei o ciclismo com uma média de 35,2km/h, é verdade que perdi bastante tempo para alguns dos meus colegas, mas para quem queria fazer 33-35km/h de média foi melhor que o esperado.
Chego ao parque de transições e apesar de ter uma referencia em que sítio estava no parque não encontrava o meu cesto, com o cansaço estava desorientado e apesar do cesto estar mesmo à minha frente não o encontrava...bem foram mais uns 30 segundos perdidos estupidamente.
Na corrida estava com algum receio, tinha treinado na 3ª feira passada ao fim de mais de 1 mês sem correr e tinha tido dores no tornozelo lesionado. A dor estava lá mas menos agressiva, e mesmo não fazendo uma corrida brilhante consegui fazer uma média inferior a 4m30s/km, para quem está meio perneta, sem treinar, e com o cansaço acumulado da prova, nada mau, ainda consegui recuperar algumas posições e acabar com um resultado melhor que no ano anterior, ficando no final com 1h12m04s, a meio da tabela classificativa e a meio dos meus colegas de equipa.
Na viragem de Algés ainda passei pela frente do grupo durante 1-2kms, e tentei ajudar, acabei por pagar na subida do Alto da Boa Viagem, rebentei e fiquei para traz com mais 3-4 atletas. Fomos trabalhando entre nós, mas não viríamos mais a apanhar aquele grupo. No fim da subida de Paço de Arcos o Sérgio apanha-me, com sacrifício consigo seguir na roda dele. Acabei o ciclismo com uma média de 35,2km/h, é verdade que perdi bastante tempo para alguns dos meus colegas, mas para quem queria fazer 33-35km/h de média foi melhor que o esperado.
Na corrida estava com algum receio, tinha treinado na 3ª feira passada ao fim de mais de 1 mês sem correr e tinha tido dores no tornozelo lesionado. A dor estava lá mas menos agressiva, e mesmo não fazendo uma corrida brilhante consegui fazer uma média inferior a 4m30s/km, para quem está meio perneta, sem treinar, e com o cansaço acumulado da prova, nada mau, ainda consegui recuperar algumas posições e acabar com um resultado melhor que no ano anterior, ficando no final com 1h12m04s, a meio da tabela classificativa e a meio dos meus colegas de equipa.
segunda-feira, junho 08, 2015
Swim challenge
Há 3 semanas atrás lesionei-me com uma daquelas entorse bastante agressivas, tornozelo e joelho, e devido a isso tive de falhar o triatlo de Caminha, o que me deixou bastante irritado comigo mesmo. Desde que me lesionei só tenho feito natação, vou tentar introduzir a bicicleta esta semana e ver como me sinto e a corrida ainda estou bastante coxo para começar, vamos lá ver quando retomo.
Como só estou a fazer natação não consigo competir, a não ser em provas de natação por isso este fim de semana foi bom para matar o bichinho da competição e participar no swim challenge de Cascais. A equipa estava lá toda em peso, amigos de outros clubes é sempre uma boa altura para conviver antes e depois da prova, cheguei à praia por volta das 10h e vim por volta das 13h, ou seja, a prova durou cerca de 30 minutos o resto foi convívio...parece-me bem.
Quanto à prova em si, iam participar muitos dos melhores nadadores nacionais, mais de 200 nadadores na linha de partida, ia ser uma enorme máquina de lavar. O meu objectivo era terminar na primeira metade, com o pouco treino que tenho tido não podia pedir mais, em todo caso era uma boa prova para fazer uma natação a fundo visto que quando faço triatlo, a natação costuma ser sempre o segmento que mais poupo e nunca dou o máximo. Até à primeira bóia era quase ir a nadar em cima de corpos, como fico mais ou menos a meio do pelotão é sempre onde há mais confusão.
A prova consistia num percurso de 2 voltas em que a transição entre voltas era feita num pequeno segmento de corrida na praia. Ao final da primeira volta saio para a areia a correr em passos curtos e a coxear e tentar ignorar a dor mas não agravar a entorse. Ao entrar novamente dentro de água o coração parecia que me queria saltar pela boca, uma sensação terrível de desconforto e descompensação, mas não devo ter sido o único, porque foi nessa altura que ultrapassei mais nadadores.
Acabei a prova no lugar 93 dentro do que pretendia, com o tempo de 34m46s, num percurso que segundo vários GPS contava cerca de 2000m, um pouco mais que a distância de milha (1852m) que deveria ser a distância da prova.
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