quinta-feira, dezembro 22, 2011

A lei seca

A conselho do meu amigo Pedro Santos comecei ontem a ver a série Boardwalk Empire. Ao contrário da maior parte das séries que vejo que são de Sci-fi, esta é uma série de cariz histórico com uma forte componente cultural que me agrada bastante. Apesar de só ter visto os 2 primeiros episódios fiquei bastante satisfeito e expectante com os próximos episódios. Mais uma nota, num filme de gangster quem melhor para realizar o primeiro episódio que não o Martin Scorsese?

Esta série fala da época histórica da lei seca, uma lei que como é reconhecida por unanimidade foi um erro histórico. Ao ver a série facilmente fiz um paralelismo com os tempos actuais, e como diz o proverbio, se não aprenderes com a história estás condenado a cometer os mesmos erros, creio que o que se passa hoje no que toca às drogas é igual ao que se passou com o álcool naqueles tempos. Senão vejamos, quais foram as consequências da introdução da lei seca, quem bebia continuou a beber e às vezes até mais porque o fruto proibido é o mais desejado, houve uma abrupta escalada de preços pago pelo consumidor final, traficantes enriqueceram, novas formas de criminalidade e aumento da mesma (referência da série a Al Capone). Aliado a isto ainda podemos dizer que o Estado não beneficia dos impostos destas vendas que agora são ilegais, e sim podem chamar-me de oportunista das desgraças dos outros, mas não é isso exactamente que acontece com o tabaco?

Tudo isto me leva a muitos pontos de interrogação. Será que não seria mesmo melhor legalizar as drogas, pelo menos as leves? Que dizem os estudos da experiência holandesa? Que ficaria prejudicado se as drogas fossem legalizadas?

segunda-feira, dezembro 12, 2011

Lisboa - Olhalvo de bicicleta

Pela 2ª vez eu e os meus amigos do costume (Nuno, Pedro e Jorge) fomos de casa do Nuno em Lisboa até Olhalvo de bicicleta. Desta vez a ideia seria fazer não pela estrada nacional mas por trilhos o que aumentaria a dificuldade e a distância consideravelmente.

Logo pela manhã quando me levantei percebi que a coisa não ia ser fácil, estava um frio intenso e pelo que tinha visto na meteorologia iam estar nuvens baixas todo o dia. Chego a casa do Nuno por volta das 8h, ainda comemos e por volta das 9h saímos. Um frio terrível ainda para mais para mim que sou super magro o frio afecta-me imenso.


Começámos logo por trilhos, tudo muito molhado, muita lama e muito muito mas mesmo muito frio, não sentia os dedos quer das mãos quer dos pés. Passado 40-50 minutos de estarmos a andar o Nuno reparou que o GPS dele tinha passado de 100% de bateria para cerca de 30%, isto era um problema pois o trilho que tínhamos estava lá marcado e como não conhecíamos o caminho sem GPS ia ser difícil chegarmos a Olhalvo. Provavelmente a bateria tal como eu não se deu bem com o frio e descarregou daquela maneira inesperada.


Lá fomos obrigados a desfiar para a estrada nacional e a irmos por um caminho que já conhecíamos. Visto que o caminho era mais simples a opção para tornar a viagem mais interessante foi tentar manter o ritmo elevado. Apesar de estarmos com bicicletas e pneus de BBT conseguimos manter um ritmo a rondar os 25km/h. 


O tempo manteve-se sempre bastante frio e cada paragem que fazíamos para comer ou para verificar qualquer coisa na bicicleta tornava-se um tormento para arrancar novamente. À chegada a Alenquer comecei a sentir dificuldades em respirar, muita humidade e muito frio o que não favorece nada os asmáticos. Tive de pedir para baixar-mos um pouco o ritmo e aqueles últimos 10km foram feitos mesmo assim a 15-20km/h. à chegada a Olhalvo não sentia mãos nem pés, mal consegui tirar as luvas porque tinha as mãos inchadas do frio. E despir-me para entrar na banheira...outra guerra, não tinha força ou sensibilidade nas mãos para puxar a roupa para fora do corpo, ainda por cima os calções de ciclismo são de licra e ficam justos ao corpo...que filme!

A viagem acabou por ficar um pouco arruinada, a volta que era para ser feita também de bicicleta no domingo acabou por ficar cancelada, quando acordámos no domingo estava a chover e nevoeiro, então decidimos não arriscar.


sexta-feira, novembro 25, 2011

Debug a um web site live

Uma das coisas que já tinha sentido falta quando implementei interoperabilidade com outros sistemas (ex: Paypal), foi a necessidade de fazer debug do site live. Isto acontece por um motivo, os callbacks desses sistemas externos não sabem o que é o nosso localhost, eles sabem sim o que são URLs (ex: www.xpto.pt), logo os callbacks não podem ser feitos para localhost como é óbvio.

Ontem queria fazer debug às comunicações com o Facebook para saber o que realmente me estava a chegar à mão, então decidi perder tempo a descobrir como fazia o debug do callback. Apesar de ter demorado uma tarde entre configurações de router, configurações de IIS, configurações de debugging e mais uma data de tentativas falhadas, quando cheguei à solução ela até é bastante simples.
  • Colocar o porto 80 do IIS não a apontar para a directoria do nosso site live, tipicamente C:\inetpub\wwwroot, mas sim para a nossa directoria de desenvolvimento.
  • Ir às propriedades do nosso projecto web e meter que o nosso servidor vai ser o IIS

Pode ainda ser necessário arrancar o Visual Studio como administrador devido a alguma restrição de permissões, isto depende das configurações de cada máquina. Finalmente é só arrancar o debugger do Visual Studio e meter os breakpoints que se quiserem, todos os pedidos ao site passam então a ser capturados.

quarta-feira, novembro 23, 2011

Update com Join

Fazer um update a uma coluna com base no valor de uma coluna doutra tabela parecia-me que seria algo de complexo, afinal até é bastante simples.
UPDATE TableToUpdate
SET TableToUpdate.FieldToUpdate = TableWithValues.FieldWithValue
FROM TableToUpdate
INNER JOIN TableWithValues 
ON TableWithValues.FieldWithValue = TableToUpdate.FieldToUpdate 

domingo, novembro 06, 2011

Helpo - 24 Horas a Nadar Contra a Pobreza

Esta madrugada participei na iniciativa da Helpo na AHBE em que consistia em estar sempre alguém a nadar durante 24h. Acabei por me oferecer para fazer um dos turnos com menos pessoas o das 5-7 horas da manhã (porque será que havia poucas pessoas aquela hora), mas mesmo assim fomos 6 bravos a realizar 2 estafetas a essa hora da madrugada.

O valor da inscrição era o valor simbólico de 5€ que revertia em retorno dos projectos da Helpo. Acabou por ser divertido a natação noturna, tirando a parte de acordar as 4 horas, sempre com boa disposição e um ambiente descontraído. A distância percorrida não tem grande importância mas foi de 2000 metros durante as 2 horas. Parabéns pela iniciativa e até à próxima.

sexta-feira, novembro 04, 2011

Conviction

Já há algum tempo que não faço aqui nenhuma referência a nenhum filme, não porque tenha deixado de ver filmes, mas porque os filmes que tenho visto ultimamente não se destacam e não acrescentam nada de interessante.

Para quem me conhece sabe que eu aprecio bastante filmes baseados em factos verídicos, dá um toque de realismo e se bem realizado intensifica as sensações transmitidas pelo filme. É o caso do Conviction, um filme excelente em que um homem é condenado por um crime que não cometeu e em que a sua irmã tudo faz para provar a sua inocência, ao ponto de abdicar da sua própria vida e do Mundo que a rodeia. Uma interpretação irrepreensível de uma das melhores actrizes da nova geração a Hilary Swank.

segunda-feira, outubro 31, 2011

Estágio de Taekwondo

Este fim-de-semana a convite do meu amigo Nuno Silva, participei do estágio de Taekwondo da escola Mais TaeKwonDo. Apesar de não ser praticante de nenhum tipo de arte marcial o estágio centrava-se na componente física, em desafios de grupo e testes à capacidade de resistência, logo era possível eu enquadrar-me neste estágio.

Tudo começou no sábado de manhã, fomos levados vendados para um local a alguns quilómetros do parque de campismo onde estávamos, o objectivo era voltar ao parque ultrapassando algumas provas. Corridas no meio do mato, arrastar um tronco pela praia, transportar um tronco e ergue-lo como um mastro num local elevado, cavar trincheiras, foram algumas das provas que tivemos de realizar.


No domingo aproveitou-se ainda a manhã para fazermos um passeio até à praia onde nos dividimos entre quem jogava futebol, vólei ou simplesmente relaxava na areia das mazelas do dia anterior. Para finalizar um belo churrasco ao almoço para revigorar corpo e alma.

O meu muito obrigado a todas as pessoas que foram neste estágio pois apesar de eu ser o outsider e de conhecer poucas das pessoas antes do estágio, nunca me fizeram sentir como um outsider, bem pelo contrário, fui sempre tratado como um dos elementos do grupo.

sexta-feira, outubro 28, 2011

MVC ActionButton

Em MVC um dos métodos mais úteis é o ActionLink que nos permite criar um link, dando pelo menos a acção responsável por tratar a request. Estranhamente não existe o equivalente para botões, tipo ActionButton. Andei a pesquisar no meu amigo Google e depois ter lido alguns disparates e algumas resoluções o mais rebuscadas que se possam imaginar com quilos de código css, para algo tão simples como ter um botão, cheguei a uma implementação minha que para mim é algo simples e eficaz.

        public static IHtmlString ActionButton(this HtmlHelper htmlHelper, 
           string text, string actionName, string controllerName, object routeValues)
        {
            UrlHelper urlHelper = ((Controller)htmlHelper.ViewContext.Controller).Url;
            string url = urlHelper.Action(actionName, controllerName, routeValues);

            var input = new TagBuilder("input");
            input.Attributes.Add("type", "button");
            input.Attributes.Add("onclick", 
               string.Format("javascript:location.href=('{0}')", url));
            input.Attributes.Add("value", text);

            return MvcHtmlString.Create(input.ToString());
        }

quinta-feira, outubro 27, 2011

Vida de programador

Depois de já ter escrito 2 vezes sobre a vida de um programador (link1 e link2), encontrei ontem este site com umas bandas desenhadas deliciosas sobre o dia a dia dos programadores. Deixo aqui só um exemplo.


quarta-feira, outubro 26, 2011

Problemas no deploy de uma aplicação .NET MVC

Este foi o meu primeiro deploy de uma aplicação MVC para um servidor de testes, e devo dizer que bati em mais paredes do que estava à espera. Primeiro passo foi instalar a .NET Framework 4.0, até aqui nada de especial. De seguida instalei o SQL Express 2008 R2, que seria o motor de base de dados que iria utilizar.

Vamos então ao deploy em si, crio um pacote de deploy com o Visual Studio, crio uma directoria virtual no servidor e copio para lá o conteúdo do pacote. Primeiro erro, levo logo com um erro 500.19, que significa que o ficheiro web.config está mal configurado e que não consegue ser interpretado.


Bem fui averiguar e lá descobri o problema, no meu web.config estava a utilizar a tag que me possibilita rescrever URLs, como o IIS não sabia interpretar essa tag estava a devolver o erro 500.19. Solução é instalar no IIS o módulo URL Rewrite.

Voltando a testar novo erro, agora o problema não estava no web.config mas sim nas referências para as assembly. Ao instalar a .NET Framework 4.0, julguei que todas as dlls necessárias estariam na GAC, aparentemente não o que provocou o erro: Could not load file or assembly 'System.Web.Mvc, Version=1.0.0.0, Culture=neutral, PublicKeyToken=31bf3856ad364e35' or one of its dependencies. The system cannot find the file specified. 

 Uma solução possível passa por dizer ao Visual Studio que aquela referência é para criar uma cópia local, assim quando é feito o pacote a referência é copiada para dentro da pasta bin.

Além do System.Web.Mvc também devem ser incluídas as referências que se encontram na imagem, ou outras que sejam System.Web.*.

Agora é que é pensei eu, bem ainda não estava com sorte e toma lá mais um erro: Could not load file or assembly 'Microsoft.Web.Infrastructure, Version=1.0.0.0, Culture=neutral, PublicKeyToken=31bf3856ad364e35'. O quê mais assembly que não consegue ser referênciada! Na minha máquina de desenvolvimento esta dll tava na GAC mais uma vez ao contrário do servidor de produção. A solução passa por acrescentar a dll às referências do projecto no Visual Studio e mais uma vez dizer para criar uma cópia local. Alem desta dll ainda são precisas as dlls: System.Web.WebPages.Razor, System.Web.Razor e System.Web.WebPages.Deployment.

É pá o site já responde, vamos lá fazer login e começar a testar...pimba mais um erro, não é possível autenticar no SQL com o utilizador escolhido. No fundo este problema já não tem a ver com a aplicação ser MVC, poderia ser qualquer tipo de outra aplicação que utilizasse o SQL. Vou tentar autenticar-me directamente no SQL Management Studio e o mesmo erro acontece. Vou ver se estou a permitir ligações TCP/IP no SQL Configuration Management e sim estava! Depois de alguma pesquisa, de bater umas quantas vezes na mesa e chamar uns quantos nomes ao servidor lá descobri o problema, no próprio SQL Management Studio também é necessário configurar a autenticação como sendo mixed mode não bastando dizer que são permitidas ligações TCP/IP.


Ufffff, finalmente tudo a funcionar...

segunda-feira, outubro 24, 2011

Monte Selvagem

Este fim de semana fui até ao Alentejo conhecer o Monte Selvagem. Tivemos imensa sorte com o tempo pois foi o último dia com ares veraneios fazendo com que a visita tão tivesse nenhuma limitação. Começámos por ver a parte pedestre do Monte Selvagem, imensos macacos mas também algumas espécies mais interessantes como os guaxinis e os camelos entre outros.


Uma das coisas que o grupo gostou mais foi a quinta pedagógica, onde podemos entrar e interagir com os animais, porcos, cabras, ovelhas, etc. O parque ainda é composto por um terreno (já não me lembro de quantos hectares) em que viajamos de tractor e vamos observando as diferentes espécies, todas elas vegetarianas, avestruzes, lamas, veados, zebras, cisnes, etc. A viagem dura mais ou menos 30 minutos, com as paragens para uma explicação mais técnica de cada espécie.
Por fim ainda tenho de dar relevo à espécie de trampolim gigante que era uma das diversões que o parque também tem e que fez um grande furor no grupo como se pode notar.


Conclusão, gostei de ir visitar o parque para conhecer, mas não será certamente um sítio onde volte tão depressa, a não ser que reformulem e acrescentem muitas coisas novas. É um parque bastante pequeno que facilmente é visitado em 3 horas no máximo. Bem sei que manter um parque deve ser algo bastante dispendioso, mas o preço de entrada de 12€ acaba por não corresponder com o verdadeiro valor que é retribuído na visita.

sábado, outubro 15, 2011

Symphony X - Incrível Almadense

Esta foi a semana dos concertos, depois do Gothic Metal dos Within Temptation a fasquia aumentou em termos de agressividade para o Progressive Metal dos Symphony X.

Não conhecia o Incrível Almadense, mesmo no coração de Almada, um salão um quanto pequeno mas com um ambiente interessante para este tipo de concertos com grande intensidade e com o público levado ao rubro.

As hostilidade foram abertas com os DGM, banda italiana que eu não conhecia mas com potencial, vou ter de ouvir mais um pouco e conhecer porque acho que vale a pena. De seguida ainda actuaram os noruegueses Pagan's Mind que sinceramente não gostei, demasiado barulho por parte do vocalista, a melhor parte foi mesmo quando ele foi para trás do palco e deixou a banda a tocar, aí boa musicalidade.


E para prato principal os Symphony X e que grande concerto que deram, mandaram mesmo o edifício abaixo, todo o poder do progressive metal demonstrado em toda a actuação. Uma nota especial para o guitarrista Michael Romeo um dos fundadores dos Symphony X e um virtuoso da guitarra, sem dúvida o melhor guitarrista que vi actuar ao vivo (agora percebo porque o Guitar Heroes é tão difícil). Quanto à setlist nenhuma surpresa, a mesma de todos os espetáculos desta tour europeia.
  1. Iconoclast
  2. End of Innocence
  3. Dehumanized (Vídeo brinde)
  4. Bastard of the Machine ( Vídeo especial :-) )
  5. Electric Messiah
  6. When All is Lost
  7. Children of a Faceless God
  8. Heretic
  9. Inferno (Unleash the Fire) (Mais um especial)
  10. Of Sins and Shadows
  11. Eve of Seduction (E ainda mais um!)
  12. Serpent's Kiss
  13. Set the World on Fire (The Lie of Lies) (Último brinde)

quinta-feira, outubro 13, 2011

Within Temptation - Coliseu de Lisboa

Ontem consegui por um visto numa das bandas que gostava de ver ao vivo, depois de ter perdido a actuação dos Within Temptation no Optimus Alive de 2008 desta vez não podia falhar.

Antes do concerto principal actuaram os Kandia, uma banda portuguesa que eu desconhecia e infelizmente devido à má qualidade do som mal fiquei a conhecê-los ao vivo, contudo já fui ouvir umas músicas deles e têm algum potencial, ainda alguma imaturidade musical na minha opinião, mas têm muito espaço de crescimento.

Quanto ao concerto principal, esta era a tour do álbum The Unforgiving, logo metade do concerto recaiu sobre o mesmo. Comecemos pelo acessório, palco muito bem montado, boa iluminação, óptimo som, público português fantástico encheu o coliseu na sua totalidade e deu um espetáculo ao lado do espetáculo.
Em relação à setlist, e analisando os concertos anteriores especialmente o do Porto no dia anterior, já estava mais ou menos à espera das músicas que foram tocadas, creio que apenas trocaram a ordem de algumas músicas em relação ao concerto do Porto, pelo que me lembro a setlist foi:
  1. Shot in The Dark
  2. In The Middle of The Night
  3. Faster
  4. Lost
  5. Ice Queen
  6. The Howling
  7. Our Solemn Hour
  8. Stand My Ground
  9. Sinéad
  10. What Have You Done
  11. Iron
  12. Murder
  13. Angels
  14. Memories
  15. Deceiver Of Fools
  16. Mother Earth
  17. Stairway to the Skies

Devo dizer que gostava de ter ouvido outras músicas dos álbuns antigos, o que fez com que este concerto não fosse perfeito para mim. Havia 3 músicas que já calculava que não tocassem mas ainda tinha a esperança Where is the Edge e A Demon's Fate do álbum The Unforgiving e The Truth Beneath The Rose do álbum The Heart of Everything. Para finalizar, devo dizer que a voz da Sharon den Adel foi a melhor voz que alguma vez vi ao vivo, estrondosa! E depois de amanhã...Symphoy X.






segunda-feira, outubro 10, 2011

Survival 6 - Resultado

Se tivesse de definir o Survival numa palavra seria BRUTAL. O Survival foi super divertido, especialmente as provas noturnas, canoagem à luz da lua, passar por sentinelas sem ser detectado, orientação noturna, tudo muito bom mesmo.

Quanto aos elementos da minha equipa, não poderiam ser outros, são os meus amigos das aventuras, das provas físicas, dos desafios, são os Malfeitores da Passarinha: Pedro Santos, Nuno Silva, Jorge Lopes e   Tiago Neto.

Quanto ao resultado final não foi brilhante, ficámos somente em 7º lugar, acabámos por pagar imenso a nossa falta de experiência pois nenhum de nós tinha feito alguma prova deste género e acredito que com um pouco mais de conhecimento quanto à mecânica das provas e a nível de orientação conseguissemos com alguma facilidade melhorar o nosso desempenho.

Para o ano que vem cuidado, pois os Malfeitores da Passarinha estarão de volta!

segunda-feira, setembro 26, 2011

Meia Maratona de Portugal - Resultado

Ao final de um ano de ter começado a correr com mais regularidade decidi arriscar a meia maratona (21,097 Km), e não poderia haver melhor meia maratona que a de Portugal.

Ao contrário da maior parte das corridas com muita gente, esta consegui começar a correr logo desde a partida, contudo e devido ao meu receio da distância comecei a um ritmo muito mais lento que o normal, costumo no 1º km fazer à volta de 4m30s e desta vez comecei com 5m45s, mas nada que me preocupasse o objectivo principal era mesmo terminar.

Por volta dos 6km de prova comecei a sentir fortes dores nos joelhos, algo que ainda não tinha sentido depois de ter mudado de calçado e receei não conseguir terminar a prova, pois ainda estava numa fase muito inicial e sempre que tive estas dores nos joelhos não consegui durar muito mais a correr. Mas continuei, danado da vida com o meu próprio corpo, não levei cardio-frequencímetro mas de certeza que estava a um ritmo cardíaco muito baixo pois até dava para ir na conversa com as outras pessoas sem estar minimamente ofegante.

À passagem pelos 10km, onde no pior dos cenários deveria estar com 50 minutos, já o relógio marcava 56m40s, o que significava que estava a fazer uma média de 10,59km/h, péssimo mesmo, mas naquele momento só pensava em conseguir terminar.

Na viragem em Sta. Apolónia para retornar ao Parque das Nações por volta dos 12,5km, para meu espanto, os joelhos estavam a dar um pouco de tréguas então depois do abastecimento sólido aos 13km decidi aumentar o ritmo visto que a nível cardíaco não me sentia nada cansado. Dali até ao quilómetro 19 não fui ultrapassado por mais ninguém, claramente estava mais rápido que todos à minha volta.

Aos 19km comecei a ficar sem gasolina no tanque, tive de diminuir aquela passada para um ritmo mais estável, apesar de continuar a ser mais forte do que o que tive na primeira parte da corrida. À chegada à meta tinha demorado 59m25s a fazer os últimos 11,1kms o que dá uma média de 11,21km/h para este troço final, muito superior ao dos primeiros 10km e apesar de eu só ter acelerado o ritmo a 8km do fim. Acredito que por tudo isto consiga com relativa facilidade numa próxima prova descer de 1h50m, que era o meu objectivo inicial, além de conseguir terminar a prova, e ainda para mais numa prova de 20km que já realizei ter demorado pouco mais de 1h40m.

Um nota positiva para os reabastecimentos, bastante regulares de 3 em 3 quilómetros, com águas e bebidas energéticas e ainda 1 abastecimento sólido ao quilómetro 13. Além disso ainda contrataram vários artistas para tocarem ao longo do percurso o que dava um toque agradável à corrida.

Dados da minha prova:
  • Tempo de prova: 1h56m05s
  • Média por cada km: 5m30s
  • Velocidade média: 10,91 km/h

terça-feira, setembro 20, 2011

Fazer um Currículo

Nos últimos dias andei a analisar currículos pois necessitava de fazer propostas para projectos, as quais tinham de ter membros de equipas. Então o meu trabalho foi analisar CVs e verificar quais as pessoas mais adequadas para o projecto em causa, anos de experiência, sítios onde estudaram, o que fizeram, etc. E aparentemente era algo bastante simples, aparentemente...

O que é um CV? É um modo da pessoa se "vender", de se "publicitar", mas acho que a maior parte das pessoas não sabe isso. Erros comuns:
  • CVs gigantes, 5 páginas para mim é o limite, não quero ler testamentos;
  • "Participei no projecto X" - está bem mas o que fizeste? Em que consiste o projecto?
  • "Tenho como hobby patinagem artística" - para que quero saber disso! Há que enquadrar a informação do CV há proposta de trabalho que se está a concorrer;
  • Aplicado ao desenvolvimento de software - "Função que desempenhou: gestor, administrador, responsável, consultor" - E meteres a mão na massa que é o que se quer como programador, alguma vez fizeste isso profissionalmente?

segunda-feira, setembro 19, 2011

Corrida Destak - Resultado

Depois das férias estava na altura de voltar a correr, e apesar de ter voltado à natação e a fazer exercício desde o início de Setembro, devo dizer que não foi nada fácil retomar a corrida especialmente sem treinos específicos.

Quanto à prova, a corrida do Destak, em si tive um tempo bastante discreto 48m43s, deve ter sido dos meus piores tempos de sempre, ainda por cima num percurso facílimo entre Carcavelos e Cascais. Um senão desta prova, tive amigos meus que passaram depois de mim nos pontos de abastecimento e já não existiam águas, algo que considero inadmissível para um esforço com um longo período. Mas pronto o objectivo principal era mesmo fazer um treinozinho pois para o próximo fim-de-semana vou tentar pela 1ª vez a meia maratona. Objetivo: acabar e acabar abaixo da 1h50m.

Dados da minha prova:
  • Tempo de prova: 48m43s
  • Média por cada km: 4m52s
  • Velocidade média: 12,32 km/h

terça-feira, setembro 13, 2011

Exportar mapas do google maps para kml

Como gosto de fazer trilhos e passeios de bicicleta, muitas vezes por locais que desconheço é bem mais fácil se tiver um mapa num formato que um GPS consiga ler. Um dos formatos mais comuns é o KML e quase todos os GPS têm a capacidade de abrir este tipo de ficheiros.

Também era porreiro antes de sair de casa, e quando não se conhece o caminho, poder agarrar no google maps e ver o percurso e já agora gravar o percurso em KML e carregá-lo para o GPS. Bem isto acaba por ser algo bastante simples, depois de traçarmos o percurso basta obter o URL que o google maps nos fornece e acrescentar no fim &output=kml, isto vai fazer o download do percurso em formato KML e agora é só por o percurso no GPS e está prontinho a ser utilizado.

sexta-feira, setembro 02, 2011

Trabalhar até tarde

Este provavelmente vai ser dos post mais controversos que escrevi até hoje e sei que muitos dos meus amigos se vão contorcer com vontade de me chicotear.

Os informáticos em geral têm a mania que "fica bem", trabalhar até tarde, pela noite dentro, fazer directas e quem não estiver dentro deste padrão, como eu, acaba sempre por levar umas bocas. Quando me dizem às 18h - "Já vais embora!" - A mim apetece-me dizer - "Ya eu cheguei aqui antes das 9h ao contrário de ti que chegaste às 11h, eu demorei 15 minutos a comer ao contrário de ti que demoraste 1h30m e ainda foste ao ginásio antes do almoço, não fiz 5 pausas para ir fumar mais duas para ir beber café, ao contrário lanchei ali frente ao computador.". Sim gosto de sair ainda a horas decentes de ir ao ginásio, de ver o futebol, de fazer o jantar calmamente, de desfrutar um pouco de tempo de qualidade com a família e amigos, de ver um filme e outras coisas que me dão prazer e me fazem recarregar baterias para o dia seguinte.

Mas isto vai bater numa questão ainda mais pertinente, quem diz que uma pessoa que trabalha 8h por dia não é mais eficiente e produtiva que uma que trabalha 12h por dia? Olhem eu consigo estar um dia inteiro frente ao computador sem fazer nada jeito como também consigo fazer em 1h o que algumas pessoas não fazem num dia de trabalho.

E depois são os projectos mal planeados, em que se começa a pedir um esforço adicional, mais 1 hora por dia, um fim-de-semana excepcional, e quando se dá por ela a excepção vira regra e quando não se cumpre a nova regra, porque existe vida para além do trabalho, já somos os maus da fita.

Gostava que esta mentalidade muda-se mas para isso era preciso que a maioria pensasse como eu, bem se calhar sou eu que estou errado... Bem aproveitem agora para me torturar com todos os vossos comentários a dizerem que sou uma besta!

UPDATE:


quinta-feira, setembro 01, 2011

Filmes de Super Heróis

Muito se tem falado na blogosfera nos últimos dias sobre os filmes de super heróis, das adaptações para o cinema do que antigamente era livros. Começo por dizer que não sou um conhecedor da maior parte das histórias dos super heróis, por isso a minha análise não é feita com base se a história está fidedigna com o original.

Para mim até agora tinha havido um filme que claramente se destaca dos outros, o primeiro Iron Man, boa interpretação, boa história, boa realização. Os outros posso dar uma menção honrosa ao Batman (ambos os novos) e ao X-Men, quanto ao resto: Homens-aranha, Hulks, Thor, Capitão América, Watchmen, Fantastic 4, Super Homem, Transformers, Hellboy, Catwoman, Ghost Rider, Daredevil, Elektra, Punisher, Wolverine e por aí fora são tudo filmes que para mim são medianos ou mesmo mediano-fracos. São filmes sem muito conteúdo, bons para descontrair durante uns minutos e comer umas pipocas.

Mas pela boca morre o peixe, e quando pensava que não podia ser surpreendido heis que ontem vi o X-Men: First Class e que grande filme que ali está, óptima história, boas representações apesar de não haverem actores de grande renomeada. Não destrona o Iron Man na minha lista mas entra claramente para o 2º lugar.

Ainda me falta ver o Green Lantern, mas pelo que já tenho ouvido não estou à espera de ser positivamente surpreendido...

segunda-feira, agosto 29, 2011

As férias dos trilhos

Estas férias foram um pouco diferentes das férias tradicionais de praia e mais praia. Visto morar encostado à praia não sinto a necessidade que a maior parte das pessoas tem de ir para Algarve e destinos tipicamente de praia.

Este ano as minhas férias dividiram-se entre Vila de Rei e o Gerês, com o objectivo de conhecer as zonas fazendo trilhos pedestre e depois se houvesse o impulso de ir por o corpo dentro de água aproveitar as praias fluviais, poços, albufeiras e outros locais onde se pudesse por o corpo de molho.

Na zona de Vila de Rei acabámos por fazer 4 trilhos, um deles só tínhamos uma rota no mapa, tentámos fazer na mesma apesar de na parte final termos cortado caminho e não termos conseguido fazer o trilho na sua totalidade. Os outros 3 foram trilhos assinalados: Rota das Conheiras, Rota do Bostelim e Trilho das Bufareiras.

No Gerês fizemos 5 trilhos, um dos quais não era mais uma vez um trilho marcado, mas neste caso tínhamos o trilho em formato GPS e as indicações da "Revista Itinerante". Acabou por correr às mil maravilhas e foi dos trilhos mais fáceis de se fazer a nível de orientação (este foi o trilho mais longo que fizemos até agora numa extensão de 17,5km).

Os outros trilhos foram marcados e dos 4, tirando o do Megalitismo, ou outros 3 tinham uma beleza fenomenal e sinceramente não consigo escolher o que mais gostei. Os trilhos foram: Trilho dos Moinhos de Parada, Trilho do Megalitismo de Britelo, Trilho da Preguiça e Trilho Pertinho do Céu.

No final percorremos quase 100km a pé no total de 9 trilhos durante estas férias. Um dos meus companheiros de aventuras também deixou no seu blog algumas informações sobre os trilhos que podem ser consultadas aqui.

sexta-feira, agosto 12, 2011

Daelim Roadwin FI VS Honda CBR 125

Já tenho a minha Honda CBR 125 faz hoje uma semana por isso já consigo compara-la com a minha ex-mota a Daelim Roadwin FI. Comecemos pelo motivo porque troquei de mota, a fiabilidade, ou falta dela...

A Daelim Roadwin deu-me diversos problemas: luz traseira constantemente a fundir, pneu traseiro que abriu rachas ao fim de 6000km, ferrugem generalizada, de inverno custava a pegar, necessidade de mudar a corrente também com poucos quilómetros, dificuldades em arranjar material para a mota. Acrescentando a isto o facto da marca fugir sempre às suas responsabilidades, alegava sempre que era material de desgaste ou má manutenção da mota.

Comecemos pelos pontos em que as 2 motas de tocam, consumo se a Roadwin gastava cerca de 2,7l/100, a CBR consegue gastar um pouco menos 2,5l/100 mas é muito idêntico, manobrabilidade excelente nos dois casos, motas perfeitas para o trânsito, mas aqui acabam as semelhanças.

Vantagens da Roadwin: estrutura maior, não aparentando ser uma 125, pneus grandes (apesar de serem medidas não standard e por isso dificílimos de arranjar), depósito grande para uma grande autonomia, pouco distúrbio com vento lateral visto ser uma naked.

Vantagens da CBR: fiabilidade, potência, conforto de condução, iluminação, qualidade geral dos materiais e acabamentos.

quarta-feira, agosto 10, 2011

A minha nova burra

Ao final de 1 ano e meio com a minha Daelim Roadwin, apercebi-me que necessitava de uma mota mais fiável pois estou a fazer mais de 1000km por mês. Apresento aqui a minha nova burrinha, uma Honda CBR 125, esta mota em particular fez competição o que faz com que esteja um pouco alterada em comparação com uma CBR original.

Em breve farei uma comparação entre a Daelim Roadwin e a Honda CBR 125, só quero fazer mais uns quilómetros nesta para ter um ponto melhor de comparação.

quinta-feira, agosto 04, 2011

Tróia-Lagos de bicicleta (4/4)

4ª Etapa - Vila do Bispo-Lagos - "A consagração"

Bem esta etapa mal se pode chamar de etapa visto o curto caminho que foi feito, por isso para mim foi como a última etapa de uma grande volta, a consagração. O dia começou na espreguiçadeira frente à piscina, visto que um dos meus amigos roncava como a trovoada do dia anterior, fui deitar-me na espreguiçadeira a ler um livro.

Seguimos descontraidamente até Lagos na amena cavaqueira para apanharmos o comboio que nos traria de volta a Lisboa. Uma das coisas boas nas nossas linhas ferroviárias é que tirando os Alfas e os Intercidades, as bicicletas podem viajar nos comboios havendo inclusive sítio onde as colocar.

Apanhámos o comboio em Lagos às 12:51, indo até Tunes, em Tunes apanhámos o Inter-regional que nos trouxe até Setúbal, de Setúbal apanhámos o comboio da Fertagus até Lisboa, onde chegámos ao final da tarde.

Grande aventura, uma das melhores experiências que tive na vida, algo sem dúvida a repetir. O meu muito obrigado aos meus amigos de viagem por me acompanharem nesta viagem inesquecível.


Gastos do dia:
Transportes:20,6€
Comida: 5,5€
Total: 26,1€

Tempo a pedalar: 1h29m55s
Distância percorrida aproximada: 24,5km

Gastos Totais:
Transportes:28,65€
Comida: 100€
Alojamento: 70€
Total: 198,65€

Tempo total a pedalar: 16h15m35s
Distância total percorrida aproximada: 257,5km


←Link para a 3ª Etapa

Tróia-Lagos de bicicleta (3/4)

3ª Etapa - Praia de Odeceixe-Vila do Bispo - "Banho e mais banho"

Acordo e quando vou à janela penso - "Aqueles gajos da meteorologia estão sempre a enganar-se, mas desta vez não se enganaram está mesmo de chuva!!!". Lá fomos comer o pequeno almoço e fazer um bocadinho de tempo a ver se melhorava. Quando saímos de Odeceixe já o dia parecia que estava a abrir e talvez tivéssemos sorte...não podia estar mais enganado.

Um pouco de trilhos, uma descida alucinante e estávamos em Aljezur, o tempo estava mesmo a ficar com má cara mas decidimos seguir. Logo à saída de Aljezur o céu desata a cair, chuva, trovões, relâmpagos. Um bocado contrariado acabei por alinhar com os meus amigos de viagem e parámos lá debaixo de umas árvores que mal nos abrigavam. Pessoalmente preferia ter seguido pois estava a ficar molhado na mesma e estava a ficar com frio porque estava parado. Lição do dia: É preferível levar um impermeável em vez de uma sweatshirt uma vez que ocupam mais ou menos o mesmo espaço e caso chova o impermeável dá mais jeito.

Apanhámos uma aberta passados praí 30 minutos e lá voltámos a andar, sol de pouca dura, passados 2-3 quilómetros voltámos a parar, mas agora numa paragem de autocarro, um abrigo decente.

Quando parou de chover conseguimos finalmente seguir caminho sem contratempos até à Carrapateira. Ainda parámos pelo caminho para nos empanturrar com umas amoras que estavam mesmo com um aspecto a pedir para serem comidas. Mais uma descida alucinante, e um pouco técnica devido às curvas apertadas e estávamos na Carrapateira.

Na Carrapateira comemos a melhor refeição de toda a viagem no restaurante Sítio do Rio. Não esquecendo entretanto que tive a minha queda do dia, mais uma vez esqueci-me dos pedais de encaixe e pimba quando ia a parar parei mas foi no chão. Uns perceves como petisco para a entrada, uma massada de peixe fenomenal e para acabar bem umas sobremesas mesmo à maneira.

Acabada a refeição já tinha voltado a chover, quentinhos e de barriga cheia não apetecia mesmo nada voltar a pedalar à chuva. Esperámos um bocado e lá melhorou, além disso o que vinha a seguir fez-me rapidamente esquecer o mau tempo, juntamente com o trilho do Cabo Sardão este foi a melhor parte de toda a viagem. A fotografia panorâmica que está aqui fala por si, simplesmente belíssimo.

Ainda voltámos a parar porque a chuva voltou em força e como tínhamos um sítio abrigado aproveitámos para parar. De seguida fomos dar à praia a qual tinha uma escarpa onde tivemos de fazer o caminho mais difícil de toda a viagem, ao ponto de termos de percorrer primeiro o caminho a pé para verificar se era possível passar com a bicicleta às costas.

Um pouco mais de trilhos, uma picadela de abelha na cabeça de um dos meus amigos e voltámos ao alcatrão, cansados porque o trilho tinha sido algo agreste. Então tomámos uma decisão, como tínhamos parado muito tempo devido à chuva e estava a ficar tarde, irmos até Vila do Bispo, arranjar um sítio para dormir (ao contrário do que estava planeado inicialmente de ir dormir a Lagos), deixar as coisas e ir sem peso até Sagres. E assim fizemos, conseguimos um quarto triplo no Hotel Mira Sagres, que curiosamente acabou por ser a noite mais barata das 3...e foi num hotel.

Fomos então até Sagres, fazer a vontade a mim pois era o único que não conhecia Sagres. Estivemos ao pé do forte e de seguida fomos sentar-nos numa esplanada de praia, e quem diria, depois do dia que esteve, aquele final de tarde estava perfeito, céu limpo, nem se sentia o vento e um calorzinho bem agradável.

Voltamos para Vila do Bispo e fomos jantar à Tasca do Careca mesmo frente ao hotel. Este restaurante entra na minha categoria dos restaurantes BBB (Bom, Bastante e Barato), recomendo vivamente.

Gastos do dia:
Comida: 34€
Alojamento: 20€
Total: 54€

Tempo a pedalar: 4h26m25s
Distância percorrida aproximada: 78km

←Link para a 2ª Etapa

quarta-feira, agosto 03, 2011

Tróia-Lagos de bicicleta (2/4)

2ª Etapa - Porto Covo-Praia de Odeceixe - "Trilhos, pó e areia"

No início do 2º dia a minha maior preocupação eram as dores no rabo devido às muitas horas sentado em cima do selim (aliás esta era a minha maior preocupação quando pensei em entrar nesta viagem), e se as primeiras sensações davam razão à minha preocupação estranhamente ao longo do dia não piorou.


A primeira parte do percurso foi das mais divertidas e únicas da viagem, aproveitando a maré baixa conseguimos fazer alguns quilómetros a pedalar junto à água, o que para quem tinha pneus de estrada é uma tarefa hercúlea pois as rodas estão constantemente a enterrar na areia.

De seguida foram praticamente só trilhos até Vila Nova de Mil Fontes, e mais uma queda, desta vez porque me esqueci que estava com pedais de encaixe quando ia a parar não consegui por os pés no chão rapidamente. Numa parte deste percurso tivemos de andar com as bicicletas à mão devido à quantidade de areia solta que havia que nos impossibilitava de andar montados, e devo dizer, uma das coisas que mais me irrita quando ando de bicicleta é andar a empurrar a bicicleta.

A seguir a Vila Nova de Mil Fontes foi um misto entre alcatrão e trilhos e aqui a lição do dia foi: O GPS com trilhos para bicicleta valeu ouro nesta situação em que não conhecíamos os caminhos e tínhamos de decidir por que trilho seguir, e um GPS convencional não tem informação sobre estradas que não sejam para carros.

O almoço foi em Almograve num restaurante chamado "Sabores e Mar", aconselho vivamente as saladas, muito boas. Ao contrário do dia anterior que tínhamos feito muitos quilómetros até ao almoço, neste dia da parte da tarde tínhamos de fazer mais quilómetros. Ainda estávamos longe de Aljezur que era o nosso objectivo para o segundo dia.

Uma das partes que gostei mais na viagem foi o trilho entre o Cabo Sardão e o Porto das Barcas, simplesmente divinal, sempre junto à falésia numa vista magnífica, mais uma vez era algo que nunca veria numa viagem de carro.

A viagem seguiu com a passagem pela Zambujeira do Mar onde já se notavam os preparativos para o festival. Entrávamos agora numa das partes mais acidentadas do percurso a nível de altímetria, com a serra que divide o Alentejo do Algarve.

Como já estava a ficar tarde, e já tínhamos ultrapassado parte da serra e já não estávamos longe do destino final que era Lagos, decidimos ir passar a noite à Praia de Odeceixe, e diga-se de passagem que foi a melhor decisão que tivemos, pois como vim a verificar no dia seguinte não achei piada nenhuma a Aljezur ao contrário da Praia de Odeceixe que considero um bom sítio para se passar férias.

Tivemos sorte e conseguimos arranjar 2 quartos por cima do restaurante Dorita, que era o único sítio ali que alugava quartos, caso contrário teríamos de voltar uns quilómetros para trás para Odeceixe. Apesar de já serem 18 horas ainda consegui dar um mergulho e uma corrida pela praia antes do jantar no Dorita. Esta foi a pior refeição que fizemos em toda a viagem e curiosamente a mais cara, por isso não recomendo o restaurante.

Gastos do dia:
Comida: 31€
Alojamento: 23,5€
Total: 54,5€

Tempo a pedalar: 5h40m35s
Distância percorrida aproximada: 72km


Tróia-Lagos de bicicleta (1/4)

1ª Etapa - Tróia-Porto Covo - "Comer alcatrão"

A ideia desta viagem seria fazer Tróia-Lagos de bicicleta no espaço de 3 dias. O dia começou com um sprint até ao ferry em Setúbal visto já estarmos atrasados, mas lá conseguimos apanhar o ferry das 7:55.

A verdadeira aventura começou à chegada a Tróia por volta das 8:30, aí começámos efectivamente a comer alcatrão, este foi o único dia que só fizemos alcatrão e onde as médias de velocidade foram mais elevadas. Descontraidamente percorremos aquela planície cheia de belas paisagens que nunca tinha conseguido efectivamente apreciar quando percorri aquele caminho de carro.

Passado mais ou menos 1 hora de caminho a 1ª paragem para o pequeno almoço, e logo de seguida a 1ª queda, distraí-me e meti a roda da frente na valeta, apanhei um monte de areia e lá fui eu ao chão.

Seguimos caminho a bom ritmo e quando se aproximava o meio dia, e visto estarmos perto de Santo André, sugeri irmos almoçar a uma pizzaria em Santo André que tinha ido lá há uns anos atrás. A Pizzaria Vera Itália para mim tem das melhores pizzas que já comi, são feitas em forno a lenha o que as torna super saborosas. Infelizmente a pizzaria deixou de ter uns mega gelados que tinha antigamente, tivemos que nos contentar com as sobremesas tradicionais.

O caminho que se seguiu para mim foi o menos interessante de toda a viagem, apanhámos uma via rápida com duas faixas e muito movimento, a sorte foi uma das faixas estar em obras, então tivemos uma faixa dedicada para nós até Sines.

À chegada a São Torpes a 2ª queda do dia, entrámos num parque de estacionamento em terra batida e areia, numa zona onde a areia era mais funda lá perdi o controlo da bicicleta e fui outra vez ao chão. Lição do dia: os pneus de estrada de 1,5cm de espessura e poucos sulcos, apesar de se adaptarem à terra batida, no que toca a areia têm um péssimo comportamento.

O caminho que se seguiu até Porto Covo apesar de ser bastante bonito sempre à beira mar, acabou por se revelar um pouco stressante pois a estrada era estreita, sem bermas e aquela hora havia imensos carros de pessoas que iam para a praia. Por volta das 15:30 chegámos a Porto Covo e com alguma dificuldade lá conseguimos arranjar um apartamento para dormir e onde podíamos guardar as bicicletas.


Como ainda era bastante cedo ainda conseguimos aproveitar o resto da tarde para descansarmos na praia e dar um mergulho. Ao jantar fomos comer uma feijoada de búzio num dos restaurantes da praça central de Porto Covo.

Gastos do dia:
Transportes: 8.05€
Alojamento: 26.5€
Comida: 29.5€
Total: 64.05€

Tempo a pedalar: 4h38m40s
Distância percorrida aproximada: 83km


terça-feira, julho 26, 2011

Obter um Hash em SQL

Aparentemente obter um Hash em SQL é extremamente fácil...aparentemente...
Então em SQL temos a função HashBytes que recebe o tipo de codificação e a string a codificar.

Select HashBytes('SHA1', 'Test')

E o resultado disto é: 0x640AB2BAE07BEDC4C163F679A746F7AB7FB5D1FA

Porreiro tem bom aspecto, então mas eu quero isto é numa string então vou afectar um nvarchar para colocar o resultado do HashBytes.

Declare @test as nvarchar(40)
set @test = HashBytes('SHA1', 'Test')
select @test

Resultado: ੤몲篠쓭揁秶䚧꯷땿𣏕

Ups...que é isto??? O problema está no retorno do HashBytes que é do tipo VarBinary e não do tipo VarChar. A solução é uma das duas opções seguintes, se uma é melhor que a outra não sei, mas se alguém souber agradecia que me informasse, o facto é que as duas funcionam.

SELECT master.dbo.fn_varbintohexsubstring(0, HashBytes('SHA1', 'Test'), 1, 0)
ou
SELECT CONVERT(NVARCHAR(40),HashBytes('SHA1', 'Test'),2)

Resultado: 640AB2BAE07BEDC4C163F679A746F7AB7FB5D1FA

quinta-feira, julho 21, 2011

Kimax da Radical Fitness

Kimax é um dos programas (treinos) da Radical Fitness. O treino de Kimax consiste em 50 minutos em que podemos descarregar todo o stress num saco de boxe, acompanhado ao som de uma bela batida estimulante. Apesar de ter um cardio bom, ao fim de 15 minutos seguidos a bater no saco tive de abrandar o ritmo pois já estava a ficar bastante ofegante, também quem me mandou desatar a bater no saco como senão houvesse amanhã!


terça-feira, julho 19, 2011

Os meus primeiros 10000km

Ao fim de 16 meses alcancei os 10000km na minha mota, ainda por cima nos últimos tempos tenho feito mais de 1000km por mês, agora que o combustível até está tão baratinho, mesmo o combustível dos hipermercados já alcançou o 1,5€.

Nestes 16 meses já muita coisa me aconteceu com a mota, 2 quedas (nada de grave), 1 pneu danificado, uma corrente estragada (por deficiente manutenção minha por não ter experiência com motas), uma data de banhos e muitas horas ganhas sem estar no trânsito.

A maior distância percorrida sem parar foram 150km (ai as minhas costas), 420km de distância máxima feita com 1 depósito de gasolina, 120km/h de velocidade instantânea máxima.

Venham mais 10000...

sexta-feira, julho 15, 2011

Concertos no Casino Estoril

Após 1 ano de interregno os concertos de Verão voltaram ontem ao Casino Estoril, com a actuação dos repetentes The Gift. Já é a 3ª vez que vejo The Gift ao vivo, e apesar de não serem uma das minhas bandas de eleição, fico sempre satisfeito no final do concerto porque conseguem dar um bom espectáculo. Para não falar da voz brutal da Sónia Tavares que considero uma das melhores vozes nacionais. Curiosamente apesar de gostar mais de ouvir cantar em inglês esta é uma bandaa cujas músicas em português funcionam melhor, parecem ter mais espírito, mais alma.

Fica aqui a lista dos concertos no Casino Estoril:
14/7 - The Gift
21/7 - Amor Electro
28/7 - Aurea
4/8 - The Legendary TigerMan
11/8 -
Jorge Palma
18/8 -
Orelha Negra & Macacos do Chinês
25/8 -
Mafalda Veiga
1/9 -
Pedro Abrunhosa

Todos os concertos são às 22:30

segunda-feira, julho 11, 2011

1º passeio de mota

Apesar de já ter mota à um ano e meio nunca tinha combinado com um grupo de amigos ir dar uma volta só mesmo para curtir a mota. A mota para mim é um modo de ir até ao trabalho e outro qualquer sítio que necessite de ir, mas raramente por prazer.

Este fim-de-semana juntei uns amigos e fomos até Setúbal almoçar um peixinho como pretexto para andar de mota. Fizemos a Arrábida, que é bastante agradável a nível de condução de mota, ainda visitamos o castelo de Setúbal e voltamos pela Arrábida, parando numa esplanada, para desfrutar do sol e comer um gelado.

A repetir sem dúvida!

segunda-feira, julho 04, 2011

A minha primeira desistência

Sabia que um dia poderia ter de desistir durante uma prova, mas a minha auto confiança e conhecimento da minha tolerância ao esforço diziam-me que talvez esse dia não chegasse tão depressa.

Bem parece que me enganei, no sábado passado entrei na prova da remada musa, que consiste na travessia entre a praia do Peixe em Cascais e a praia de S. Pedro numa distância de 4800 metros. Nunca tinha feito esta distância em mar e em piscina poucas as vezes a tinha feito, mas sabia que se mete-se o meu ritmo constante que a conseguiria fazer em 1h40m-1h45m.

Esqueci-me foi de contabilizar o factor frio, e sendo eu muito magro sofro de frio com alguma facilidade. Apesar dos olhos a arder do sal, das queimaduras por fricção que estava a ficar na zona das axilas devido ao roçar do colete que levei consegui aguentar mais ou menos 1h15m na água, até que comecei a sofrer de hipotermia. Faltavam-me cerca de 1500 metros para o final o que representava mais 25 minutos na água, e iria chegar dentro do tempo que previa, mas o meu cérebro estava a começar a entrar em shut down devido ao frio e antes que acontecesse algo decidi pedir boleia até ao final. A imagem seguinte tem marcado com o ponto vermelho o local onde desisti.
Apesar de ter ido no barco enrolado num cobertor térmico e inclusive o meu colete ter secado durante os 10 minutos que estive com o cobertor, ou seja, estava mesmo calor dentro do cobertor, quando cheguei à praia ainda estava a bater o dente e a tremer por todo o lado.


terça-feira, junho 28, 2011

O poder do Facebook

Cada vez concordo mais com aquela frase: "Quem não tem Facebook não existe!". Tenho andado a combinar um jantar de turma com pessoas que algumas não vejo à 10 anos, e constato que as pessoas mais difíceis de encontrar e comunicar com elas são aquelas que não têm Facebook.

A forma de criar eventos no Facebook é facílima, possibilitando notificar logo um grupo de pessoas e saber as suas respostas, tudo isto agregado num só sítio, não sendo necessário troca de e-mail, apontamentos em papelinhos, telefonemas, etc.

Apesar do número de utilizadores do Facebook nos países do 1º Mundo estar em queda, ao contrário dos outros países, creio que o Facebook será durante os próximos anos ainda uma aplicação de referência, porque ao contrário das redes sociais que o precederam (ex: Hi5), o Facebook não é uma aplicação de puro 'engate', bem pelo contrário é uma aplicação que tem mais uma componente profissional e social.

segunda-feira, junho 27, 2011

Participação no Lisboa Bike Tour

Após ter participado no primeiro Lisboa Bike Tour em 2006 este ano voltei à ponte Vasco da Gama para mais uma vez participar no Lisboa Bike Tour. Devo dizer que a minha bicicleta de 2006 ainda está ali para as curvas só tive de mudar até agora um dos manípulos das mudanças, só espero que a deste ano seja tão boa como a de 2006, aparentemente são muito idênticas.


O capacete deste ano é que é foleiro à brava, verde e muito pouco confortável, parece que só tapa mesmo o topo da cabeça. O mar de gente pareceu ainda maior que em 2006, o calor não foi assim tão mau como estava à espera porque o tempo esteve sempre enublado.

Mas a parte interessante foi a seguir à prova, eu e um amigo fomos a pedalar até Cascais. O calor começou a apertar pois saímos do parque das Nações já passava do 12h30m, e à chegada a Algés ficámos sem água, tivemos de ir até Oeiras sem água onde parámos no McDonalds para comer um gelado e hidratar novamente.

Saímos de Oeiras e passados praí 200 metros o meu pneu deu o estoiro, enchi-o demais e com o calor acabou por estoirar. Sorte que o meu amigo tinha levado uma câmara de ar suplente. Mais um pit stop para arranjar a bicicleta e só depois arrancamos novamente. Foi uma voltinha interessante mas bastante cansativa.

quinta-feira, junho 16, 2011

A minha nova bicicleta

É um bocado abuso de linguagem dizer "a minha nova bicicleta", visto que é uma bicicleta em 2ª mão, bem é "a minha nova bicicleta na minha mão"! O modelo é uma Giant XTC Team Nrs, com algumas alterações ao material inicial que vem com a bicicleta, tem 27 mudanças, suspensão total e um peso pluma.

quarta-feira, junho 08, 2011

A vida de um programador

Ora aqui tá um vídeo demonstrativo do que é ser programador, para quem acha que nós temos uma profissão que é um mar de rosas.



P.S.: O que acontece no final não é bem a realidade!

terça-feira, maio 31, 2011

Prova de Ironman

Este post vem na sequência de 2 vídeos sobre Ironman que me marcaram imenso. O primeiro já o conhecia a alguns anos, e demonstra a dureza que é uma prova de Ironman, para quem não sabe uma prova de Ironman consiste em 3,8Km a nadar, 180Km de bicicleta e uma maratona (42,195Km).



É claro que esta prova acaba por deixar sequelas profundas nos seus praticantes devido ao seu extremismo, para quem quiser saber mais sobre o assunto fica aqui um artigo sobre o assunto.

O segundo vídeo conheci-o ontem, e é muito mais que uma prova de Ironman. Se a prova de Ironman já é dura então a forma como ela e feita neste vídeo é de uma dureza sobrenatural, que só a motivação que está por trás explica o facto de se conseguir terminar a prova nestas condições. Este vídeo é profundamente tocante.


segunda-feira, maio 30, 2011

Trilhos pedestres

Desde o Verão passado e graças a um amigo meu, comecei-me a interessar por percursos pedestres. Apesar de não gostar muito de andar só por andar, se é para andar prefiro correr, a ideia dos trilhos pedestres é interessante essencialmente por 2 factores, os trilhos normalmente são em sítios de beleza natural que assim podemos apreciar melhor do que se estivermos concentrados no esforço da corrida, e se os trilhos forem feitos com amigos podemos ir conversando em vez de estarmos a conversar no sofá em casa.

Como este amigo meu vai-se casar decidimos integrar o passeio pedestre na despedida de solteiro dele. O responsável por escolher o percurso acabei por ser eu, devido ao facto de conhecer razoavelmente bem a serra de Sintra pelos meus passeios de bicicleta. Encontrei este site com bastante informação sobre trilhos pedestres na zona de Sintra-Cascais. Acabei por escolher um percurso (PR6) que era circular de modo a voltarmos para o sítio onde íamos deixar o carro.

Quando chegámos ao sítio viro-me para um outro amigo e pergunto-lhe onde está o mapa que tinha impresso. Ele perguntou-me a mim se eu não tinha agarrado nele antes de sair de casa...pimba...bem vamos lá seguir as setas e indicações que havemos de conseguir, sugeri eu. Visto que conhecia os trilhos de andar de bicicleta e de ter visto o mapa tinha uma vaga ideia do percurso.

Bem na verdade acabámos por nos desviar um bocadinho da nossa rota, porque alguns trilhos cruzam-se e nem sempre estão bem sinalizados, então acabamos por entrar no trilho PR3 e fomos dar uma volta maior. Quando me apercebi que nos tínhamos desviado da rota sugeri que fossemos para o carro por um caminho que eu sabia que ia la dar. Fica aqui o mapa do percurso, a linha vermelha o que nós fizemos e a linha azul o percurso do trilho PR6.


segunda-feira, maio 16, 2011

Corrida Novas Oportunidades - Resultado

Estou um bocado desiludido com o meu resultado nesta prova, especialmente pelo facto de ter sido o melhor percurso que apanhei até hoje e dificilmente voltar a apanhar um percurso tão bom. O percurso era sempre plano o que abria uma boa perspectiva para baixar dos 45 minutos que é o meu objectivo.

Contudo o muito calor que se fazia sentir fez-me desde logo perceber que ia ser muito difícil. Para fazer os 10km em 45 minutos sei que tenho de fazer cada quilómetro a 4m30s. Se os 2 primeiros quilómetros fiz a 4m15s, o 3º a 4m30s, o que abria boas hipóteses, o facto é que me sentia extremamente cansado e isso veio a provar-se nos 2 quilómetros seguintes, os quais já fiz em 4m45s, ou seja, aos 5 quilómetros estava mesmo em cima do tempo necessário 22m30s. Teria de fazer os 5 últimos quilómetros à mesma velocidade dos 5 primeiros, até aos 7 quilómetros ainda tentei puxar mas a partir daí só consegui controlar o ritmo até ao final de modo a acabar honrosamente sem a necessidade de parar.

Dados da minha prova:
  • Tempo de prova: 47m40s
  • Média por cada km: 4m46s
  • Velocidade média: 12,59 km/h
  • Média de 165 batimentos cardíacos por minuto
  • Máximo de 177 batimentos cardíacos por minutos