sexta-feira, julho 21, 2023

Marginal à noite

há muitos anos que não fazia a Marginal à Noite, o motivo é simples, na altura não faziam blocos de saída por tempos, mas sim por ter ou não o chip, o que tornava o primeiro quilómetro uma verdadeira tortura para quem quer correr. Bem, e o mesmo aconteceu este ano, o primeiro quilómetro feito aos solavancos, enervante e desgastante.

Quando estou a chegar ao primeiro noto que não tinha ligado o relógio, perdi ali um bocado da noção a que ritmo ia, mas não julgava ser muito bom pois quase não consegui correr no primeiro quilómetro. Depois disso senti que a prova até me estava a correr bem, estava a ultrapassar tudo que me aparecia pela frente. Quando olho para o tempo do primeiro quilómetro registado tenho 4m09s...bem não era grande tempo, do segundo quilómetro 4m05s...parecia que estava a andar rápido porque tinha arrancado lá de trás e estava a ultrapassar pessoas muito lentas, contudo o meu tempo não era nada de especial.

No retorno em Caxias fui apanhado por um corredor que vinha mais rápido do que eu, decidi tentar seguir com ele. Até à subida de Paço d'Arcos ainda consegui ir com ele, ainda chegámos a ultrapassar atletas que tinham saído no bloco de elite, não percebi muito bem como era definido aquele bloco pois o ritmo dos que ultrapassei era bastante baixo. Depois de largar a minha 'lebre' foi um sacrifício até ao fim, o último quilómetro e meio foi um sacrifício.

Conclusão, tempo final de 32m14s para fazer um pouco menos de 8 kms, foi um minimizar de perdas, e se não fosse aquele arranque lentíssimo, talvez tirasse 1 minuto ao tempo final, de qualquer forma muito longe dos 30 minutos. Só voltarei a fazer esta prova se tal como este ano me oferecerem a inscrição, porque aquela (des)organização nos blocos de partida não me agrada nada, já deixei de fazer a meia maratona da ponte 25 de Abril pelo mesmo motivo, e esta é outra prova que sofre do mesmo mal.



quinta-feira, julho 20, 2023

Estrela da Amadora de primeira

O Estrela da Amadora sempre foi um clube pelo qual tive algum carinho, mas desde que me mudei para a Amadora e estou a viver mesmo de frente para o estádio, tendo o meu camarote VIP privado das janelas de minha casa, ainda mais fã do Estrela da Amadora me tornei. Aqui em casa passámos todos a assistir e a torcer pelo Estrela da Amadora, vimos quase todos os jogos em casa do Estrela da Amadora desde que voltaram a jogar no Estádio José Gomes no início deste ano.

Quase todos os jogos do Estrela foram muito bem conseguidos, mas andaram a perder pontos importantes nos minutos finais de muitos jogos, o que levou com que o Estrela ficasse em 3º lugar e tivesse de discutir o playoff da primeira divisão com o Marítimo. E mais uma vez foi sofrer até ao fim, no segundo jogo estávamos apurados para a primeira divisão até aos descontos do jogo da segunda mão, quando mais uma vez sofremos um golo nos últimos minutos e fomos obrigados a ir a prolongamento. No prolongamento sofremos, até chegar aos pênaltis. E muito justamente fomos felizes nos pênaltis, tínhamos merecido subir à primeira divisão em 2º lugar e no playoff de acesso fomos claramente melhores. Para o ano teremos aqui a primeira liga na nossa bancada privada.




Troféu de Oeiras - Jamor

Mais uma prova do troféu de Oeiras, mais uns quilómetros de sofrimento. Este ano está muito difícil de fazer bons resultados, primeiro porque não estou tão bem, mas principalmente porque o nível subiu muito, mesmo que tivesse no meu melhor nível fazer TOP10 seria difícil. 

Quanto à corrida, esta é a única corrida do troféu de Oeiras que uso ténis de trail, e ao mesmo tempo, pode parecer uma contradição, mas é a corrida mais fácil do troféu de Oeiras, pois apesar de não ser em alcatrão, é a prova de longe com menos desnível. 

A prova consistem em duas voltas ao Jamor em que quase toda a volta é plana ou em ligeira descida para no final de cada volta apanhar uma curta mas dura rampa.


Arranquei ao máximo que conseguia, não entrando em loucuras, e no final da primeira volta sentia que tinha corrido 10kms em vez de 3kms, de qualquer modo levava cerca de 12 minutos, por isso o tempo nem era assim tão mau. Sofri muito na segunda volta, e quando pensava que tinha caído imenso da primeira para a segunda volta, fiz praticamente o mesmo tempo da primeira volta, acabando com 24m08s, pouco pior do que tinha feito o ano passado com 23m45s. Com isto fiz apenas o 19º lugar no meu escalão que até agora foi a pior classificação que tive numa prova do troféu de Oeiras. Se tivesse feito o tempo do ano passado teria feito apenas o 17º lugar, que teria sido pouco melhor, tempo esse que o ano passado me deu o 10º lugar.


Battle Beast - Lisboa

Os Battle Beast é uma daquelas bandas que ouço com bastante frequência, e que até já os tinha visto ao vivo, por isso vindo eles a Lisboa teria de aproveitar para os ver novamente. Por acaso senão fosse o Mário este teria sido um concerto que teria-me passado ao lado e teria ficado muito chateado se não o tivesse visto.




As hostilidades abriram com os Glasya. Já é a segunda vez que vejo esta banda portuguesa e eles têm pinta, têm bom som. Mais uma vez gostei de os ver, mas sei que fazer música em Portugal não é fácil, ainda por cima música não comercial. Têm um som característico que se encaixa muito bem como banda de abertura dos Battle Beast, por isso para mim, foi uma óptima escolha e uma boa abertura.

Já a banda seguinte os Dark Embrace, tinha ouvido um pouco nesse dia, só para perceber o que esperava, para mim foi um fiasco, ao ponto de ter vindo para o fundo do armazém e tendo ficado a jogar no telemóvel. Aquilo para mim é barulho, e custa-me a perceber como foram escolhidos para ser banda de suporte dos Battle Beast. Uma sonoridade totalmente diferente, o que leva a que pessoas que como eu que gostam do estilo de Battle Beast não tenham o mínimo interesse em ouvor esta banda. Atenção, não estou a dizer que é uma má banda, simplesmente não gosto do seu estilo de música.

Por fim Battle Beast, se tivesse de descrever brevemente diria - Super concerto - que qualidade, que presença em palco, que bom som. Ao contrário do que achei dos Beast In Black, que acho que são uma banda que ainda tem de crescer um bocadinho, os Battle Beast alem do que já mencionei têm ainda outra coisa, um reportório grande e consistente, já têm muitas músicas boas, mas que já não cabem na setlist do concerto.


Gosto imenso do poder da voz da Noora, mas toda a banda é muito boa a nível instrumental, de presença em palco e interacção com o público. Com certeza se tiver oportunidade de os voltar a ver ao vivo o fazei.