Pela terceira vez fui ver um concerto dos Visions of Atlantis depois de os ter visto em 2019 e 2020, no meu último concerto pré pandemia. O que posso começar por dizer é que sem dúvida se nota evolução, a banda está cada vez melhor, mais consistente e preparada para subir na lista dos cartazes de festivais. Mas vou recuar um pouco, tenho de falar primeiro da banda de suporte os Autumn Bride.
Pela 3ª vez vi os Visions os Atlantis e cada vez estão melhores. Melhor som, melhor reportório, melhor presença em palco. É uma banda que já merecia mais reconhecimento, num palco maior que o RCA, apesar de estar bem composto, não é um espaço muito grande. Adorei o concerto, nem dei pelo tempo passar, valeu cada cêntimo que paguei pelo bilhete, que a bem da verdade, nem foi nada caro.
E se os Autumn Bride a nível de músicos não é nada de especial, os Visions of Atlantis têm um conjunto de músicos muito bons, destacando ainda mais o baterista. Normalmente o baterista é aquele músico que está lá atrás, escondido atrás dos instrumentos e mal se dá por ele, no caso do Thomas Caser, é um animal de palco que está ali, dá espetáculo, a bateria abana por todo o lado, chama a atenção para si, quanto a mim é o coração da banda. Outro factor que para mim é decisivo para o sucesso mais recente da banda, é a estabilidade no que toca a vocalistas. Esta banda andou diversos anos a trocar de vocalistas até que finalmente juntou a Clémentine e o Michele. Esta aliança franco-italiana sem dúvida que elevou a banda para outro nível, a química e harmonia entre eles dá outra qualidade a cada uma das músicas, e isso notasse mais em músicas que inicialmente foram cantadas por outros vocalistas.
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