terça-feira, abril 29, 2025

Cabo Verde - Retornar à Ilha do Sal

De volta a Cabo Verde, mais propriamente à Ilha do Sal, 2 anos depois da primeira visita. Desta vez a grande diferença foi não termos ido só eu e a Liliana, mas ao invés disso levámos os nossos filhos. Para o Francisco inclusivamente foi o seu batismo a andar de avião, e apesar do seu medo inicial creio que o conseguiu ultrapassar. Na descolagem algum medo mas depois durante o voo tudo normal, metade do tempo comeu e a outra metade dormiu, nem deu pela aterragem.

Quanto à estadia voltámos a ficar no Riu Funana, "equipa que vence não se mexe", e como tinha corrido tão bem há 2 anos retornámos ao mesmo sítio onde tínhamos sido felizes. Desta vez a estadia foi um pouco menos descontraída, pois tínhamos os miúdos para nos preocupar, se a Luciana já não é uma preocupação o Francisco e especialmente a Clara têm de estar constantemente debaixo de olho.

Este ano apanhámos um pouco mais de vento, mas a mesma temperatura maravilhosa, este sítio é o mais perto que estive do conceito de ilha paradisíaca. Voltámos a tirar um dia para viajar pela ilha, para os miúdos conhecerem os pontos mais turísticos da ilha. Infelizmente não conseguimos ir à Buracona, devido à agitação marítima estava fechada no dia que fomos passear. Mas conseguimos ir aos tubarões, que os miúdos adoraram, nesse lugar também tivemos contato com um pequeno macaquinho o que fez as delícias deles. Finalmente, desta vez conseguimos chegar a tempo de visitar as salinas, coisa que não conseguimos da primeira vez, e é um sítio que vale a pena passar o dia todo a descontrair.

Na nossa viagem tivemos contato com o jogo Ouril (há quem chame Ouri), o jogo é como a sueca em Portugal, nos bancos de praças e jardins lá estão pessoas a jogar. Como é um jogo bastante didático, que até poderia ser da família das damas, comprámos um para nós e temos jogado algumas vezes cá em casa. As festas do Riu foram outra vez muito giras, mas com a Clara e o Francisco já meios a dormir durante o jantar conseguimos aproveitar muito pouco das festas pós jantar. Como acordávamos sempre muito cedo chegava às 21-22h e já estavam a dormir em pé.

Ainda consegui tirar uma manhã para mim para ir mergulhar no melhor sítio onde já mergulhei. A última vez que tinha mergulhado tinha sido há 2 anos quando lá tinha estado, e vai ser difícil habituar-me outra vez a mergulhar em Portugal, a água quente (eles diziam que não que estavam no inverno e 22ºC na água era pouco), a visibilidade e a vida marinha tudo magnífico. Já voltava a este paraíso...