sexta-feira, outubro 04, 2024

Ida ao Oceanário

Não tenho total certeza, mas estou fortemente convicto que a única vez que tinha ido ao oceanário foi durante a Expo 98. Por isso estamos a falar de muitos anos sem ir ao oceanário. Vou começar por fazer uma comparação, entre ir ao oceanário ou ao jardim zoológico, acho que compensa muito mais ir ao jardim zoológico, a entrada é pouco mais cara e ao invés de uma atividade que dura 2h-3h, dura um dia inteiro. Percebo que o bilhete seja caro, pois manter todos aqueles ecossistemas e animais deve ser muito dispendioso, contudo o retorno que tenho como visitante, para mim, não se adequa ao preço que pagamos, por isso provavelmente irá passar outra vez umas dezenas de anos até voltar a visitar o oceanário.

Dito isto, não nego que gostei da visita, acho impressionante conseguirem controlar aquelas espécies todas de modo a que não se comam umas às outras, pois estamos a falar de diversos tubarões em coabitação direta com outras espécies que são presas naturais. Além disso as lontras marinhas também são muito engraçadas, fazem aquelas manobras dentro de água como se fossem um peixe é magnifica a natureza. Ainda temos os aquários mais pequenos, com pequenas espécies algumas com cores deslumbrantes, outras com aspeto estranho e pouco comum.






quinta-feira, outubro 03, 2024

Milagre Metaleiro 2024

Este é aquele festival de verão que começa a estar na minha agenda anualmente, todos os anos tem conseguido apresentar bandas que eu quero ver ou rever. Este ano não foi exceção, com várias bandas que gostaria de ver, nomeadamente os Kamelot que são uma das bandas que sigo com mais atenção.

No primeiro dia tinha duas bandas que queria ver. Os primeiros foram os Axxis, uma banda que tem quase a minha idade, por isso já andam por cá há muito tempo. É daquelas bandas que oiço algumas músicas de vez em quando, não é daquelas bandas que siga com muita atenção mas gosto da música. Quanto ao concerto muito competente, e percebe-se o à vontade que têm em palco. Poço dizer que fiquei mais fã deles, e se conseguir gostava de os ver novamente ao vivo num concerto um pouco maior. A segunda banda do dia foram, para mim míticos Freedom Call. Míticos porque quando comecei a ouvir power metal, foi desde cedo uma das bandas que comecei a seguir. A única vez que os tinha visto ao vivo tinha sido quase há 7 anos e continuam com a mesma energia. As novas músicas têm claramente a musicalidade que os distingue e que os identifica com facilidade. Continua a ser uma banda de middle card no entanto é uma banda com a qual de identifico e sempre que possível os voltarei a ver.


No segundo dia mais duas bandas que queria ver, os Korpiklaani e os Kamelot. Ambas as bandas já era a terceira vez que as via ao vivo, mas começando pelos Korpiklaani, não é que o concerto tenha sido mau, mas foi a vez que menos gostei, talvez pela setlist, talvez porque comunicaram menos ou simplesmente não deram a energia que nas outras duas atuações deram. Deu para dançar, saltar, divertir-me com uma musicalidade mais de folclore, mas talvez tenha sido a desilusão do festival. Acho que o facto de não cantarem em inglês não ajuda, e se o restante falha essas falhas são mais notadas. Quanto aos Kamelot o que posso dizer é que mega concerto. Todos os concertos de Kamelot são um orgasmo musical, e era daquelas bandas que fazia vários quilómetros só para os ver. Boa música, boa apresentação, boa interação, boa teatralidade.

Último dia a única banda que conhecia alguma coisa eram os Kissin' Dynamite, mas ia para o concerto sem grandes expectativas. O melhor elogio que posso fazer é que a seguir aos Kamelot foi o concerto que mais gostei do festival. Fiquei surpreendido pela positiva, tocaram as músicas que conhecia e mais umas quantas que não tinha ouvido ou pouco tinha ouvido, o que deu uma ótima setlist. Um aspeto muito aos anos 80, com aqueles cabelos e look à Bon Jovi, fizeram-me recuar no tempo tanto em aspeto visual como em musicalidade. Este festival está a crescer imenso, ao ponto de neste momento a ter de escolher prefiro o Milagre Metaleiro ao Vagos Metal Fest, vamos ver o cartaz do próximo ano, contudo se continuar nesta trajetória vai brevemente ser o melhor festival metal do país.

quarta-feira, setembro 04, 2024

Isla Magica

Já faziam muitos anos da única vez que tinha ido à Isla Magica, e o que posso dizer é, muito pouca coisa mudou, não consegui identificar nada de novo, e conseguia por memória saber onde estavam todas as atrações. Sevilha em Agosto é sempre um inferno, que calor, só se estava bem à sombra e nas atrações de água.

Uma coisa me chateou desta vez, o tempo de espera para quase tudo, estava horrível, por exemplo para a montanha russa estive mais de uma hora para entrar. Por falar em montanha russa, o Francisco entre algumas auto dúvidas quis ir experimentar a montanha russa dos adultos. Enquanto estávamos na fila não se calava que não ia desistir, que ia andar de qualquer maneira. Ele passou muito à justa o teste da altura mínima e lá o sentaram e prenderam na cadeira. Nessa altura começa a chorar que estava com medo e queria sair, mas já era tarde demais tinha de enfrentar o medo dele. No final adorou tanto que depois foi repetir mais tarde, venceu o medo. Quanto a mim fiquei logo mal disposto e pronto a vomitar, maldito estômago sensível.

Escusado será dizer que evitei todas as atrações que andavam às voltas, nomeadamente os malditos barris que me tinham feito vomitar da última vez. Ir com a Clara a um parque destes, especialmente com muito calor, é outro desafio. Lá me ia revezando com a Liliana de maneira à Clara estar confortável e ao mesmo tempo nós conseguirmos ir às diversões. 

Por coincidência ainda nos cruzámos com o Tiago Rodrigues, por acaso fomos no mesmo dia e no meio de tanta gente acabámos por nos cruzar. Mas comparando com os nossos parques aquáticos, prefiro os nossos parques. Mesmo em Agosto não estão tão cheios e confusos. E ao mesmo tempo com o calor, é preferível um parque puramente aquático que um parque de diversões.


domingo, agosto 25, 2024

Evil Live

Quando o Jorge me liga a dizer que tem um bilhete a mais para o Evil Live, se eu queria ir com ele, qual poderia ser a minha resposta? Mas claro que sim, ainda por cima o bilhete era para a zona VIP, que poderia pedir mais. O prato principal do dia seriam os Megadeth, encabeçada pelo lendário Dave Mustaine, no entanto antes disso ainda havia muita coisa para ouvir. 

A primeira banda que ouvimos foram os Electric Callboy, que era a banda que o Jorge queria ir ouvir. Adiantando-me um pouco devo dizer que ao final do dia foi também a banda que mais me divertiu. Os Electric Callboy são uma banda peculiar, e normalmente agrada-me a mistura do estilo Metal com outros estilos, e é isso exatamente o que eles fazem, misturam metal com o pop/techno. Toda a atuação foi divertida, desde as letras das músicas, presença em palco, tudo para nos fazer saltar, rir e passar um bom momento. 

De seguida foram os Suicidal Tendencies, que vou admitir não conhecer bem a discografia. Mas durante o concerto uma coisa chamou-me a atenção, a banda é essencialmente composta por elementos com alguma idade, com a exceção do baixista. Mas isto chamou-me a atenção porque o baixista se destacava, que energia, que dinâmica, era ele que dava vida à banda. Fui logo pesquisar quem ele era, e não é que para meu espanto ele é filho do Robert Trujillo, baixista dos Metallica, os genes estão lá todos e quem sabe melhorados, muito boa prestação a levar a banda às costa no que toca a dinâmica. 

Estava na altura dos cabeça de cartaz do dia os Megadeth. Não é que eu seja um mega fã deles, no entanto são uma das bandas lendárias que abriram o caminho a muitas das atuais bandas. E eles sabem o que fazem, uma atuação cheia de musicalidade, de temas míticos, de música muito bem apresentada. Infelizmente nota-se muito os problemas vocais do Dave Mustaine, mas para quem esteve em risco de não voltar a cantar diria que é aproveitar enquanto pode, porque duvido que consiga atuar durante muito tempo. Ficou-me no ouvido a música Symphony of Destruction, que para mim quando me falarem de Megadeth esta é a música que me virá à cabeça. 


Para finalizar a noite outra banda praticamente desconhecida para mim, os Avenged Sevenfold. A única música que conhecia deles era o Hail to the King, que tem uma entrada que gosto bastante, especialmente a parte da guitarra. Foi fixe para conhecer um pouco mais da banda, não seria uma banda que pagasse para ir ver propositadamente mas gostei do espetáculo. Uma coisa aprecio muito nos concertos que vou ver, um concerto não é só música é tudo o que o rodeia também, e no caso dos Avenged Sevenfold gostei da apresentação das luzes e de um detalhe delicioso, as imagens projetadas nos écrans eram transformadas no momento de modo a que os músicos tivessem outra aparência, como hologramas colocados em cima deles.



Apesar de não ter estado presente nenhuma daquelas bandas que eu diga - "Não posso perder este concerto." - acabei por gostar e ter valido muito a pena ir ver os espetáculos. Muito obrigado Jorge pelo convite.

terça-feira, julho 02, 2024

Surf trip

Eu e uma surf trip, alguma coisa aparentemente não está bem, experimentei fazer surf ou bodyboard 2-3 vezes na vida, por isso algo aqui não está a encaixar. Bem, isto foi uma surf trip/despedida de solteiro do João, o primo da Liliana. Os amigos do João e o irmão da Liliana fazem todos surf, e como o João sempre quis fazer uma surf trip, decidiram usar uma coisa como desculpa da outra e fomos fazer uma surf trip como despedida de solteiro do João.


No grupo eu era o único que não fazia surf, mas isso não me ia impedir de me divertir, lá por não saber, não queria dizer que não conseguisse aprender o básico. A primeira noite fomos até à costa da Caparica, arranjámos ali um sítio porreiro isolado junto ao mar onde estacionámos as autocaravanas, onde não incomodávamos ninguém, nem ninguém nos incomodava. De manhã o mar não estava pequeno mas mesmo assim estávamos decididos em ir apanhar umas ondas. Mas antes disso a boa ação do dia, atascaram uma carrinha na areia, numa zona onde nem deviam passar carros, e lá fomos nós, bons samaritanos, ajudar a tirar a carrinha da areia. Sem a nossa ajuda a carrinha não teria saído de lá sem reboque.


O mar estava pequeno mas foi porreiro deu para desfrutar e para apanhar umas ondas com a ajuda da malta. Diziam quando devia de começar a remar, quando vinha uma boa onda e inclusivamente chegaram-me a empurrar para ganhar velocidade e ser mais fácil apanhar a onda.



De seguida um passeio pela Arrábida e ida para Setúbal onde nos esperou um belo lanche/jantar de choco frito. Depois disso queríamos ir "beber um copo" a Lisboa, mas estacionar as caravanas não é tarefa fácil. Então acabámos por deixar as caravanas em Alcântara e fomos até ao Cais do Sodré à Pensão Amor. Por acaso entrámos facilmente porque chegámos cedo e dissémos que era uma despedida de solteiro, mas passado pouco tempo de chegarmos a fila para entrar tornou-se gigante e muita gente não entrou. A Pensão Amor, é um local cheio de história, quase como um museu, uma homenagem ao que era antigamente aquele local, um bar de diversão noturna para adultos. Depois de sairmos da Pensão Amor uma paragem pela Merendeira para o tradicional fim de noite com um caldo verde e pão com chouriço.


Agarrar nas autocaravanas e ir até ao Guincho para fazer surf pela manhã. Chegámos ao Guincho por volta das 5h30m, ainda a tempo de descansar um bocado. Por volta das 10h acordamos e saímos das caravanas para ver onde íamos surfar, quando fomos interpelados por outros dois surfistas. História curta, eles estavam chateados por não terem lugar para estacionar os carros deles então decidiram embirrar com as caravanas que não podiam pernoitar ali. Na verdade não tínhamos pernoitado, tínhamos chegado cedo e dormido umas horas antes de irmos surfar, mas pronto lá passou o bate boca, com um pedido de desculpa de um deles. Só me deixa triste que a malta tenha vindo de Braga para surfar na minha terra e chegam a Cascais e são chateados por um par de donos disto tudo.


Lá entrámos na água e nesse dia já estavam umas ondas mais jeitosas. Por um lado as ondas que apanhei foram mais fortes e foi mais divertido, por outro lado fartei-me de levar porrada para me colocar no sítio certo para apanhar as ondas. Depois estava muito mais gente na água e não me sentia tão a vontade porque com a minha falta de experiencia, quando me punha em cima da prancha na onda não conseguia mudar de direção, acelerar ou travar, por isso era evitar estar muito ao pé dos outros de maneira a não atropelar ninguém. 


Depois de sairmos de dentro de água novamente a boa ação do dia. Se no dia anterior tínhamos tirado um carro da areia, neste dia andamos a empurrar um carro que tinha ficado sem bateria. De seguida uma paragem na telepizza para reabastecer as nossas baterias. Seguimos então para a praia Grande onde iríamos ficar a passar a noite para no dia seguinte voltarmos a surfar. 

Nessa noite aproveitámos as caravanas para fazer o jantar e comermos tranquilamente junto ao mar. No dia seguinte acordei cheio de dores de garganta, provavelmente devido ao frio e muito tempo que tinha estado molhado nos dias anteriores. Como o casamento seria no fim de semana seguinte decidi não ir ao mar, de modo a não agravar a situação. Além disso estava muita gente no mar por isso seria arriscar de duas maneiras, não só em poder ficar pior, como também podia acertar em alguém inadvertidamente. Aproveitei a manhã para relaxar, ver o mar e conversar com quem foi saindo do mar. Ao fim das contas, foi um fim de semana espetacular, diferente, onde pude conhecer pessoas novas, onde pude ter experiencias novas, algo que irei relembrar sempre.

sexta-feira, junho 28, 2024

Troféu de Oeiras - Linda a Pastora

Linda a Pastora é sempre a última etapa do Troféu de Oeiras, e o que me vem sempre à cabeça quando penso nesta prova é a interminável subida inicial e o calor. Bem este ano o calor deu um bocadinho de tréguas, o tempo teve enublado até ao início da prova e mesmo que o sol tenha aparecido, não estava o típico calor tórrido que esta prova costuma ter.

Esta foi a única prova deste ano que consegui treinar um pouco antes da prova, por isso queria ver se os treinos, apesar de pouco efetivos, iriam resultar em algo. Arranquei e na subida inicial até me senti bem, fiz a um ritmo confortável mas bom. No final da subida passa o José por mim e disse para o seguir, mas eu respondi que preferia ir ao meu ritmo e não ir ao choque. Nas últimas provas andava a perder 3-4 minutos para ele, por isso não fazia qualquer sentido tentar ir com ele. Depois da subida foi aproveitar o plano e a descida para recuperar o folgo, pois a prova ainda tinha mais uma subida mais curta mas era melhor não gastar tudo. Nessa subida consegui não perder mais lugares, mantive um bom ritmo, a partir dali era praticamente sempre a descer. Não sofri mas perdi alguns lugares naquele longo percuro entre planos e descidas, tenho de melhorar a minha técnica de descida, continua a ser o meu calcanhar de Aquiles. No final ligeiramente ondulado até à meta acabei por estar só no controlo, quem estava a minha frente estava bem e não conseguia recuperar tempo e quem estava atrás de mim também estava longe. Consegui novamente voltar ao TOP 30 do meu escalão, no lugar 26, com o tempo de 31m50s, perdendo menos de 2 minutos para o José por isso estou a melhorar ligeiramente. Para a próxima época há mais.

segunda-feira, junho 24, 2024

Troféu de Oeiras - Estádio Nacional

A prova do Jamor é a única do Troféu de Oeiras que não é estrada, é um corta mato de baixa dificuldade técnica. E curiosamente apesar de ser a única que não é de estrada é a prova mais fácil do troféu pois a altimetria é de longe a mais baixa. A prova é constituída por 2 voltas a um percurso em que perto do final tem uma pequena rampa agressiva de algumas dezenas de metros, mas tirando isso é praticamente sempre a descer e com um falso plano com subidas que quase não se notam.


Nesta prova decidi não ir com tudo no início, devido a não estar em boa forma queria controlar mais o ritmo inicial para não quebrar no final como me tem sempre acontecido. Acabei por fazer uma corrida bastante consistente, não com um ritmo muito elevado mas este ano foi a prova que fiz com melhor média. Longe de desempenhos que tive em anos anteriores é certo, mas dada a minha forma física foi a etapa do troféu que fiz mais consistente, sendo que demorei o mesmo tempo na primeira e na segunda volta por isso não houve nenhuma quebra.


Um das coisas que me deixou mais contente foi a minha ponta final. Parecia o Tiago de antigamente, na recta final quando faltavam 100-200 metros para o final tinha 4 atletas à minha frente a alguns metros de mim, como tinha conseguido fazer uma prova mais consciente da minha actual forma física ainda tinha algum combustível no tanque. Disse para mim mesmo que era para dar tudo até à meta, e consegui ultrapassar os 4 atletas com relativa facilidade ao ponto de nem tentarem me seguir quando passei tal era o meu ritmo. No final tive de me contentar com o 32º lugar no meu escalão com o tempo final de 26m41s, longe, muito longe do meu antigo normal. Contudo as sensações não foram más, acho que com um pouco mais de treino posso voltar a aproximar-me do que era.

quinta-feira, maio 23, 2024

O acidente

Nunca tinha tido um acidente e infelizmente chegou o dia, ainda para mais porque o carro ficou irrecuperável. Tinha ido posto o Francisco à escola e vinha para casa para começar a trabalhar. Na 2ª circular já depois do estádio de Alvalade a chegar à união com o eixo norte-sul, o trânsito deixa o pare e arranca e começa a andar. Olhei para o Waze por breves segundos para ver a que horas chegaria a casa, quando olho para a frente novamente o carro à minha frente tinha travado a fundo e estava parado, nem tive reação para travar, bati a cerca de 50km/h mas foi o suficiente para pôr a frente toda dentro. O outro carro era um SUV, ficou com pouco mais que uns arranhões. Uma distração parva que me custou o carro, ainda consegui levar o carro até casa e chamar o reboque, mas infelizmente o diagnóstico foi irrecuperável, o valor da reparação seria semelhante ao valor comercial do carro.

quarta-feira, maio 22, 2024

Troféu de Oeiras - Outurela

De volta a casa, esta é a corrida da minha equipa no troféu de Oeiras e uma das corridas mais duras do troféu. Primeira coisa a assinalar, 2 anos separam a fotografia seguinte desta fotografia. Sei que há muitas diferenças, mas para mim a principal a assinalar, é que há 2 anos eu e a Liliana nem nos conhecíamos e volvidos 2 anos, estamos juntos e já acrescentámos mais um elemento à família, que veio acompanhar os pais pela primeira vez numa corrida.


Indo à corrida, arranquei ao lado do Sebastião, e logo veria até onde iria com ele, pois a minha forma está muito abaixo da dele atualmente. Fiz a primeira subida com ele mas mal começamos a descer percebo que ir ao choque não seria boa ideia por isso deixei-o ir. Após a subida dos Barronhos ainda com menos de 2kms de prova, estava pronto a "encostar à box", que cansaço. A descida até chegar novamente ao ponto de partida foi para recuperar pois sabia o que me esperava. 


Voltando ao ponto de partida com 3kms de prova era altura daquela longuíssima subida. Custou-me imenso, mas talvez por ter recuperado um bocado, e também estar mais atrasado do que o normal, consegui nesta altura ultrapassar alguns atletas. Quando cheguei ao topo estava mesmo muito cansado. Nessa altura o Júlio chegou ao pé de mim. Fomos indo juntos até chegarmos à ingreme descida antes do JumYard, nessa altura não consegui acompanhar o Júlio, estava cansado e não conseguia imprimir ritmo a descer de uma forma segura, sem sentir que podia cair a qualquer momento. Fui a um ritmo confortável até ao final. Na recta da meta ainda consegui sprintar para ultrapassar quase em cima da linha um atleta, foi a única sensação boa desta corrida, senti-me com aquele pico final forte que conseguia antigamente fazer em todas as corridas. Tempo final de 35m56s, na 35ª posição do meu escalão, o meu pior resultado de sempre, com uma média quase de 5min/km e mais quase 6 minutos que há 1 ano atrás.


Bem, depois da desgraça vamos agora para a parte boa, a corrida da Liliana em forma de corrida de família. Já tínhamos treinado juntos comigo a empurrar o carrinho da Clara, mas esta foi a nossa primeira corrida oficial. Além de nós, ainda tivemos a companhia da Vera e na Inês que também estão a voltar a correr e nos fizeram companhia na maior parte do percurso. A Clara adora andar a correr na cadeirinha e nós adoramos correr com ela, por isso tudo perfeito.

segunda-feira, maio 06, 2024

1 ano de Global Shares


Deixar a Sky ao final de quase 9 anos foi uma das decisões profissionais mais difíceis que tive. Se na altura foi difícil, agora em retrospective, posso dizer que foi uma decisão acertadíssima que só pecou por tardia. Demorei algum tempo depois de sair da Sky para decidir para onde iria, queria tomar uma decisão correta, mas esse tempo de reflexão mostrou-se sábio, pois a minha escolha da Global Shares até agora não poderia ter sido mais certa.

Na Global Shares voltei a sentir-me feliz com o trabalho que desenvolvo, voltei a sentir-me valorizado, voltei a ter prazer no meu trabalho e voltei a ter uma equipa em que todos se entreajudam para entregar um melhor produto no final. Desde a minha entrada a equipa tem crescido imenso a nível de qualidade de entrega, o que me deixa muito feliz porque sei que tenho tido a minha contribuição para que isso aconteça. A compra da Global Shares pela J.P. Morgan pouco antes de eu entrar trouxe alguma instabilidade a nível de processos e de adaptação, mas as coisas estão agora melhor. Nem tudo é perfeito, como não seria de esperar, mas o balanço é muitíssimo positivo e se as coisas continuarem a correr como estão, vejo-me a trabalhar aqui durante alguns anos.