sexta-feira, março 28, 2025

Troféu de Oeiras - Leião

A corrida de Leião só a tinha feito uma vez, no ano passado, numa altura em que a Clara tinha acabado de nascer e eu estava numa péssima forma, por isso o objetivo para este ano era melhorar o tempo do ano passado. Lembrava-me mais ou menos do percurso, ou pelo menos onde estavam as subidas, apesar de não ter a perfeita noção da dureza ou distância de cada uma delas.


Tentei começar a um ritmo forte mas confortável, durante a semana tinha andado a fazer algumas séries a 4:20-4:25 e senti algum desconforto, por isso estava um bocado expectante sobre fazer um ritmo superior a isso. E o ritmo inicial foi muito idêntico ao do ano passado, aliás o primeiro quilómetro do ano passado foi mais rápido. A diferença começou-se a fazer depois de 1,5kms de prova quando apanhei a primeira subida. Nesta altura ia com o João da equipa SIMECQ, que nada comigo algumas vezes, e foi bom fazermos a subida juntos a puxar um pelo outro. Mas se a subida não fez muita diferença, a partir daí a diferença foi sempre a aumentar, pois o ano passado dei o estoiro no final da subida. Nesta prova senti-me bastante melhor que nas anteriores, mais a vontade, menos ofegante. Quando apanhei a última subida, nesse quilómetro é que se vê bem a diferença de forma de um ano para o outro, este ano demorei menos 1 minuto no 6º quilometro de prova, quando se apanha a última subida. No plano até chegar à meta ainda fui ultrapassado por 2 corredores, eu ali a rondar os 4m10s/km e eles a passar por mim que nem uma flexa. Acabei por ficar no 16º lugar do meu escalão com uma média de 4m17s/km, retirando quase 4 minutos ao tempo do ano passado, nada mau.



Black Tie Club

Ultimamente tenho visto algumas séries portuguesas, e uma dessas séries é O Clube. Fundamentalmente é um retrato da vida noturna de um clube de strip, há quem diga que tem alguma base onde retrata casos reais, apesar disso ser desmentido pela produção da série. Com uma interpretação soberba do José Raposo, entre outros renomeados atores e atrizes, é uma série que me tem prendido. Dito isto, acabámos por descobrir onde a série é maioritariamente gravada, num clube chamado Black Tie.


Como não só eu sigo a série, mas também a Liliana e o irmão a seguem, aproveitámos uma altura em que o Rui estava em Lisboa e lá fomos todos conhecer "O Clube". A nós juntaram-se ainda a Luciana e o Pedro e acabou por ser muito engraçado ir com eles, pois como são muito novos não conseguem encarar aquele ambiente com alguma naturalidade e ficaram espantados, chocados ou um pouco desconfortáveis. O facto de levarmos as nossas mulheres para mim foi uma vantagem, eu gosto de apreciar o ambiente destes locais, mas não gosto de ser importunado, e por estarmos acompanhados as raparigas do clube perceberam que a nossa onda não era a mesma que os utilizadores habituais deste tipo de espaços. Quanto a mim, gostei especialmente dos espetáculos de pool dance, é preciso ter alguma destreza e atletismo para conseguir efetuar alguns dos movimentos, um belo espetáculo para desfrutar. Quanto ao espaço fiquei um bocado surpreendido, na série parece muito maior, mas na realidade não é assim tão grande. Toda a decoração é idêntica à da série por isso é quase como se fossemos puxados para dentro de um episódio. Aconselho aos fãs da série a darem um saltinho ao verdadeiro Clube.

segunda-feira, fevereiro 24, 2025

Fim de semana em Estremoz

A única vez  que tinha ido a Estremoz tinha sido há 2 anos e meio atrás. Desta vez, a Liliana decidiu oferecer-me pelo dia dos namorados uma estadia de duas noites em Estremoz na Casa do Gadanha. Este Turismo de Habitação foi dos melhores sítios onde já estive, quartos grandes, limpinhos, simples mas bonitos, de destacar os miminhos que nos deixaram no quarto como as bolachas feitas por eles. Além disso tem um espaço no 2º andar onde tem bolachas, chás e cafés à disposição de todos os hóspedes. Uma palavra à simpatia e amabilidade dos proprietários, o Rúben e a Michele, um casal super simpático com o qual partilhámos algumas conversas e experiências, sem esquecer todos os funcionário que tudo fizeram para nos fazer sentir como se estivéssemos na nossa própria casa. Aliás o conceito deste espaço é muito familiar, muito de proximidade, é como se estivéssemos a visitar uns amigos. E finalmente os pequenos almoços...que delícia, tudo feito na hora, tudo com produtos biológicos locais, simplesmente de comer e chorar por mais.

Desta vez acabámos por passear um pouco pelas ruas empedradas, se a gastronomia desta bela cidade é do melhor que o país tem para oferecer, faltam alguns sítios de interesse para visitar. Da última vez que lá estive tinha ido ao museu e ao castelo, desta vez acabámos por não ter nenhum sítio para visitar em concreto, por isso passámos grande parte do tempo simplesmente a passear pela cidade. No sábado ainda fomos ao mercado local e aproveitámos para comprar alguns legumes e frutas locais, como o tempo estava frio as coisas aguentaram dentro do carro durante um dia. Ainda para mais a meio da tarde começou a chover por isso aproveitámos por desfrutar um pouco do alojamento. A nível de refeições experimentámos um sítio novo que vale muito a pena visitar, pela história do espaço, pela decoração e pela deliciosa comida, a Cadeia Quinhentista. Foi um fim de semana de tranquilidade e descanso mental, gostámos tanto que já agendámos para breve uma nova visita com os nossos queridos Malfeitores da Passarinha.


segunda-feira, fevereiro 10, 2025

Fim de semana em Roma

quase 10 anos atrás, quando fiz uma rápida visita a Roma, ficou a promessa a mim mesmo que um dia teria de voltar com mais tempo a esta bela cidade. A promessa foi cumprida no último fim de semana, numa cansativa e excitante visita a uma das cidades com mais história do Mundo. No primeiro dia visita ao Vaticano e à impressionante Capela de São Pedro. Por muitas vezes que se veja não podemos deixar de considerar algo maravilhoso e belíssimo, a magnitude, a arte são de tirar a respiração. 


Como o Castelo de Santo Ângelo era ali mesmo ao lado foi a nossa paragem seguinte. Este castelo ainda não conhecia, e se a nível de arte é muito mais pobre, a nível de arquitetura e estrutural é bastante interessante. Possibilita uma viagem aos tempos medievais, imaginando as batalhas ali travadas e o quão difícil seria invadir tal estrutura. A vista sobre o Vaticano e o Rio Tibre são espetaculares e algo que guardarei na minha memória.

A Fontana Di Trevi fica também relativamente perto mais uma caminhada. Na altura que tinha visitado Roma não me tinha apercebido da beleza deste monumento, pois na altura estava em manutenção e quase completamente vedada. Desta vez pude apreciar a sua beleza em todo o seu esplendor, aquelas lindas esculturas com uma água tão límpida e translúcida que parecia diretamente retirada de uma nascente. O dia já estava longo e era hora de procurar um sítio para comer uma pizza perto do hotel, descansar, porque o dia seguinte seria para acordar cedo.

O programa para o segundo dia era o Coliseu, o Forum Romano e o monte Palatino. Era tudo junto mas a previsão de chuva para a tarde fazia com que tivéssemos de visitar tudo na parte da manhã. Como já tínhamos andado muito no dia anterior, e queríamos chegar cedo, experimentámos a viagem de metro. Em relação a Lisboa as estações são mais velhas e a rede de metro não é muito boa, por acaso há estação ao pé do Coliseu e havia uma estação relativamente perto do hotel onde estávamos, mas se quiséssemos ir mais para o centro a opção teria de ser de autocarro. Pelo que percebi à planos de expansão das linhas de metro mas há ainda muitos sítios inacessíveis, é como imaginar Lisboa onde o metro fosse só ali ao Cais do Sodré, Marquês de Pombal e Santa Apolónia, e no meio destes 3 pontos não houvessem estações de metro. Uma coisa boa é a regularidade dos metros, nunca tivemos mais de 3 minutos à espera.


Chegámos ao Coliseu por volta das 10h mas já só havia entradas disponíveis para as 13h15m. Na altura que vim ao Coliseu recordo-me das imensas filas, provavelmente porque na altura não haviam bilhetes por horários, assim como está agora podem vender um limite de bilhetes para cada horário, o que evita aquelas filas monstruosas. Bem, como só podíamos ir ao Coliseu às 13h15m fomos primeiro ao Monte Palatino e ao Forum Romano


Não sei muito bem porque dividem estes dois locais, pois eles são indivisíveis, a entrada é a mesma para ambos e não há qualquer tipo de barreira a dividi-los, é para parecer que o bilhete dá acesso a 2 sítios diferentes quando na verdade é só a um. Tal como da primeira vez, achei este o local mais interessante de Roma, lindo, histórico, e mais uma vez conseguimos viajar no tempo, e imaginar o que seria viver como um romano naquela pequena cidade. A única coisa muito chata nesta visita foi andar com o carrinho da Clara, aquelas vias romanas estavam adaptadas a carroças mas não a carrinhos de bebé.


Chegada a hora fomos até ao Coliseu. A estrutura é impressionante, é imaginar construir uma estrutura como um estádio de futebol, com a tecnologia e materiais de há quase 2000 anos atrás. A visita já foi feita com muita chuva, se dentro das galerias isso não era um problema, quando íamos às bancadas a situação já não era nada agradável, ainda para mais com um carrinho de bebé. O resto do dia foi sobre chuva, logo não deu para passear grande coisa. Acabámos por ir jantar ao Hard Rock, um local que comecei a apreciar após ter ido pela primeira vez a um Hard Rock quando fui a Veneza. Gosto daquele ambiente com boa música ambiente, as montras com guitarras, roupas, instrumentos de artistas que aprecio.


Último dia o objetivo era voltar ao Vaticano, e assistir a uma missa dada pelo Papa. Eu não sou religioso nem acredito em entidades divinas, mas para a Liliana e a mãe era algo que as realizaria. Bem, mais uma comparação, ver aquela missa publicitada como sendo dirigida pelo Papa, teria sido para mim o mesmo que ir ver um concerto dos Rolling Stones, e eles tocarem uma música introdutória, depois tocar uma banda de tributo e os Rolling Stones fecharem o concerto com uns refrões. Pois, foi o que aconteceu, o debilitadíssimo Papa disse uma parcas palavras no início e no fim e o resto da missa foi dirigida por outro padre. O que interessa foi que elas adoraram, se fosse eu teria-me sentido enganado com as espectativas defraudadas.

Contudo nem tudo poderia correr bem nesta viagem, tem de haver sempre uma peripécia para apimentar a viagem. Íamos visitar o Museu do Vaticano, e não se percebe bem porquê mas fecha aos domingos, talvez o dia que é mais propício para ter visitas. Mas esta não foi a peripécia, a peripécia foi quando abri a carteira em frente ao Museu do Vaticano e me apercebi que tinha perdido o cartão de Cidadão e a Carta de Condução...PÂNICO... A carta de condução nem era o mais importante, mas sem o Cartão de Cidadão não podia apanhar o voo de volta na madrugada seguinte. Telefonei logo para o Hard Rock que tinha sido o último sítio onde tinha aberto a carteira e nada, os cartões não estavam lá. Voltar apressadamente para o hotel, apesar da esperança ser nula porque não tinha aberto a carteira depois do Hard Rock por isso os cartões não tinham como cair. Enquanto caminhava para o hotel tentei ligar duas vezes para a embaixada portuguesa, mas para piorar a situação era domingo e ninguém atendia.

Chegado ao hotel, revirar o quarto e nada como esperava. A única coisa que podia fazer era ir a uma esquadra e tentar arranjar uma declaração que me possibilitasse apanhar o avião, e mesmo assim era um tiro no escuro. A caminho da esquadra a Liliana pergunta-me onde eu tinha aberto a carteira antes do Hard Rock. Tinha sido num café onde bebemos um chocolate quente enquanto nos abrigávamos da chuva. Era o próximo local a ir após a esquadra, mas a Liliana ligou logo para lá. Eles atenderam e não é que a sorte estava do meu lado, eles disseram logo se procurávamos por uns cartões com o meu nome quando a Liliana perguntou se não tinham visto os cartões. Voltar ao café e recuperar os cartões. Já chegava de aventuras, voltar ao hotel descansar e jantar pois tínhamos de acordar às 3h para ir para o aeroporto e voltar a casa.

quarta-feira, janeiro 29, 2025

Troféu de Oeiras - Queluz de Baixo

No passado fim de semana voltei ao troféu de Oeiras, à etapa de Queluz de Baixo. Esta é uma etapa que já a faço pela terceira vez e já tenho algum conhecimento da mesma. Dureza quase toda concentrada na parte final, com uma das piores subidas do troféu, a subida da fábrica da pólvora.

Tenho continuado a treinar por isso queria fazer um bom tempo, ou seja, algo perto do que normalmente faria. O arranque é sempre rápido nesta prova pois começa numa descida acentuada, mesmo que não consciente é um arranque rápido. Depois tem um falso plano, ligeiramente a subir, aí tentei pôr-me atrás de alguém grande para me poupar, visto que estava algum vento frontal. Voltar a descer bastante e pouco depois dos 4kms de prova começar a subir aquela infernal subida. A pior parte é entre os 4,5kms e os 5,3kms de prova, mesmo muita gente a andar o que não deixa de ser impressionante aquele nível ver pessoas nem a conseguirem fazer um pequeno trote.

Chegado o topo da subida fazer parte do falso plano outra vez mas agora a descer, subida curta de 300 metros mas dura e descer, descer, descer até à reta da meta. Pouco antes da reta da meta a descer sou ultrapassado por dois corredores. 


Mal começa a subida acelero para os tentar apanhar, um deles passei e nem dei hipótese de resposta, o outro acelerou quando me viu a ultrapassar o primeiro e conseguiu resistir, precisava de mais 20 metros a subir para o apanhar. Acabei no 16º lugar do meu escalão com o tempo de 32m01s, pouco mais de 20 segundos a mais que o ano passado, por isso fiquei satisfeito, senti-me bem ao longo de toda a prova, nunca senti que tivesse perto de rebentar, e o tempo final foi praticamente igual ao do ano passado.



segunda-feira, janeiro 27, 2025

E aí vão 19 anos

Feliz aniversário querido blog, sei que te devia dar mais carinho, sei que devia estar mais atento a ti, mas com esta idade já tens capacidade para andar por ti próprio e não dependeres tanto de mim. Isto seria o que diria a um jovem adulto de 19 anos, infelizmente para um blog o carinho e atenção tem de ser constante pois ele é uma extensão de nós próprios.

Continuo a atrasar um pouco a publicação dos meus posts, no entanto tenho conseguido estar de pedra e cal e continuo a não deixar cair o blog. Primeiro porque me dá prazer escrever e mais importante que isso tudo dá-me muito prazer recordar, e o que escrevo aqui são as minhas memórias, as minhas vivências. E enquanto sentir isto este blog continuará bem vivo a contar a Minha Visão do Mundo.

quarta-feira, janeiro 08, 2025

São Silvestre da Amadora

Mais um ano e a tradição cumpriu-se, última prova do ano é sinónimo de São Silvestre da Amadora. O objetivo para este ano era simplesmente conseguir fazer abaixo de 45min, de modo a ser elegível para a caixa sub45 nas próximas provas de 10kms. Apesar de andar a treinar mais regularmente no último mês, a última prova que tinha feito de 10km tinha sido uma desgraça, onde tinha demorado mais de 50 minutos, por isso a minha confiança estava moderada.

Saí a um ritmo forte mas confortável e ao fim do primeiro quilómetro estava com 4m10s, tendo em consideração que metade da subida estava feita, o tempo era ótimo. Segundo quilómetro a 4min36s e a subida estava toda feita, apesar do segundo quilómetro ter sido bem mais lento a subida também é mais agressiva e eu sentia-me bem, era apertar agora na parte mais fácil. Cheguei a meio da prova com cerca de 21m50s, faltando só uma parte dura, a subida dos comando, tinha uma boa margem para acabar abaixo dos 45min.

A subida dos comandos foi feita a um ritmo bom para a sua dureza, ultrapassando vários corredores. O meu maior pecado nesta prova foi a seguir à subida dos comandos, naquele percurso que é até ligeiramente a descer até ao centro da Amadora quando se apanha a subida da linha do comboio, nunca consegui impor um ritmo forte e sofri para não ser ultrapassado por mais corredores. Aquele 7º quilómetro deveria ter sido feito quase a 4min/km e demorei 4m27s, aqui perdi alguns segundos pouco justificáveis.

Após a subida do comboio, voltei a conseguir manter um bom ritmo até ao final, quase sempre a descer e consegui soltar-me e ir a um bom ritmo até ao final. No final ainda forcei um bocadinho de modo a acabar abaixo dos 44min. Esta prova comprovou que estou a conseguir melhorar o meu ritmo apesar de só ter voltado a treinar melhor há pouco tempo, mas acredito que ainda vou conseguir melhorar bastante. Se algum dia vou voltar a fazer os 10km abaixo dos 40min, acho difícil, ou pelo menos requererá muito mais treino, mas ainda tenho muito para melhorar.




terça-feira, dezembro 31, 2024

Retrospectiva 2024

Mais um ano passou e muita coisa aconteceu por aqui, vamos lá rapidamente a uma retrospectiva do que se passou durante este ano. Este foi um ano muito importante pois ocorreu um acontecimento muito importante, a família aumentou, mas vejamos todos os pontos importantes:

E agora é tempo de descansar pois daqui a umas horas tenho o meu tradicional fim de ano, a corrida São Silvestre da Amadora. Até para o ano...

Troféu de Oeiras - Cruz Quebrada

Última prova do ano do Troféu de Oeiras, uma das etapas mais fácil do troféu com um percurso muito mais plano que o habitual. Após um breve aquecimento, arranquei um pouco mais atrás do que o normal, como tenho estado com um ritmo mais baixo não queria incomodar ninguém. No entanto acabei eu por ser incomodado, tendo de fazer slalons por diversos corredores durante o primeiro quilómetro. 


Depois de conseguir começar a correr a um ritmo constante até me senti bem, aparentemente o treino que tinha começado a ser mais regular e metódico desde há 3 semanas atrás estava a ter algum efeito. Na única subida longa do percurso já parecia o velho Tiago, consegui ultrapassar vários corredores não tendo sido ultrapassado por ninguém. Curta descida e voltar a subir ligeiramente, desta vez já custou mais, mas mesmo assim não fui ultrapassado por ninguém. 

Parte mais rápida do percurso, nessa altura apanhei um senhor que nada comigo algumas vezes e fomos a puxar um pelo outro. Antes da reta final há uma pequena descida onde ele acelerou e não o consegui seguir. Guardei alguma energia para a reta final onde ainda consegui ultrapassar 3 corredores. Foi uma prova onde me voltei a sentir muito bem e à vontade, apesar de ter feito 32m10s, mais 38s que o ano passado as sensações foram boas, no ano passado estava em queda na minha forma física, neste momento sinto que estou a melhorar e pouco a pouco voltarei à minha melhor forma. Depois ainda deu tempo para acompanhar a Liliana na prova dela com a nossa filhota, mais uma bela etapa do troféu de Oeiras em família.


sexta-feira, dezembro 06, 2024

Troféu de Oeiras - Milha de Queijas

Esta foi a primeira vez que fiz este percurso no Troféu de Oeiras, e foi a primeira vez também que fiz uma prova de distância tão curta. Na semana antes da prova fiz um treino em que fiz duas séries com a distância de uma milha para ver mais ou menos quanto tempo demoraria. Na primeira fiz 6m40s e na segunda já com o cansaço acumulado 6m50s. Era um mau tempo mas acreditava que em prova conseguiria fazer menos de 6m30s. Se fizesse abaixo deste tempo já me daria por feliz.

No dia antes da prova comecei a sentir-me mal, totalmente entupido, com dificuldades em respirar e mal disposto, pelo quase não comi no dia antes e na noite antes da prova mal dormi por me custar a respirar. Bem, iria dar o meu melhor, numa distância tão curta é cerrar os dentes e aguentar o sofrimento. Saí ao máximo que consegui, e passado 200 metros consegui estabilizar num ritmo constante. Conforme dou a volta a estrada inclina ligeiramente e foi na altura que me senti pior. Tinha de aguentar as pernas dormentes e o coração a bater descontroladamente. Até ao final foi sofre para não baixar muito o ritmo, na reta da meta ainda fui ultrapassado por outro corredor, mas já ia no meu limite por isso não consegui dar aquele pico final que normalmente dou. Tempo final de 5m56s muito bom, mesmo tendo em consideração que a prova não tinha exatamente a distância da milha mas sim a rondar os 1550m. Mesmo que fosse a distância da milha teria feito à volta de 6m05s-6m10s, o que teria sido bem melhor do que nos treinos. Com uma média de 3m50s/km não foi mau, apesar de ter terminado só no 24º lugar no meu escalão entre 48 corredores, estou no caminho certo para recuperar a minha forma.