Os pais voltaram à escola, desta vez não foram as crianças a representar mas sim os pais. Inicialmente eu nem integrava o conjunto de actores da peça, mas ao longo dos ensaios começaram a faltar pessoas e eu como estava presente para cuidar do Francisco, acabei por ser "obrigado" a entrar no elenco do teatro. Devo dizer que ao princípio nem estava assim tão entusiasmado, pensei que iría ter imenso trabalho e que não tinha disponibilidade para dar um contributo que acrescentasse valor. Comecei a ficar mais convencido quando fiquei com o papel do mau da peça, era um papel curto que não precisava de memorizar muitas falas, sim tenho problemas de memória, e era um papel com uma dinâmica intensa em que podia hiperbolizar a intrepretação.
No decorrer dos ensaio acabei por me divertir imenso, os ensaios não eram simplesmente ensaios, eram convívios entre os os pais e no final disto tudo é o que levo de melhor, um novo grupo de verdadeiros amigos que agora se junta, não só por causa dos filhos, para brincarem uns com os outros, mas porque nós próprios também nos damos muito bem e passamos momentos muito divertidos.
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