Estou de volta a casa depois de uma semana memorável a bordo do Allure of the Seas, no percurso Western Mediterranean Cruise. Para os meus amigos que diziam que cruzeiros é coisas para velhos a única coisa que posso dizer é - experimentem - depois então voltamos a falar. Sim tem velhos, mas também tem crianças, tem pretos, tem chineses, tem pessoas de cadeira de rodas, tem muçulmanos, tem pessoas bonitas, tem pessoas feias, tem pessoas super interessantes, tem idiotas arrogantes, tem de tudo. Por acaso uma das coisas que me surpreendeu foi não haver nenhum padrão, é muito multi-cultural, há muita cultura diferente para assimilar.
Se tivesse de definir um cruzeiro seria, "Resourt de luxo no qual cada vez que acordas tens à tua porta um sítio diferente para visitar". Às vezes até me parecia algo criminoso o luxo, todos os recursos e mordomias que tinha à disposição, com tantos problemas e carências que o Mundo tem, aquele era um mundinho à parte em que fui um privilegiado durante uma semana de o poder desfrutar. E os fabulosos espectáculos diários que pude assistir, excelentes cantores, dançarinos, músicos, acrobatas, atletas, que a cada show montavam uma experiência única. Certamente irei repetir a experiência e voltarei a fazer outro cruzeiro.
Mas nem tudo são maravilhas, 1 semana parece que me fez regredir 1 ano na minha forma física, comer da maneira que andei a comer só podia dar nisto. No último dia de cruzeiro fui correr para a pista de tartan, há muito tempo que não me custava tanto fazer 10 kms a correr, senti-me pesado, lento, demasiado em esforço para a velocidade que estava a conseguir manter.
Das paragens que o cruzeiro fez e cidades que visitei ainda hei-de de falar mais em detalhe em posts futuros, porque há muita coisa para falar para ser só num único post. Além dos sítios que conheci, o que fica de muito importante são as pessoas que conheci e o prazer que tive de aprender e de ouvir as experiências de vida dessas pessoas.
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