quarta-feira, agosto 01, 2007

Portugal verga-se para a Microsoft

Ao ler alguns blogs hoje de manhã apercebi-me que o formato OOXML tinha sido aprovado por Portugal, para quem não sabe o OOXML pretende ser um standard, criado pela Microsoft que não é interoperável com outras plataformas.

Ao ver as entidades que votaram a favor do OOXML três despertaram a minha atenção: Câmara Municipal de Cascais, por ser o sítio onde moro (mas que raio percebe uma câmara de informática? Pensava que a sua especialidade era sugar dinheiro dos contribuíntes...); Safira, os meus antigos patrões, ok que são Microsoft partners mas eu pensava que tinham uma visão mais informática e menos política; finalmente ViaTecla, que é a empresa onde estou a trabalhar agora em parceria com a empresa que represento.

Acho que o problema base das pessoas que votaram a favor é não terem coragem para "bater de frente" com a Microsoft porque pode ser mau para o negócio, ou então não percebem mesmo nada de informática como as câmaras e assim pode ser que a Microsoft dê mais umas licenças gratuitas de software.

3 comentários:

Anónimo disse...

Concordo plenamente contigo mas se fosse teu patrão acho que não ia gostar muito da tua opinião. Ora bem, estamos em Portugal, certo? ;-)

Cumps,
PP

Mário Amorim Lopes disse...

IMHO, o que motivou os votos vergados é derivado de dois factos:

1) O Português ainda vêm a Microsoft com o exemplo a seguir;
2) Dinheiro/licenças de software por trás da secretária.

"Vitor, eu dou-te o voto e em troca recebo Windows Vista e Office 2007 de borla para a minha empresa, pode ser?"

Mal eles sabem que vão levar gato por lebre...

Tiago Sousa disse...

Paulo a Safira era a minha ex empresa logo não tenho nada que ter receio, a ViaTecla é parceira no projecto em que estou actualmente, logo também não lhes devo lealdade ideológica nenhuma. O OOXML teve o apoio das entidades porque as pessoas têm medo de dizer o que realmente pensam como eu fiz no meu post. Se algum dia um patrão meu não gostar da minha opinião só tenho de a argumentar e se ele tiver algum problema com isso que tome a sua decisão por enquanto trabalho não falta.