domingo, maio 01, 2022

Troféu de Oeiras - Tercena

Dois anos depois, finalmente voltei a competir no Troféu de Oeiras, e que saudades daquela sensação de corrida popular, sem mega organizações, sem formalismos, só pelo gosto da corrida. Muito bom voltar a rever o Sebastião, o meu antigo companheiro de treino, e o Rui, que foi o responsável pela minha "contratação" para a equipa Associação de moradores 18 de Maio.


Se há coisa que gosto nos percursos do Troféu de Oeiras é que não há percursos fáceis, e hoje foi mais um dia de montanha russa, acho que o único segmento plano era a recta da meta todo o restante percurso era um sobe e desce constante. Comecei bastante forte, os 3 primeiros quilómetros foram feitos a um ritmo até superior ao que normalmente deveria fazer, por isso quando entrei na subida que ia dar ao Nirvana Studio tive de acalmar o meu ímpeto e reformular um pouco o meu ritmo naquela subida e falto plano que se seguia. Esta foi a pior fase da corrida, após o quarto quilómetro seguia-se uma descida que deu para recuperar energias e preparar para o duro final que ai vinha. Subida ligeira até à fábrica da pólvora e a partir daí estava a parede da prova, ainda consegui ultrapassar alguns atletas nessa última subida. Pode parecer um mau ritmo de 4m45s/km, mas as inclinações dessa subida vão algumas vezes acima dos 10%. Acabar com 30 minutos, com uma média de 4m15s/km, tendo em consideração a altimetria da prova, até me dá algum alento para as próximas provas. Ainda consegui um 9º lugar no meu escalão o que deu para contribuir com alguns pontos para a equipa. Sensações melhores que há uma semana atrás, só gostaria de saber se num percurso plano voltaria a baixar de 4m/km, mas terei de esperar outro tipo de provas para testar isso.



Por fim, tenho de deixar uma palavra de apreço ao Gonçalo, à Inês e todos aqueles que com a sua dedicação e esforço, e sem nada pedirem em troca, organizam este pequeno clube, mas com o qual temos uma sensação de pertença a uma família. Até eu que não moro ao pé da maioria das pessoas, que não treino com eles e só os vejo nas provas, me sinto super bem acolhido e bem tratado como se convivesse com eles diariamente.

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