Já começa a ser uma tradição anual do mês de Agosto, a ida até à simpática vila de Vagos para o Vagos Metal Fest. Este ano o cartaz trazia 4 bandas que gostava de ouvir. À cabeça os Stratovarius que não podia perder, os Visions os Atlantis que tinha muita curiosidade, os Alestorm que achava que seria uma banda muito divertida de de ver ao vivo e finalmente gostava de rever Týr.
Devido ao alinhamento das bandas, os Týr tocavam num dia, os Alestorm noutro dia e no último dia tocavam os Visions of Atlantis e os Stratovarius. Infelizmente não conseguia despender tantos dias, por isso decidi ir ao último dia, por ser o dia que tocavam as bandas que mais queria ver e conseguia ver 2 bandas das que queria.
O que posso dizer do concerto dos Visions of Atlantis é que foi curto, soube a pouco. Apesar de ser uma banda já com alguns anos, o que acho é que devido a algumas indefinições, a constantes saídas e entradas de elementos, a banda ainda não se conseguiu afirmar devidamente. Isto levou a que fosse das bandas com menos tempo de actuação, sendo das primeiras bandas do dia a tocarem, ainda longe dos cabeça de cartaz. Para primeira vez que tocaram em Portugal foi um óptimo cartão de visita, fantástica actuação que espero que se repita brevemente com mais tempo de actuação.
Se os Visions of Atlantis tocaram pela primeira vez em Portugal, os Stratovarius já não tocavam por cá há 16 anos, e já nem esperava conseguir vê-los ao vivo. E como cabeças de cartaz tivemos um belo concerto, com uma setlist que me agradou imenso e com um tempo de actuação que já nos deixa satisfeitos. Achava que seria difícil ultrapassarem a satisfação que me deu o concerto dos Visions of Atlantis, mas os Stratovarius puxaram dos galões e mostraram que apesar da idade estão aí para as curvas. Músicas clássicas do panorama metal não faltaram ao concerto, Eagleheart, Shine in the Dark, Destiny, Black Diamon, Forever, The Kiss of Judas, Hunting High and Low e a música que mais gosto dos Stratovarius e que está na minha playlist de melhores músicas, a Unbreakable. Não sei se os voltarei a ver ao vivo, mas consegui ver uma vez, numa actuação que ficará na minha memória como dos melhores concertos que vi.
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