Pronto, agora já têm autorização para se reformarem, já os consegui ver ao vivo, consegui ter o privilégio de ver uma das bandas que vai ficar para a história. Devo dizer que fiquei impressionado com a moldura humana, quando me disseram que estava esgotado pensei que não ia encher tanto por razões de segurança, mas a Meo Arena estava totalmente a abarrotar, com uma multidão o mais diversificada que se possa imaginar, abrangendo diversas gerações, provando que não existe um público alvo para estes monstros da música.
Apesar da idade dos elementos dos Scorpions (já uns sessentões), e com quase 50 anos de carreira, a banda consegue dar um concerto electrizante, durante 2 horas, sem necessitar de guests para aquecer o público. Estes 'avôzinhos' mostram a alguns 'putos' como se consegue ter energia para dar um concerto desta dimensão.
O problema de ver um concerto com esta dimensão na Meo Arena é que ficamos um pouco longe do palco, contudo a forma energética e sempre comunicativa dos Scorpions não deixava morrer o concerto mesmo estando eu algo longe da acção, e o público também retribuiu sempre, não admira que Portugal seja um dos locais preferidos desta banda. Fiquei surpreendido com a qualidade vocal do Klaus Meine, não esperava que com a idade que já tem mantive-se o nível quase intacto que o notabilizou.
Em relação ao alinhamento do concerto eu já sabia mais ou menos o que esperar depois dos concertos de Madrid, calculava que não iria ser muito diferente. Gostava que tivessem cantado mais clássicos, um dos álbuns que gosto mais é o 'Pure Instinct' e nem uma musiquinha para amostra, o concerto foi mais centrado no album 'Sting In The Tail'. Mais uma vez há os rumores que esta é a última vez que passaram em Portugal numa tour, vamos lá ver se será realmente verdade ou ainda os vou conseguir ver ao vivo outra vez.
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