Este é aquele festival de verão que começa a estar na minha agenda anualmente, todos os anos tem conseguido apresentar bandas que eu quero ver ou rever. Este ano não foi exceção, com várias bandas que gostaria de ver, nomeadamente os Kamelot que são uma das bandas que sigo com mais atenção.
No primeiro dia tinha duas bandas que queria ver. Os primeiros foram os Axxis, uma banda que tem quase a minha idade, por isso já andam por cá há muito tempo. É daquelas bandas que oiço algumas músicas de vez em quando, não é daquelas bandas que siga com muita atenção mas gosto da música. Quanto ao concerto muito competente, e percebe-se o à vontade que têm em palco. Poço dizer que fiquei mais fã deles, e se conseguir gostava de os ver novamente ao vivo num concerto um pouco maior. A segunda banda do dia foram, para mim míticos Freedom Call. Míticos porque quando comecei a ouvir power metal, foi desde cedo uma das bandas que comecei a seguir. A única vez que os tinha visto ao vivo tinha sido quase há 7 anos e continuam com a mesma energia. As novas músicas têm claramente a musicalidade que os distingue e que os identifica com facilidade. Continua a ser uma banda de middle card no entanto é uma banda com a qual de identifico e sempre que possível os voltarei a ver.
No segundo dia mais duas bandas que queria ver, os Korpiklaani e os Kamelot. Ambas as bandas já era a terceira vez que as via ao vivo, mas começando pelos Korpiklaani, não é que o concerto tenha sido mau, mas foi a vez que menos gostei, talvez pela setlist, talvez porque comunicaram menos ou simplesmente não deram a energia que nas outras duas atuações deram. Deu para dançar, saltar, divertir-me com uma musicalidade mais de folclore, mas talvez tenha sido a desilusão do festival. Acho que o facto de não cantarem em inglês não ajuda, e se o restante falha essas falhas são mais notadas. Quanto aos Kamelot o que posso dizer é que mega concerto. Todos os concertos de Kamelot são um orgasmo musical, e era daquelas bandas que fazia vários quilómetros só para os ver. Boa música, boa apresentação, boa interação, boa teatralidade.
Último dia a única banda que conhecia alguma coisa eram os
Kissin' Dynamite, mas ia para o concerto sem grandes expectativas. O melhor elogio que posso fazer é que a seguir aos Kamelot foi o concerto que mais gostei do festival. Fiquei surpreendido pela positiva, tocaram as músicas que conhecia e mais umas quantas que não tinha ouvido ou pouco tinha ouvido, o que deu uma ótima
setlist. Um aspeto muito aos anos 80, com aqueles cabelos e
look à Bon Jovi, fizeram-me recuar no tempo tanto em aspeto visual como em musicalidade. Este festival está a crescer imenso, ao ponto de neste momento a ter de escolher prefiro o Milagre Metaleiro ao Vagos Metal Fest, vamos ver o cartaz do próximo ano, contudo se continuar nesta trajetória vai brevemente ser o melhor festival metal do país.