Retrospectiva 2022

Bolas que ano! Este ano foi uma verdadeira montanha russa de acontecimentos, a minha vida foi como posta dentro de uma daquelas máquinas de bolas do euromilhões, andou tudo a baralhar lá dentro e depois foram saindo novidades à minha vida. Logo nos primeiros dias do ano decidi separar-me com todas as mudanças que isso acarretaria. Já em Maio, e quando estava numa fase que não queria "aturar" ninguém, o destino prega-me uma rasteira e mete-me a Liliana à minha frente e pronto começo um novo relacionamento. Entretanto e como o Francisco estuda em Lisboa tinha de me mudar para mais perto da escola do Francisco, sendo que a Liliana já morava na Amadora, foi um pequeno passo para eu também de mudar para a Amadora, juntando o necessário de estar mais perto da escola do Francisco, com o agradável de passar a viver com a Liliana, por isso mais uma mudança forte na minha vida durante este ano. Sem mais demoras vamos lá aos acontecimentos mais marcantes de 2022.

• Fim do meu relacionamento com quase 18 anos;
• Fiquei com COVID, trazido pelo Francisco da escola;
• Saí do projecto Sky Store no qual trabalhava há quase 8 anos, passando para outra área dentro da Sky;
• São Silvestre da Amadora em Março devido ao COVID, que data estranha;
• Comemorar os 40 anos em Évora com o Francisco;
• Voltar a Londres, tendo ido 3 vezes a Londres no espaço de 3 meses;
• Primeira corrida do Francisco;
• No dia 1 de Maio, o dia em que vi a Liliana pela primeira vez em Tercena no trofeu de Oeiras;
• Dia 15 de Maio, troféu de Oeiras em Outurela, primeira vez que falei com a Liliana;
• Voltar a acampar com o Francisco em Vila Nova de Milfontes;
• Fazer novamente o Tróia-Sagres em cicloturismo (link 1, link 2, link 3);
• Ida ao VOA;
• Visita a Sociedade Central de Cerveja;
• Concerto dos Iron Maiden depois de 2 anos de adiamentos;
• Ida ao Jardim Zoológico;
• Festival de Verão - Milagre Metaleiro;
• Mudança para a Amadora;
• Voltar a mergulhar depois de ter mergulhado a última vez antes da pandemia;
• Fim-de-semana em Estremoz;
• Recomeçar a nadar, agora no CNA;
• Ida à Kidzania com o Francisco;
• Primeira vez a fazer a São Silvestre de Lisboa;

E agora para terminar o ano, e voltando à normalidade, vamos terminar o dia de hoje a correr a São Silvestre da Amadora, mas este ano com algumas novidades: já não preciso vir de Cascais para correr, agora a partida fica a pouco mais de 1km de minha casa; o Francisco vai participar pela primeira vez na São Silvestre; e eu pela primeira vez vou correr uma São Silvestre juntamente com a minha namorada.

Mudar bateria ao Garmin Fenix 5

Não é frequente ter de mudar a bateria de um relógio, normalmente isso é feito em telemóveis ou tablets, mas em relógios não é assim tão vulgar. Investiguei um pouco e vi alguns vídeos (vídeo 1, video 2) de como mudar a bateria do meu relógio, ainda antes de encomendar a bateria, para ver a dificuldade que seria mudar a bateria.

Uma coisa me intrigou e aborreceu em todos os vídeos que vi - Porque raio desmontavam o relógio pelo visor, tendo posteriormente a necessidade de desmontar todos os componentes para chegar à bateria que estava em último lugar mesmo nas traseiras do relógio? Porque não desmontar simplesmente pelas traseiras? - Depois de investigar um pouco mais a fundo apercebi-me que não era o único a achar isso muito estranho e dei com um site cujo autor tinha-se debatido com a mesma dúvida. E por isso decidiu desmontar o relógio pelas traseiras e trocar a bateria com esse método, explicando tudo de um modo muito simples de se perceber. Posso dizer que com uma simples chave de fendas e uma pinça substitui a bateria em cerca de 10 minutos. Não percebo porque complicam coisas que são mais fáceis.

Kidzania

Comecemos pela parte menos agradável, o preço. Não consigo perceber como a entrada para a Kidzania é superior por exemplo à entrada do Jardim zoológico de Lisboa, o preço é totalmente desproporcional, especialmente para adulto, eu paguei 10€ para estar uma tarde à espera do meu filho enquanto ele andava a saltitar e à espera entre actividades, não fiz nada a não ser esperar, não participei nas atividades, nada.

Uma coisa me agradou, foi o conceito de darem dinheiro às crianças para elas o gerirem, para perceberem que cada atividade tinha um custo, e que se queriam ganhar mais dinheiro teriam de "trabalhar" em algumas atividades. O primeiro sítio onde fomos, e o menos interessante, foi ao avião, nem eu nem o Francisco achámos piada nenhuma, e até acho que o desmotivou a andar de avião.

A seguir a isto fomos à procura de um sítio sem filas, pois já tínhamos esperado por algo que nem nos agradou. O primeiro sítio que encontrámos foi a fábrica de bolachas, onde as crianças aprendiam a forma como se fazem as bolachas e no final ainda traziam um saquinho com bolachas, apesar de não serem feitas na altura. Depois disso fomos à Pizza Hut onde o Francisco teve a hipótese de fazer a sua pizza e de a trazer depois de ir ao forno. Ele gostou desta porque ele normalmente já faz a pizza em casa comigo, por isso para ele foi bastante natural. Ao lado da Pizza Hut há o supermercado do Lidl, onde o Francisco primeiro foi cliente e andou a passear lá dentro como se estivesse às compras e depois foi trabalhar para a caixa, onde ganhou o seu primeiro dinheiro.

Mas o que o Francisco queria fazer era andar nos carrinhos, mas para isso teria de ir tirar a carta de condução primeiro. Estávamos há tanto tempo à espera para que acabasse a aula da carta, para o Francisco entrar na aula seguinte, que ele aproveitou ir fazer uma caça ao tesouro numa actividade mesmo ao lado da escola de condução, e como concluiu com sucesso recebeu mais algumas notas. Finalmente lá conseguiu ir à aula teórica para ter a carta de condução e assim conseguir o seu objectivo, andar nos carros.

Nesta altura já só faltava 1h para o parque fechar, fomos dar mais uma volta e o Francisco encontrou o salão de jogos. Ele foi lá para dentro e mais uma vez lá fiquei eu à espera dele à porta. Passados prai 30 minutos já farto de estar à espera dele fui lá dentro para o chamar. Ele saiu e quando íamos embora lá vem uma senhora com uma mão cheia de dinheiro, a dizer que ele se tinha esquecido do dinheiro. Eu pensei, mas sou eu que tenho o dinheiro dele! Afinal aquilo era o dinheiro que ele tinha ganho a jogar! Tinha feito mais dinheiro a jogar do que o dinheiro inicial com o qual tinha entrado no parque! Tenho de afastar este miúdo dos casinos!

Para finalizar fomos ao McDonalds, onde o Francisco aprendeu a fazer um hambúrguer no pão, e no final lá veio todo contente a comer o hambúrguer feito por si. Para o Francisco foi uma experiência engraçada que ele gostou bastante, contudo com o preço que paguei acho que poderia ir a outro sítio onde se iría divertir mais por um preço mais baixo.

São Silvestre Lisboa 2022

Foi a primeira vez que participei da São Silvestre de Lisboa, nunca me apeteceu muito ir de Cascais para fazer a São Silvestre de Lisboa, mas agora que estou a morar na Amadora são menos de 15 minutos de comboio e estou mesmo ao pé da partida da prova, por isso a logística é muito simples. Não tenho andado assim a treinar tanto quanto isso, portanto as expectativas não iam assim muito altas algo abaixo dos 43 minutos já seria bom.

A temperatura estava muito agradável para correr e sem vento as condições estavam perfeitas para fazer uma boa corrida. Arranquei lá na frente, sem grandes atropelamentos, e passados poucos metros passo pela Rosa Mota, é sempre uma inspiração ver uma senhora daquela idade ainda a correr ao ritmo que corre, é impressionante. Quando terminei o primeiro quilómetro em 3m29s pensei - "Ui estás mesmo a exagerar vais pagar tão caro isto!" - bem pensado, bem feito, a prova até correria bem, se tivesse só 3 quilómetros. Depois do terceiro quilómetro comecei a sentir imensas dores por baixo do diafragma, imensa dificuldade em respirar e tive de acalmar o ritmo. Os 3 quilómetros seguintes foram para esquecer, aquela sensação de estar a andar para trás a ser ultrapassado por toda a gente.

Quando começamos a subir a Rua dos Fanqueiros foi quando comecei outra vez a estabilizar a nível de não ser ultrapassado, mas não foi por estar a recuperar, simplesmente é porque naturalmente subo bem, por isso se estivesse bem era altura de começar a recuperar lugares. Mesmo na entrada da Avenida da Liberdade, quando tinha a meta do ouro lado da estrada, passa por mim a bandeira dos 4min/km, sabia ali que ou seguia com a bandeira ou o meu tempo seria superior a 40 minutos no final. Mas estava exausto, tive de pôr o meu ritmo e tentar perder o mínimo de tempo possível na subida e depois recuperar o possível na descida. E assim foi, sofre a subir, sofre a descer para recuperar. No final o tempo foi um pouco abaixo dos 41 minutos, o que com a minha falta de treino posso considerar espetacular, mas devo confessar que até entrar na subida da Avenida da Liberdade tive a esperança de fazer novamente os 10kms abaixo dos 40 minutos.