quarta-feira, janeiro 02, 2019

S.Silvestre Amadora 2018

Acabar o ano como sempre, e como é bom, porque não? S. Silvestre da Amadora, a corrida de estrada que mais gosto de fazer devido ao magnífico público da Amadora. Esta corrida tem crescido imenso a nível de participantes nos últimos anos, principalmente depois de começar a ter a imagem da HMS, o que tornou a corrida muito mais comercial, muito mais um negócio, que é o que me tem desagradado mais na corrida. E de ano para ano as partidas estão mais confusas, ao ponto de já não fazer qualquer sentido não ter blocos de partida, numa estrada estreita e com quase 1600 pessoas. As partidas estão caóticas, misturar pessoas que fazem 1h ou mais de prova, com pessoas que como eu tentam chegar abaixo dos 40 minutos de prova, é só parvo, estorvam os mais rápidos e incomodam os mais lentos. Vendo os resultados era tão fácil, com blocos sub-45min tínhamos sensivelmente 400 pessoas, sub-55min mais 600 pessoas e o resto que seriam mais 600 pessoas, e melhoraria imenso a confusão inicial.

Quanto à corrida sei que manter o ritmo é impossível, há muita subida e descida, é muito difícil perceber se estamos no ritmo certo para o nosso objectivo. A melhor referência são os 5km que ia com sensivelmente o mesmo tempo do ano passado, quando fiz 40m30s, logo ali sabia que ia ser muito difícil baixar dos 40 minutos. A temida subida dos comandos para mim nem é a parte mais complicada da corrida e passei com alguma tranquilidade passado alguns atletas inclusivamente. Para mim por exemplo custa-me mais manter o ritmo no plano, e foi o que aconteceu a seguir à subida dos comandos, onde senti claramente que não estava a conseguir impor um ritmo suficientemente forte para seguir com os corredores à minha volta. Tentei aproveitar ao máximo aqueles 2 quilómetros finais sempre a descer, pensava que estava mais perto dos 40 minutos do que efectivamente estava e estava a dar tudo por tudo. No final fiz 40min45s, mais 15 segundos que no ano passado, foi um bom tempo de qualquer maneira. Este ano lá para o final, terei outra hipótese de baixar dos 40 minutos, algo que só consegui em 2015, e num percurso que era ligeiramente mais fácil.


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