Este post surge da sequência do que li neste blog e do que vi na reportagem "Geração à rasca" que deu ontem no jornal da noite da SIC. Felizmente para mim não me revejo nos jovem que foram apresentados na reportagem, tenho um emprego estável, comecei a trabalhar antes de acabar o curso, foi-me concedido crédito habitação e todos os meses recebo pelo menos um contacto com propostas de trabalho.
A única coisa naquela reportagem ao qual me consegui colar foi o discurso do presidente do IST em que dizia que todos os alunos do IST tinham empregabilidade garantida, e que se formassem mais o mercado absorvia porque há muitas necessidades na área da engenharia tecnológica. Apesar de me ter formado no ISEL este discurso assenta-me que nem uma luva, todos os meus colegas que terminaram o curso tiveram entrada fácil do mercado de trabalho e não sofrem dos problemas da "Geração à rasca".
Mas nada acontece por acaso, na altura em que estudava entravam todos os anos 150 novos alunos e por ano terminavam o curso 20-25 alunos. O que acontecia aos restantes? Uma pequena parte fazia só o bacharelato, mas a esmagadora maioria desistia do curso menos de 1 ano depois de começar, acabando por ir para cursos mais fáceis de concluir.
Numa sociedade cada vez mais competitiva ter curso superior de "armas medievais" ou "comunicação por sinais de fumo", nos quais se consegue entra com médias negativas, é normal que não dê garantias nenhumas de emprego, porque licenciados hoje em dia há centenas de milhar.
A única coisa naquela reportagem ao qual me consegui colar foi o discurso do presidente do IST em que dizia que todos os alunos do IST tinham empregabilidade garantida, e que se formassem mais o mercado absorvia porque há muitas necessidades na área da engenharia tecnológica. Apesar de me ter formado no ISEL este discurso assenta-me que nem uma luva, todos os meus colegas que terminaram o curso tiveram entrada fácil do mercado de trabalho e não sofrem dos problemas da "Geração à rasca".
Mas nada acontece por acaso, na altura em que estudava entravam todos os anos 150 novos alunos e por ano terminavam o curso 20-25 alunos. O que acontecia aos restantes? Uma pequena parte fazia só o bacharelato, mas a esmagadora maioria desistia do curso menos de 1 ano depois de começar, acabando por ir para cursos mais fáceis de concluir.
Numa sociedade cada vez mais competitiva ter curso superior de "armas medievais" ou "comunicação por sinais de fumo", nos quais se consegue entra com médias negativas, é normal que não dê garantias nenhumas de emprego, porque licenciados hoje em dia há centenas de milhar.
Felizmente consigo me rever na tua situação também. Li ambos os posts (o Teu e o do Blog Polémicas) e realmente estou de acordo contigo.
ResponderEliminarMuitos jovens hoje em dia começam por querer cursos fáceis e que tenham grande saída. Tal tipo de coisas não existe. O Exemplo de engenharia informática é o melhor que posso dar (porque conheço). É um curso muito difícil, onde muito poucas pessoas acabam, e são raras as que o acabam no tempo correcto.
Dito isto, acho que a culpa de não estarem empregados é dos próprios jovens que se encostam à sombra da bananeira e procuram facilidade, em vez de se esforçarem por ter algo concreto, como um BOM curso superior que garanta emprego e estabilidade.
A expressão Geração à Rasca é muito gira! :)
ResponderEliminarE nem falaste nos cursos que só dão para o tacho de professor e nada mais. Tipo cursos de Filosofias e tal. E agora como o estado começa a dar machadadas no ensino, nem esses já têm para onde se virar.