domingo, agosto 25, 2024

Evil Live

Quando o Jorge me liga a dizer que tem um bilhete a mais para o Evil Live, se eu queria ir com ele, qual poderia ser a minha resposta? Mas claro que sim, ainda por cima o bilhete era para a zona VIP, que poderia pedir mais. O prato principal do dia seriam os Megadeth, encabeçada pelo lendário Dave Mustaine, no entanto antes disso ainda havia muita coisa para ouvir. 

A primeira banda que ouvimos foram os Electric Callboy, que era a banda que o Jorge queria ir ouvir. Adiantando-me um pouco devo dizer que ao final do dia foi também a banda que mais me divertiu. Os Electric Callboy são uma banda peculiar, e normalmente agrada-me a mistura do estilo Metal com outros estilos, e é isso exatamente o que eles fazem, misturam metal com o pop/techno. Toda a atuação foi divertida, desde as letras das músicas, presença em palco, tudo para nos fazer saltar, rir e passar um bom momento. 

De seguida foram os Suicidal Tendencies, que vou admitir não conhecer bem a discografia. Mas durante o concerto uma coisa chamou-me a atenção, a banda é essencialmente composta por elementos com alguma idade, com a exceção do baixista. Mas isto chamou-me a atenção porque o baixista se destacava, que energia, que dinâmica, era ele que dava vida à banda. Fui logo pesquisar quem ele era, e não é que para meu espanto ele é filho do Robert Trujillo, baixista dos Metallica, os genes estão lá todos e quem sabe melhorados, muito boa prestação a levar a banda às costa no que toca a dinâmica. 

Estava na altura dos cabeça de cartaz do dia os Megadeth. Não é que eu seja um mega fã deles, no entanto são uma das bandas lendárias que abriram o caminho a muitas das atuais bandas. E eles sabem o que fazem, uma atuação cheia de musicalidade, de temas míticos, de música muito bem apresentada. Infelizmente nota-se muito os problemas vocais do Dave Mustaine, mas para quem esteve em risco de não voltar a cantar diria que é aproveitar enquanto pode, porque duvido que consiga atuar durante muito tempo. Ficou-me no ouvido a música Symphony of Destruction, que para mim quando me falarem de Megadeth esta é a música que me virá à cabeça. 


Para finalizar a noite outra banda praticamente desconhecida para mim, os Avenged Sevenfold. A única música que conhecia deles era o Hail to the King, que tem uma entrada que gosto bastante, especialmente a parte da guitarra. Foi fixe para conhecer um pouco mais da banda, não seria uma banda que pagasse para ir ver propositadamente mas gostei do espetáculo. Uma coisa aprecio muito nos concertos que vou ver, um concerto não é só música é tudo o que o rodeia também, e no caso dos Avenged Sevenfold gostei da apresentação das luzes e de um detalhe delicioso, as imagens projetadas nos écrans eram transformadas no momento de modo a que os músicos tivessem outra aparência, como hologramas colocados em cima deles.



Apesar de não ter estado presente nenhuma daquelas bandas que eu diga - "Não posso perder este concerto." - acabei por gostar e ter valido muito a pena ir ver os espetáculos. Muito obrigado Jorge pelo convite.