O melhor que posso dizer da cidade é que facilmente me via a viver lá, está bem que segundo me disseram apanhei os melhores dias do ano a nível meteorológico, e o mau tempo é o meu principal problema com o Reino Unido, mas fiquei realmente enamorado pela cidade.
Os dois primeiros dias foi em trabalho, finalmente após quase 4 anos a trabalhar na Sky, fui conhecer o campus da Sky perto de Londres. Fiquei totalmente espantado com a dimensão e organização. Logo para começar há autocarros, gratuitos para trabalhadores da Sky, que vão constantemente entre as estações de metro mais próximas e o campus da Sky. Os refeitórios e restaurantes são óptimos e com comida a preços bastante reduzidos, os edifícios são super bem organizados e os mais recentes são bastante bonitos. Podemos ver as gravações e noticiários que estão a ser gravados no momento, temos um cinema, mais uma vez gratuito, ginásio a baixo preço, estacionamento enorme para bicicletas, sim em Londres a bicicleta é um verdadeiro meio de transporte. Apesar do mau tempo habitual há imensas pessoas a andar de bicicleta a qualquer hora do dia, quando oiço que é estupidez fazer ciclovias em Lisboa só me apetece chamar a essas pessoas de estúpidos e ignorantes, sim Lisboa é muito mais acidentada e daí? Londres, assim como a maioria das capitais e países por essa Europa fora, são muito piores a nível de meteorologia e não é por isso que a bicicleta não é um meio de transporte largamente usado e respeitado.
Na 6ª feira ao final da tarde fui para o Hotel onde ia passar o fim-de-semana perto da Tower of London. Já tinha combinado com o Nuno que iríamos correr em Londres, então aproveitámos para ir conhecer o Victoria Park, que de outra maneira não iríamos ter tempo de conhecer. Talvez a coisa que me deixou mais mal impressionado em Londres foram os barcos-barracas atracados na ribeira do parque, isso e os sacos de lixo espalhados pelos passeios à espera de serem recolhidos. A história do pessoal se juntar na 6ª feira a tarde depois do trabalho nos pubs, não é história, é a mais pura das verdades, conforme íamos a correr os passeios frente aos pubs estavam totalmente apinhados de pessoal. Nessa noite fomos jantar perto de Leicester Square e como já que estávamos ali fomos à loja dos M&M. Só entrar lá é uma overdose de chocolate devido ao maravilhoso cheiro, é giro de conhecer mas um conselho, quem quiser comprara M&M compre no aeroporto, é metade do preço.
Mas no sábado é que foi, era o dia que tínhamos inteiro por nossa conta para conhecer o máximo que conseguíssemos, andámos cerca de 25kms mas valeu a pena. Começámos por ir à Tower Bridge (não tenho a certeza mas creio que foi a única ponte que sobreviveu à segunda guerra mundial), passagem pela Tower of London e pelo Tower Hill Memorial, onde há uma homenagem a todos os tripulantes de marinha mercantil que sucumbiram durante a segunda guerra mundial, aliás há imensos sítios de Londres onde se percebe o impacto que a guerra teve sobre a cidade, desde memoriais até a faixadas que se percebe que foram atingidas por tiros.
Apanhámos o metro para perto do London Eye, passámos a ponte em direcção ao Big Ben (que pena estar neste momento em reparações), vimos a Abadia de Westminster, passámos à entrada da Downing Street e seguimos por St James Park em direcção ao Palácio de Buckingham. Subimos Hyde Park, onde fizemos uma pequena pausa junto ao lago para descansar os pés e pernas, passámos junto ao memorial da princesa Diana e fomos ver o Science Museum. Uma curiosidade dos locais culturais em Londres é que ou têm entradas extremamente caras ou então são à borla e simplesmente pedem um donativo à entrada, o Science Museum é um desses casos.
Mesmo ao lado do Science Museum está o Natural History Museum, que era o sítio que tanto eu como o Nuno mais queríamos conhecer em Londres, mas estava uma fila interminável, talvez por também ser gratuito e ser sábado. Então decidimos que no dia seguinte o museu abria às 10h e nós estaríamos lá meia hora antes. Como já era um bocado tarde fomos almoçar a um Five Guys ali ao pé. A seguir ao almoço não havia descanso, fomos de metro até ao Madame Tussauds, onde não íamos entrar mas queríamos passar por lá, fomos ao Regent's Park e seguimos em direcção a Leicester Square onde o Nuno queria ir à loja da Lego. Pelo meio e por engano ainda passámos pela China Town de Londres, e eu a pensar que só havia bairros de indianos, afinal também há um sítio de grande concentração de chineses. Apesar da comunidade indiana ser mesmo enorme em Londres, e que sotaque difícil de entender eles têm, a cidade é muito pluricultural onde nos cruzamos com facilidade com pessoas de diversos países.
Depois disso descemos em direcção ao rio onde ainda visitámos a National Gallery, mais uma vez a entrada era um donativo. Devo de admitir a minha ignorância em relação a pinturas, aquilo era tudo extremamente bonito, mas não percebia nada, nem conhecia grande parte dos pintores, até que chegou a um ponto que disse ao Nuno que já estava farto de ver quadros. Passámos então por Trafalgar Square e apanhámos o metro para o hotel, estávamos tão moídos que decidimos ir descansar a ver um filme até à hora do jantar. Arranjar um restaurante para jantar foi um desafio, sábado à noite pensava eu que seria outra noite de pubs cheios mas não, é sim de restaurantes cheios, sem reserva foi uma sorte termos mesa para jantar.
No dia seguinte saímos de malas e bagagens directos para o Natural History Museum Ao contrário dos dias anteriores, no domingo estava a chuviscar e ainda estivemos uns 40 minutos à espera junto à porta de entrada, contudo valeu a pena a espera, primeiro porque fomos os primeiros da fila e passados poucos minutos de lá chegarmos estava formada uma fila enorme, e depois porque o museu vale mesmo a pena ser visitado. Grande parte da exposição é centrada na geologia, pedras, vulcanismo, terramotos, etc. Contudo a parte que mais gostei foram os esqueletos de dinossauros e animais pré históricos. Depois de uma manhã inteira no museu fomos directos ao aeroporto, já não havia tempo para mais, mas Londres é um sítio a voltar, adorei a cidade e ficou ainda tanto por ver.
Mesmo ao lado do Science Museum está o Natural History Museum, que era o sítio que tanto eu como o Nuno mais queríamos conhecer em Londres, mas estava uma fila interminável, talvez por também ser gratuito e ser sábado. Então decidimos que no dia seguinte o museu abria às 10h e nós estaríamos lá meia hora antes. Como já era um bocado tarde fomos almoçar a um Five Guys ali ao pé. A seguir ao almoço não havia descanso, fomos de metro até ao Madame Tussauds, onde não íamos entrar mas queríamos passar por lá, fomos ao Regent's Park e seguimos em direcção a Leicester Square onde o Nuno queria ir à loja da Lego. Pelo meio e por engano ainda passámos pela China Town de Londres, e eu a pensar que só havia bairros de indianos, afinal também há um sítio de grande concentração de chineses. Apesar da comunidade indiana ser mesmo enorme em Londres, e que sotaque difícil de entender eles têm, a cidade é muito pluricultural onde nos cruzamos com facilidade com pessoas de diversos países.
Depois disso descemos em direcção ao rio onde ainda visitámos a National Gallery, mais uma vez a entrada era um donativo. Devo de admitir a minha ignorância em relação a pinturas, aquilo era tudo extremamente bonito, mas não percebia nada, nem conhecia grande parte dos pintores, até que chegou a um ponto que disse ao Nuno que já estava farto de ver quadros. Passámos então por Trafalgar Square e apanhámos o metro para o hotel, estávamos tão moídos que decidimos ir descansar a ver um filme até à hora do jantar. Arranjar um restaurante para jantar foi um desafio, sábado à noite pensava eu que seria outra noite de pubs cheios mas não, é sim de restaurantes cheios, sem reserva foi uma sorte termos mesa para jantar.
No dia seguinte saímos de malas e bagagens directos para o Natural History Museum Ao contrário dos dias anteriores, no domingo estava a chuviscar e ainda estivemos uns 40 minutos à espera junto à porta de entrada, contudo valeu a pena a espera, primeiro porque fomos os primeiros da fila e passados poucos minutos de lá chegarmos estava formada uma fila enorme, e depois porque o museu vale mesmo a pena ser visitado. Grande parte da exposição é centrada na geologia, pedras, vulcanismo, terramotos, etc. Contudo a parte que mais gostei foram os esqueletos de dinossauros e animais pré históricos. Depois de uma manhã inteira no museu fomos directos ao aeroporto, já não havia tempo para mais, mas Londres é um sítio a voltar, adorei a cidade e ficou ainda tanto por ver.