quarta-feira, dezembro 31, 2014

Retrospectiva de 2014

Mais um ano passou e está na altura de rever o que de mais importante se passou ao longo do ano aqui no estaminé.
  • O ano começou como depois acabou com concertos, o concerto da Tarja foi espectacular, a melhor voz que já ouvi ao vivo;
  • E como não podem ser só coisas boas, fui multado a andar de mota na berma, o que culminou no final do ano com 1 mês sem carta;
  • E a minha má fase continuou, depois de andar algum tempo com dores abdominais fui fazer uma colonoscopia onde descobri que tinha um pólipo, nada de muito grave mas a partir de agora tenho de acompanhar este problema;
  • Uma das minhas bandas de referência são os Scorpions, não sei se voltarão a tocar em Portugal, mas este ano consegui ir vê-los;
  • Apesar de alguns problemas físicos que tive este ano, foi o ano dos meus melhores resultados, o que parece um contra-senso. A época de triatlo começou em Alpiarça onde bati o meu record da distância sprint.
  • A seguir veio o triatlo do Estoril onde consegui pulverizar o meu record pessoal na distância olímpica.
  • Apesar de ser curta, a experiência do parapente foi algo engraçada;
  • Nascimento do meu sobrinho;
  • Criação da minha empresa e começar a trabalhar para a Sky, a melhor decisão profissional que tomei até agora (nem que fosse pelos bolos que vão aparecendo por cá e sou obrigado a comer);
  • Voltar a fazer o sempre belo percurso da Arrábida durante a noite é uma tradição que começou no ano de 2013 e continuou este ano;
  • Filmagem do anúncio da Coca-Cola onde ainda deu para conhecer o Futre;
  • Mais um record que não pensava bater tão cedo, surpreendentemente para mim baixei da barreira dos 40 minutos na distância de 10km
  • Mais uma tradição, o fim-de-semana com o pessoal com quem trabalhei na Viatecla, este ano fomos fazer aquaturismo;
  • Pela segunda vez no ano, bati o meu record numa distância sprint no triatlo de Oeiras;
  • A única prova de natação que faz parte do calendário anual é a Remada Musa, adoro o conceito, adoro o espírito da prova;
  • Estava a entrar na fase do ano onde ia ter os meus grandes desafios desportivos, a preparação estava a ser muito boa, com bons resultados, mas fui algo receoso até Caminha para o meu primeiro half ironman, apesar da dureza da prova senti-me bem e foi um óptimo fim-de-semana;
  • Três semanas depois veio a minha primeira ultra maratona, 43,5kms, 7horas, sempre a correr na areia num sofrimento pelo qual nunca tinha passado numa prova;
  • O fim-de-semana em Vale de Urso, ao pé do Fundão, foi outra tradição que começou o ano passado e este ano voltou-se a repetir;
  • Adorei experimentar squash, que desporto mais explosivo, correr e bater na bola como se não houvesse amanhã;
  • Em 2013 não houve, mas voltámos a recuperar as férias de 2012, uma semaninha ao pé de Armação de Pêra deu para recarregar as baterias;
  • Ainda houve o fim-de-semana do aniversário do Nuno, uma quinta alentejana, com o pessoal todo, viva a diversão.
  • Depois voltei a ter problemas físicos, uma pubalgia chata que ainda não passou na totalidade e não me deixou na altura terminar a maratona de Lisboa.
  • Mais uma tradição que voltou este ano, o estágio de Taekwondo;
  • E o ano começou como acabou, concertos, foram três concerto quase seguidos, OneRepublic, Epica e Sabaton;
  • E finalmente hoje para me despedir do ano tenho a S. Silvestre da Amadora ao final da tarde.
Até para o ano...

segunda-feira, dezembro 15, 2014

Sabaton - Hard Club

Foi uma autentica invasão viking o que se passou no Hard Club no Porto, sim, fui de propósito ao Porto ver um concerto, ainda por cima à mesma hora do Porto-Benfica, e não me arrependi mesmo nada.

A primeira banda a entrar em acção foram o Týr, ouvi a primeira vez quando soube que guests os Sabaton traziam, se aos primeiros acordes não me entusiasmei depois de ouvir algumas músicas achei que seria uma banda interessante. O concerto foi muito bom, gostei bastante e se voltarem cá, seja como guests ou como cabeças de cartaz vou tentar ir ver outra vez. Uma sonoridade bem nórdica a lembrar aqueles filmes épicos da época dos vikings, não fosse a banda oriunda das ilhas Faroé.



Seguiram-se os peculiares Korpiklaani com a sua sonoridade folk sustentada no acordeão e no violino. Era uma banda que já conhecia antes e que para mim tem um grande handicap, o facto de cantar quase todas as músicas em finlandês o que torna um bocado impossível acompanhar as músicas enquanto actuam. Tudo o resto é porreiro, aliás esta era uma banda que em algumas músicas até os levaria a tocar lá na terra da minha avó, uma música mais tradicional e bem disposta que deixou muita gente de sorriso nos lábios, a tal ponto que ainda deu para ensaiar o comboio (como se tivessem a tocar o "Apita o Comboio") pelo meio da sala praticamente esgotada. Se fazia questão de voltar a ouvir Týr, sim, se fazia questão de voltar a ouvir Korpiklaani, não, foi giro, gostei mas não é uma banda que tenha uma sonoridade que me entusiasme por aí além.



E estava na hora dos Sabaton. Tenho de começar por dizer que se eu tocasse  numa banda queria tocar todos os dias no Porto, não me lembro de ver ambiente tão caloroso para uma banda, e provavelmente este foi o concerto que vi em que houve uma melhor simbiose entre banda e público. A banda puxava pelo público, o público puxava pela banda, entre cada música o público a gritar em uníssono - "Sabaton...Sabaton...Sabaton" - como o vocalista disse em bom português, depois de perguntar a alguém do público, de arrepiar.



E pela primeira vez vi uma coisa, o alinhamento tinha algumas músicas definidas mas outras era o público que escolhia, tipo discos escolhidos, o vocalista perguntava entre a um leque de músicas qual seria a seguinte, e o público é que decidia a música seguinte. Momento alto da noite, o público começa a cantarolar do nada o "Swedish Pagans", o vocalista de boca aberta começa na brincadeira a dizer que aquela música não estava no alinhamento e por isso não a iam tocar, depois algumas brincandeiras entre os membros da banda aí veio o "Swedish Pagans".Gostava de ter o vídeo do concerto inteiro porque foi realmente épico, o chão a abanar com os saltos, a forte música bélica mas ao mesmo tempo muito agradável ao ouvido, um ambiente verdadeiramente fantástico.

segunda-feira, dezembro 01, 2014

Epica - Paradise Garage

Tenho de começar por dizer que Epica merecia um espaço bem maior que o Paradise Garage, apesar do excelente ambiente que aquele espaço proporciona, é ridiculamente pequeno para uma banda como Epica, reforçada ainda por cima com os guests de luxo como os DragonForce, que só por eles mereceriam um espaço maior que o Paradise Garage.

A primeira banda a actuar foram os Dagoba, não conhecia, ouvi só 1-2 músicas antes do concerto e não perdi nada, puro barulho indiscriminado, só serviram mesmo para aquecer o público com a boa presença de palco e não há muito mais a dizer.

De seguida DragonForce, estava bastante curioso para os ver ao vivo, aliás como já tinha visto Epica ao vivo este seria mesmo o prato principal para mim porque era a novidade. Sabia que não poderia esperar a 'pureza' musical das músicas que eles tocam nos álbuns, pois aquelas guitarradas são simplesmente insanas. Gostava mais do vocalista original, não sou muito de fazer comparações entre ex-elementos das bandas, mas neste caso acho que foi um decréscimo acentuado.

A cada música eram solos e solos de guitarra, masturbação guitarrista no seu máximo...até que houve uma quebra da electricidade e como o Herman Li disse - "Mas nós tocamos guitarra eléctrica, a falta de electricidade nem é um problema!" - bem, mas eles como banda experiente que são lá tiraram o coelho da cartola, o gajo que mais fica na sombra na banda, o baterista, começa a sacar um solo de bateria naqueles minutos que corrigiam o problema da falta de electricidade, muito bom nunca deixando o público 'morrer'. E para finalizar nada mais, nada menos que "Through the Fire and Flames", deixo aqui o vídeo que filmei, o som não é o melhor mas dá para ter uma ideia do que estes meninos são capazes de fazer ao vivo.


E estava na altura dos Epica depois de os ter visto há 2 anos atrás no Incrível Almadense já sabia mais ou menos o que esperar, mas eles surpreenderam-me, gostei muito mais deste concerto, mais energéticos, mais comunicativos e um excelente alinhamento. Apenas umas 4 músicas estavam repetidas entre os 2 concertos, por isso foi bom ouvi-los pela 2ª vez.

Mas esta era a noite dos solos de bateria, a meio do concerto o Ariën van Weesenbeek dirige-se ao público num português muito aceitável (com certeza as frases estavam ensaiadas) o que o deixou logo com o público na 'mão', e a seguir a isso vai para a bateria pois estava na altura de um brilhante solo. A seguir a isso ainda veio o que para mim foi o momento alto da noite com o Unchain Utopia, talvez a música que mais goste de Epica, se tivesse sido a última música do concerto teria sido o encerramento com chave de ouro.